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Capítulo 4

*Antes que comece, convido você para ler "Príncipe do Meu Destino"! Corre lá!  É um bagulho cheio dos paranauês (+18). Você vai entender que nem tudo é o que parece...

Capítulo 4

Sam

Era madrugada, quando alguém bateu enlouquecidamente na porta da minha casa. Levantei ainda sonolento, tombando em algo, praticamente tropeçando nos meus próprios pés. Não é hora para eles baterem na minha porta. Eu estava cansado e extremamente irritado. E não era por menos, tinha sido um dia cheio, ou melhor, uma noite cheia.

—Droga! — esbravejei, enquanto procurava uma camisa, mas não achei e segui mesmo assim, para atender a porta — já vou atender — gritei antes de abrir a porta. Quando abri a porta, me deparei com Alexya, com o rosto aflito — Ah! Não... — digo irritado — você só pode esta brincando com a minha cara. Além de me humilhar ainda vem tirar minha paz? — perguntei ríspido.

— Sam... — começou a falar, mas tinha algo errado em sua voz. Algo que me deixou de coração apertado na mesmo momento — seu pai... — ela não conseguiu terminar, porquê eu já estava olhando para o motivo do seu rosto aflito. Ao fundo, vi a ambulância, e me corpo todo tremeu com a sensação, de que algo ruim, tinha acabado de acontecer.

A minha raiva por ela, agora, não é importante. Não mais. Eu sentia que o meu pai não estava bem.

— Meu pai... — eu logo percebi o que estava acontecendo, e sai correndo, passando por ela, com todas as minhas forças para casa que ficava próxima a minha. Quando cheguei, vi minha mãe aos prantos, e logo o medo percorreu meu corpo novamente. Eu estava ofegante e atordoado. Minha mãe me viu e logo veio correndo na minha direção, e tudo que eu pude fazer, foi abraçar e acompanho-a em choro doloroso.

— Sam... — disse soluçando em meio às lágrimas — meu Jo... — mais soluços e gemidos de tristeza saem de dentro daquele ser tão adorável. Afaguei sua cabeça, e ao mesmo tempo vendo a imagem do corpo do meu pai sendo levado em uma maca por paramédicos.

Ainda com ela em meus braços, levei-a para sentar na cadeira, sempre ficava na varanda e fui falar com os paramédicos.

Ainda não estava acreditando no que aconteceu. Eu estava em choque e desolado, e minha mãe estava inconsolável.

— O senhor é o filho do senhor Otto? — perguntou uma mulher alta de traços fortes, que não me lembro direito de como ela era exatamente.

— Sim sou eu — respondo chorando ainda sem acreditar no que tinha acontecido — O que foi que aconteceu?

— Seu pai teve uma parada cardíaca — respondeu ela direto, e agradeci a Deus por isso — você vai precisar ser forte e cuidar dos documentos. Está bem? — não dava para acreditar que aquilo estava acontecendo com a minha família, e ainda mais com o meu pai.

Éramos apenas nós três, e agora não tínhamos mais o pilar principal, que sustentava a mim e a minha mãe.

— Tudo bem — respondo sem rumo nas minhas palavras. Olhei ao redor e vendo o senhor Drummond e Alexya de longe, com olhares preocupados. Eu não queria acreditar. Eu não podia crer no que estava acontecendo. O corpo já havia sido removido e, agora, eu tinha que cuidar da documentação. Observo minha mãe sentada na cadeira, triste, mesmo tendo parado de chorar. Atônica, sem esboçar qualquer emoção.

Recebi os documentos, mas antes ela me falou todos os procedimentos feitos no atendimento. Me explicou, que não havia mais nada a ser feito, quando chegaram. Meu pai já tinha entrado em óbito. Já era tarde.

Senhora Sardagna já havia levado minha mãe para dentro da casa, depois que ela entrou, eu cai de joelhos em um choro de agonia e sofrimento.

Não conseguia absorver tudo o que estava acontecendo. Passei as mãos no rosto e começando a dar tapas, na tentativa de acordar de um pesadelo. Aquilo só poderia um pesadelo com toda certeza, e eu queria acordar, mas não conseguia.

Um buraco enorme no meu peito começou a se formar, tirando um pedaço valioso do meu coração.

Meu pai.

No velório, minha mãe não falou e nem derramou, nenhuma lágrimas sequer. Estava em silêncio desde a noite que tudo aconteceu. Rose, minha tia, compareceu ao velório e o resto da família – os poucos membros existentes – acharam melhor, que minha mão ficasse com ela por uns tempos no litoral, para tranquilizá-la. Não concordei de início, mas pela primeira vez, depois horas, minha mãe falou e disse:

— Me deixe ir, meu filho — a sua voz era baixa e arrastada — deixe que eu sinta a dor de perder seu pai, sozinha — fechou os olhos espremendo-os com força — não quero ficar aqui nem mais por um segundo. Quero ficar um pouco só — eu poderia ter ficado magoado, mas ela perdeu alguém que era mais que um marido: era o seu melhor amigo.

— Desculpa mãe — minha voz tremeu — se eu...

— Tudo bem meu filho — me deu um sorriso fraco — eu sei que era para eu ficar do seu lado, mas não consigo. Você me faz lembrar o seu pai...

