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Capítulo 2 - parte II

De azar eu entendo

Olhei para cara dela sem entender...

— Padre?

— Já o viu?

— Sei lá...

— Hum... Aquele ali, além de tirar o sono de muitas mulheres, deve ser alvo de muitos sonhos.

— Fala sério! Esse eu vi na praia mais cedo ontem. Depois lá na praça e hoje correndo.

— Você devia ter me mostrado.

— Mas nem deu tempo, porque ele sumiu depois da dança. E o seu gigante?

Ela tomou seu suco rindo e encheu a boca.

— O que vai fazer? Vamos à loja?

— Amiga, nem eu sei o que fazer. Estou com o celular desligado desde ontem. Na verdade nem lembro quando fiz isso ou se já fiz.

— Então vamos! — Levantou. — Acabou de comer?

— Minha nossa! Se eu comer mais... — falei rindo.

— Vou ao meu quarto e já vamos!

Meia hora depois entrávamos na loja da galeria, uma loja pequena, mas muito aconchegante e bem montada. As peças de roupas, todas combinavam com os colares, brincos e braceletes. Cada peça mais linda que a outra. Não eram apenas roupas típicas da região, havia conjuntos mais finos e muita seda.

— Como você consegue dar conta das três lojas? — perguntei — Juntar tudo não seria menos desgastante?

— Não! Pior que não. Sei que acaba dando mais trabalho, mas houve essa necessidade.

— Como assim?

— Percebi que precisava diferenciar o público — Coçou a cabeça com a caneta. — Sabe, "A berimbau" tem sua época boa de maior movimento, tanto aqui, como a do Futuro. E o público é bem diferente. Já essa é um pouco mais "requintada". Você acredita que tem madames que não compra na feira?

— Imagino que sim.

— Pagam mais caro aqui a mesma peça que tem lá — falou rindo.

— Vendida na casa da proprietária é mais em conta? — perguntei ao me lembrar que precisava pagar minha conta. — Ou vou precisar pagar lá na feirinha?

— Sua tonta!

— Verdade, eu preciso te pagar. Você somou?

— Já te falei que vou fazer o preço de custo e não se fala mais disto.

— Claro que não! Afinal, você deve todo o seu custo com viagem e tempo. E eu sei que tempo vale mais que dinheiro. É assim, ou não compro mais.

— Sua chata! Depois eu faço as contas e te passo.

— Então vou experimentar aquela peça, mas vou pagar preço de madame, senão não levo.

Assim ficamos na loja por umas duas horas, ela colocava as roupas novas e acertava tudo no computador. O movimento era contínuo.

Mais tarde ela queria que eu fosse à loja da Praia do Futuro, precisava levar algumas peças de roupas novas e acessórios. A loja ficava dentro de um quiosque fechado. Preferi ficar e dar uma volta para pensar um pouco o que eu deveria fazer. Pois sabia que eu não poderia ficar longe de tudo por muito tempo.

— Depois eu quero saber tudo que aconteceu, você promete me contar? — perguntou, juntando suas coisas.

— Pode deixar, irei te contar. E a lojinha daqui? Quer que eu deixe alguma coisa lá? — perguntei.

— Não precisa, ela somente abre na parte da tarde. É aquilo que te falei, são horários diferenciados.

— Estou começando a captar, dona empresária — Bati continência.

Saímos em direções diferentes.

Andei um pouco pelo comércio, precisava comprar algumas coisas para abastecer a geladeira, senão a Sônia faria isso. Pelo menos até a próxima segunda. Tiraria esses dias como uma pequena folga, digamos assim.

Pedi que fizessem a entrega, pois não lembrei que estava sem carro e fui comprei mais coisas que conseguiria carregar.

Sentei na praça e abri minha bolsa. Olhei o celular desligado. Já que tomei a decisão de ficar, precisava falar com o Edmilson, meu diretor.

Liguei meu aparelho. Surgiu na tela zilhões de ligações perdidas e mensagens. Não sei se queria ver alguma. Fechei os olhos para pensar. Entrei no contato e cliquei o nome do Ed.

No segundo toque ele atendeu.

— Andy, por onde anda? — perguntou ele.

— Bom dia, para você também. — Tentei ser engraçada. — Estou bem. Não me matei e nem morri. Ainda...

— Pare de bobagem! Você sabe que eu não gosto desse tipo de brincadeira. Está em Pipa?

— Liguei somente para pedir uns dias de folga. — Respirei fundo. — Somente até segunda-feira, tudo bem?

— Andy... Você não quer conversar comigo, tudo bem, mas fale onde está que a Gláucia pode ir falar com você. — Ele parecia realmente preocupado.

