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👑 Capítulo 12 👑


Após deixar as cartas que deveriam ser enviadas a Li-lus com a Lídia, segui meu caminho sorrateiramente para aquele mesmo destino de todas manhãs, tomando todo o cuidado possível para não ser vista por ninguém, afinal, se alguém percebesse o que eu estava fazendo poderia custar a minha vida, isso se a pessoa contasse para um indivíduo influente.

  Assim que deixei o castelo, olhei rapidamente para trás, em busca de conferir se alguém estava me seguindo e para minha total felicidade não havia ninguém. Seguindo esse fato, continuei andando até chegar ao estábulo, um lugar amplo e repleto de feno, ao qual o odor das fazes dos animais exalava por todo lado, mas também era o lugar onde eu podia me sentir eu novamente.

  No mesmo momento que cruzei a entrada, senti os olhos esmeralda sobre mim, me encarava como uma pantera prestes a atacar.

— calma, sou apenas eu.

  Quando ele finalmente percebeu que se tratava apenas de mim, respirou fundo e relaxou o corpo.

— pensei que houvesse nos descoberto, pois hoje senti que alguém me seguia e fiz vários desvios no caminho para cá, mas temi que o perseguidor ainda estivesse em minha cola.

— não tem problema, eu também temo que alguém descubra o que está havendo aqui, afinal isso poderia valer a minha cabeça — disse com sinceridade.

  O silêncio se alojou de toda a atmosfera daquele estábulo, ambos sentíamos receio por estar valendo a nossa cabeça, mas eu havia escolhido aquele caminho e proposto aquela atividade ilícita ao Vitor, sendo assim o meu peso parecia maior.

— bom, eu vou lhe dar licença para que possa se trocar — disse ele e foi quando percebi que ele já estava devidamente vestido para o nosso treino de esgrima — estarei esperando lá fora.

  Sem dizer mais nenhuma palavra, o Vitor se retirou do lugar, me deixando sozinha com os cavalos que relinchavam em uma forma de cumprimento. Já fazia tanto tempo que já estávamos treinando naquele estábulo que eu já me sentia amiga dos animais, e jurava que esse sentimento era recíproco. Eu poderia estar até ficando louca por estar longe de casa a tanto tempo, mas jurava que os cavalos sempre relinchavam ao me ver, como se dissessem um oi e às vezes eu até respondia, isso é claro, quando ninguém podia ver ou ouvir.

  No mesmo instante que percebi que estava divagando do meu real propósito, afastei esses pensamentos e segui até o fundo do estábulo, onde o Vitor sempre deixava roupas de esgrima para mim e um sabre, e que não seria diferente daquela vez, pois as peças estavam sobre um cubo de feno.

Com toda a minha certeza eu odiava me trocar naquele lugar, sempre me sentia exposta demais por ter tantos cavalos olhando para mim, mas era libertador me livrar daqueles incômodos vestidos, em especial naquele dia que a Lídia havia preparado um vestido que tinha espartilho para que eu usasse. Aquela peça de couro estava me incomodando ao extremo, digo inclusive que dificultava a minha respiração ao ponto dela sair rasa, mas assim que vesti aquele traje branco, pude respirar aliviada.

  Era tão bom estar praticamente novamente a esgrima, aquele esporte me trazia boas recordações, entretanto apesar do êxtase de me sentir realizada durante os duelos, a culpa não me deixava por um minuto se quer, afinal se alguém descobrisse, quem iria sofrer mais séria o meu companheiro, o Vitor, e pensar que isso poderia arruinar a vida dele me destroçada por dentro.

Ele pensava que eu estava fazendo um grande favor lhe ensinando, mas a verdade era que ele é quem estava me ajudando. Sem a sua cobertura e companhia, eu jamais conseguiria encostar em um sabre naqueles dois anos e isso me deixaria completamente infeliz, dessa forma eu era completamente grata a ele.

  Depois de me certificar de que ninguém poderia me reconhecer, por estar totalmente vestida para a esgrima, inclusive com o capacete, fui chamar o Vitor, para que pudéssemos finalmente começar a aula daquele dia.

— pegue o seu sabre e vamos iniciar logo — disse logo que ambos estávamos dentro do estábulo.

De forma rápida, ele obedeceu a minha ordem e se colocou logo na posição se início, então começamos um duelo improvisado, mas que tinha as mesmas regras e formas de pontuação.

Mesmo que ele ainda estivesse aprendendo, era surpreendente a forma como ele havia progredido rápido, eu diria inclusive que ele estava muito perto de acompanhar o meu ritmo e logo poderia desafiar o príncipe, pois com toda certeza ele venceria o duelo.

  Enquanto ensinava o jovem que exalava paixão pelo esporte, era possível ver muitas semelhanças entre nós, pois ambos éramos completamente loucos pela esgrima, era como se ela fizesse parte do nosso ser e nós tivemos que lutar pela possibilidade de aprende-la, eu por ser mulher em um mundo que só retrocedia e ele por não ter ninguém que pudesse ensinar.

Estando no lugar de professora, agora eu podia sentir o que o Jack sentia ao me ensinar. Agora eu podia sentir o laço que criávamos com nossos alunos e a sensação de realização por passar ao próximo algo que amávamos, esse era o melhor sentimento que eu já havia tido em toda a minha vida, mas estar nessa posição também me trazia saudades do meu velho amigo, afinal ele sempre foi e sempre será o meu melhor adversário.

  Poucos minutos depois o duelo acabou, tendo como vencedora eu por quatro pontos, e nós dois estávamos exaustos, pois a batalha havia sido cheia de reviravoltas, o que me deixava ainda mais orgulhosa do meu aluno. Ele estava evoluindo muito bem.

— parabéns, você melhorou bastante — disse assim que tirei o capacete.

— eu tenho me esforçado bastante, mas não sei se conseguirei ser tão bom quanto a princesa — disse ele ofegante.

— não se cobre tanto, eu já treino a uns oito anos — sorri — e se você conseguir chegar perto de me vencer, eu irei me aprimorar mais para que ninguém me supere.

— princesa, a vossa alteza deveria duelar contra o príncipe — o receio era evidente em sua voz.

— olha, eu adoraria arrancar aquele sorriso do rosto dele — gargalhei — adoraria com todas minhas forças, mas se descobrirem que eu sou esgrimista isso me colocará em apuros, aliás colocará nós dois.

— sim, eu sei da lei de que as mulheres não podem ser esgrimista, mas e se ninguém soubesse que é a vossa alteza?

— me explique — pedi.

— o príncipe faz duelos semanais e não pede que nenhum adversário se manifeste antes, então a princesa poderia ir no dia e derrotá-lo.

— se eu estiver devidamente vestido e não falar nada ele não poderá saber que sou eu — disse baixinho, então voltei minha atenção para o Vitor — você tem razão, eu posso duelar contra ele!


Faz 84 anos que eu não atualizava essa história, não é?

Peço desculpas por ter sumido por tanto tempo, mas eu não estava conseguindo escrever o capítulo. Eu tinha ideia do que escrever, estava tudo arquitetado na minha mente, mas simplesmente não conseguia passar para o celular.

Eu sei que para vocês leitores é irritando esperar por tanto tempo para obter um novo capítulo, mas para nós autores às vezes é difícil escrever. Tem vezes que nós nos desesperamos pensando que não vamos conseguir superar o bloqueio, então nesses momentos nós quase escrevemos : "e todos morreram", mas nós persistimos e voltamos, mesmo que sejam meses depois.

Agradeço por estarem lendo e peço que se possível votem e comentem.

Até a próxima! 👑❤

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