Já faziam mais de duas semanas que meu pai tinha partido. Eu sempre ligava para minha mãe, mas ela mau falava ao comigo. Minha tia Rose disse que iria levar ela ao um psicólogo, pois achava que ela estava entrando em uma grave depressão, depois da morte do meu pai.

Minha mãe era uma mulher cheia de vida, mas o que fazia seu sorriso espalhar pelo rosto era o meu pai, mesmo quando ele entrava na casa, sujando o piso, que ela havia acabado de limpar.

Eu não tinha um ombro amigo para chorar e nem a minha mãe por perto, por isso, sempre me pegava chorando pelos cantos. Não tive tempo de fazer pelo meu pai, o que sempre quis fazer. Ser um filho melhor. O jardim, parecia sentir sua ausência: estava seco e sem vida, mesmo com o tempo úmido.

— Se quiser — disse senhor Drummond se aproximando, me surpreendendo — você pode tirar um tempo para pensar — seu era tom gentil e preocupado.

— Eu agradeço senhor — comecei a falar, ainda mexendo na terra, e escondendo os olhos inchados, devido às longas noites de choro — mas prefiro o trabalho. Não quero pensar no que aconteceu. Prefiro e quero ocupar a mente com alguma coisa — digo sinceramente ao me levantar.

— A casa do lago — suspira pacientemente, me lembrando que eu tinha que ir para casa do lago — não quero você trabalhando por lá — como assim, ele não queria que eu trabalhasse?

— Não entendi senhor — digo um pouco surpreso.

— Você vai como meu convidado — não podia aceitar em tal coisa. Eu precisava trabalhar para ocupar a mente, e se me tirassem o trabalho, eu seria apenas um corpo vegetando.

— Mas...

— Mas... Nada — me interrompeu ele — Não quero você trabalhando nesse estado — suspira — já contratei dois jardineiros e um rapaz para cuidar da casa do lago. Você perdeu seu pai Samuel, mas eu também perdi um amigo — o ver falando daquela forma, me fez lembrar que ele havia pagado todo o velório e ainda estava ajudando minha mãe nas despesas médicas. Eu tinha um divida com ele. Uma divida moral e financeira — vamos lá garoto! Vamos ao menos respirar um ar puro, longe de tudo isso — suspiro e acabo cedendo — andar um pouco a cavalo e apreciar a paisagem.

— Obrigado por tudo senhor Drummond — minha voz saiu embargada, reprimindo o choro. Eu não quis me opor a ele, eu sabia se fizesse isso, acabaríamos em uma longa discussão.

— Não precisa agradecer — me abraçou, enquanto eu caia em prantos retribuindo o abraço. Me afastei, agradecendo novamente o apoio que ele estava me dando e seguindo para minha casa. De cabeça baixa, subo os dois degraus e suspiro ao ver quem estava na entrada.

Alexya com cara de cachorro molhado.

Não estava a fim de falar com ela. Principalmente com ela.

— O que você quer? — perguntei ríspido, mostrando eu não queria papo com ela.

— Queria saber como você está? — responde baixinho, me olhando com aqueles olhos castanhos.

— Como você pode ver — abri os braços, e girei o corpo para ela analisar melhor — o filho do empregado, e puta de um bandido, está perfeitamente bem — falei entre os dentes.

— Eu só quero pedir desculpas por tudo — disse quase choramingando — e saber se precisa de algo...

— Sabe o que eu preciso? — pergunto mais agressivo — eu preciso que você suma da minha frente, de preferência, tome um chão de sumiço — esbravejei — não quero sentir o seu cheiro. Não quero ouvir sua voz. Não quero você me dando ordens. Não quero você debochando do meu passado, que por sinal, fez questão de falar para todos, sem a menor preocupação, não é? — rosnei — Eu quero que você se foda! Quero que você vá pra o quinto dos infernos! — gritei o mais alto que pude.

Ela se assustou com o meu grito, mas isso era exatamente o que eu queria, ou era?

— Você precisa de tratamento sua louca. Não se trata pessoas, do jeito que você está acostumada. Você é uma riquinha mimada, que não sabe o que é sofrer de verdade. — falei soltando um risinho de deboche — Mas, não precisa fingir, por trás dessa sua cara de boa moça, tem um demônio em forma de gente. Cresça e amadureça, porquê dessa forma, você não vai muito longe na vida — ela estava tão assustada, que se eu não estivesse com tanta raiva, teria tido pena dela — agora me dê licença, que eu tenho mais o que fazer — entrei em casa batendo a porta com força sem olhar para trás.

Joguei as luvas com força, mirando direto em um vaso, que logo caiu e se quebrando em mil pedaços. Meu corpo estava como os cacos daquele vaso. Em pedaços. Quase toda a minha raiva, havia sido exposta e descontada em uma única pessoa, não que eu quisesse...

Sim eu queria muito falar umas boas verdades na cara dela.

Por que, agora, eu me sentia tão arrependido por ter feito isso?

Meu pai jamais teria feito aquilo.

Jamais teria gritado uma mulher, como eu tinha feito, ou até mesmo olhado feio para uma.

Droga!

Merda!

Puta que pariu!

Esbravejei chutando as paredes e logo depois gritando alto, para tentar aliviar a dor que ainda me consumia.

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