Capítulo I - Desespero
Antes de qualquer coisa, bem vindos ♡ e reparem que eu mudei o nome da nossa menina para Anabella, porque eu simplesmente amei esse nome! Se não gostarem, eu volto com o outro. Me digam aí nos comentários!
Beijos e boa leitura!
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Um som estridente invade o quarto de Ana de repente, a tirando de seu sono, ou estado de hibernação, como ela mesma chamava. Olhou o visor e marcava 6:17 da manhã.
- Alô? - Disse, com uma voz rouca de sono e tentando se acordar de uma vez. - Quem é?
- Ana, você tem que vir na minha casa, agora! - E a menina imediatamente reconheceu Carolina, sua"cara-metade", mais conhecida como melhor amiga. - Aconteceu um desastre natural e mundial em escalas épicas, e eu nem sei o que dizer!
- O que foi menina? Por favor, são 6 da manhã! Tem um E.T na sua janela? Sua carta de Hogwarts finalmente chegou? Ou tem um bonitão te chamando pra fugir com ele para as Bahamas e você precisa e despedir? - Disse, fazendo sarro da emergência da amiga.
- Pior do que isso, eu acabei de encontrar uma menina desmaiada no meu jardim. - E nesse momento, o corpo de Ana teve o pior dos pressentimentos possíveis.
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Isso Ana não esperava. Uma garota desmaiada? No jardim de Carol? Como isso é possível?!
Ela simplesmente pulou da cama com o susto e já foi direto se trocar, mas antes, perguntou a amiga como ela havia achado a menina. Disse Carol, que havia saido para sua corrida matinal, e encontrou a garota ali, desmaiada e com vários arranhões no rosto, como se tivesse sofrido um acidente, ou algo a arranhara durante a noite (O que se deduziu ela estar ali desde a noite pois suas roupas estavam úmidas com o sereno).
Enquanto a amiga ia falando no telefone, Ana ia colocando suas roupas do dia anterior, uma calça jeans velha e uma camiseta dos Beatles, que fora presente de seu pai para o irmão, mas que ela, furtivamente havia surrupiado do armário de Jonathan. Colocou um casaco mais grosso para enfrentar o frio matinal e disse a amiga que já estava a caminho. Mas antes, resolveu passar no banheiro, afinal, ninguém é de ferro.
Escovou os dentes, esvaziou a bexiga do refrigerante que bebera na noite passada com a irmã mais nova e claro lavou as mãos. Uma boa perfeccionista nunca esquece de lavar as mãos. Pegou a bolsa que estava atrás de sua porta e desceu as escadas.
Quando chegou lá em baixo, a mãe estava na mesa, tomando seu café preto de sempre e o pai estava na sala, assistindo o noticiário que informava o trânsito na cidade. Cumprimentou o pai com um beijo na bochecha, e foi direto falar com a mãe, para avisá-la de onde estava indo.
- Mãe, eu vou dar um pulo na casa da Carol antes da escola, tudo bem? Ela me disse que está passando mal, e eu queria ver se consigo fazer algum chá para ela, ou algo assim. - Ana odiava mentir para a mãe mas, falar que havia uma garota desmaiada no jardim da sua melhor amiga... estava fora de cogitação.
- Tudo bem, só tome cuidado, mesmo estando cedo pode aparecer alguém na rua. E vê se leva sua chave dessa vez! - Disse a mãe, apontando para a chave em cima do balcão da cozinha.
- Obrigado mãe, tenha um bom dia no trabalho - E se despediu da mãe com um beijo na testa, como era de costume. Pegou uma maçã que estava na fruteira e a chave que a mãe citara, se dirigindo a porta.
Quando saiu, viu que havia feito bem em pegar um casaco, pois o frio estava bem presente, mesmo sendo primavera. Essa é São Paulo, pensou a menina. Pegou o celular da bolsa e os fones de ouvido, conectou no celular e começou a ouvir uma melodia conhecida, e que gostava muito. Em meio ao desespero e a excitação com a novidade da amiga, Ana pensava em como iria ajudar a garota desconhecida, afinal, ela não era tão forte assim, diga-se de passagem. Bom, isso verei na hora, falou para ela mesma enquanto caminhava apressadamente em direção ao final da rua de Carol.
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