— Ed... Eu sei que eu te preocupei ontem, mas preciso desse tempo. Não estou em Pipa e, por favor, não ligue para mamãe, ela não sabe de nada e não quero preocupá-la.

— Cheguei a pensar em ligar para ela, não o fiz por esse motivo.

— Então não faça. Segunda, nós conversamos.

— E o Cassiano?

— Acabou. — Fiquei em silêncio. — Fez o que eu te pedi?

— Sim. Tem mais uma coisa.

— Diga!

Silêncio...

— Vamos fazer o seguinte... Segunda-feira nós conversamos e veremos quais atitudes tomar.

— Agora fale! — pedi.

— Descanse... — Cortei-o.

— Agora não! Fale!

— Éh... É que ele... Andy... Nem sei como te contar isso... Ele me entregou aqueles manuscritos originais e disse que você tentou negociar com a editora de Sergipe.

— O quê? Ele está louco ou o quê? — falei quase gritando.

— Foi isso que falei na reunião, sabe que confio em você, mas vai precisar se explicar o porquê de não ter o entregado ainda.

— Ed... Você já sabia...

— Eu, sim, mas... Como te falei...

— Tudo bem... Tudo bem... Conversamos depois... Obrigada por tudo por enquanto.

— Se cuida!

Desliguei o celular e olhei para o aparelho.

— Como pude enganar tanto com as pessoas? — sussurrei — Eu dormia literalmente com um inimigo.

O nó se formou de novo na minha garganta o que fez arder meus olhos. Olhei as mensagens no celular. Muitas eram do próprio inimigo. Mas uma em específico me chamou a atenção.

"Se você pensa que vou perder tudo que conquistei por capricho seu, está enganada. Vou ter tudo que sempre quis e você perder tudo que não aproveitou. Bye Baby."

Estranho, pois esse número era da Janine a assistente pessoal de um dos nossos diretores. Apertei e liguei para ela.

— Oi Jan, tudo bem, é a Andy.

— Oi Andy... Tudo bem... Precisa de alguma coisa?

— Sim... Somente uma informação.

— Pode falar.

— Você me passou uma mensagem ontem e eu não entendi o sentido dela.

— Não te liguei e nem passei mensagem, Andy.

— Estou com uma mensagem vinda do seu número aqui.

— Espera um pouco — pediu.

— Não tem nenhum registro aqui. Acredito que você esteja enganada.

— Vou te mandar... — Fiz um print da mensagem e mandei para ela. — Veja.

— Está carregando. Andy, eu não mandei nada disto. E quem fez isso apagou. Vou pensar e verificar esse horário o que fiz e se deixei o celular em algum lugar. Posso te ligar daqui a pouco, agora isso me intrigou.

— Claro... Eu imaginei que não fosse você e tenho uma suspeita, mas não quero te influenciar. Aguardo. Beijos

— Até mais, beijos.

Agora mais essa!

Levantei e comecei a caminhar de volta para casa. Olhei para frente e a porta da igreja aberta foi um convite mudo para eu entrar.

Acho que precisava de um pouco de paz. Conversar com Deus.

Entrei na igreja que se encontrava silenciosa e vazia.

Como era linda, pequena e aconchegante. Sentei bem no meio e olhei para o teto todo pintado com anjos e outras imagens.

Comecei a pensar nos últimos dias e não contive as lágrimas. Deixei que elas caíssem livremente. Questionei-me. Por que tudo teve que dar tão errado?

Por que meu Deus?

Responde, por favor?

Eu estou precisando tanto de uma luz, de uns conselhos.

Ai Deus...

Perdão!

Perdão, meu Deus.

Sei que ando longe de ti.

Não longe. Eu sempre rezo... Tá bom... Nem sempre... Mas de vez enquanto... Tampei meu rosto com as mãos. Que vergonha.

Mas veja... Sou uma pessoa boa. Não peco... Desculpe... Peco sim... Deus meu Deus... Ajuda-me.

Foi então que alguém sentou ao meu lado e perguntou:

— Precisa de ajuda? — Era uma voz calma e rouca.

Olhei para os pés dessa pessoa muito constrangida ao ser pega em tal situação, ele usava uma sandália, era um modelo bem aberta que mostrava um pé muito bonito. Enxuguei os olhos e o rosto, tentei parecer normal.

— Tudo bem... Somente precisava disto. Obrigada. — Tentei forçar um sorriso antes de olhar para a pessoa, assim que fiz... congelei.

— Tem certeza? — Ele me olhava fixo.

— Sim... — Não poderia falar mais nada... Era ele! — Desculpe-me.


"Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. " Salmo 16. 11

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