Capítulo 1
Sou uma banana
Eu olhava a estrada a minha frente e não sabia para aonde ir.
Acelerei... Seguiria em frente na direção da praia.
Casa de minha mãe na comunidade do Futuro.
Estava descontrolada, nervosa e não deveria nem dirigir. Mas quem se importa?
Parei no acostamento. Olhei o mar ao longe, mais abaixo, eu via a praia. Uma ribanceira a minha frente, bastava eu acelerar... E tudo acabava de vez.
Pronto!
Acabava o sofrimento, traição e decepção. Mas e se eu não morresse?
Poderia ficar somente machucada... Entrevada na cama! Não... Isso também eu não queria. Melhor não!
Banana!!! Bati uma mão na direção e falei alto.
— Sua banana! Nem isso você tem coragem de fazer.
Liguei o carro de novo, dei ré e o coloquei em movimento. Continuei até chegar ao vilarejo antes da praia do futuro. Meus pais tinham uma casa que estava fechada desde que eles foram para Pipa, no Rio Grande do Norte, passar uma temporada.
Cheguei a casa e lembrei que não tinha a chave. Fui à casa da vizinha, ela sempre ficava com uma cópia.
— Andrea, se você tivesse avisado que vinha, eu tinha arrumado alguém para dar uma limpada na casa, aquilo lá deve estar num pó danado — disse àquela voz que eu tanto conhecia.
— Nem eu sabia Soninha... Precisava descansar um pouco a cabeça. Acho que nem vou ficar... Vou dar uma volta na praia... Pensar um pouco na vida, depois talvez eu vá embora... Sei lá...
— Não vai não! Entra aqui um pouco. Você não me parece bem, sua mãe não me perdoaria se te deixasse sair assim — falou toda carinhosa comigo.
— Agora não... Obrigada... Volto mais tarde.
— Minha menina... O que foi? Isso tem cara de ser assunto de namoro, acertei?
Olhei para ela com vontade de chorar.
— Nem precisa responder... Ainda bem que é isso... Tristeza de amor o mar leva. É uma doença curável, pior se fosse outra coisa que não pudesse ser resolvida.
— É muita coisa junto... — consegui dizer.
— A dor do amor é terrível minha filha, mas dura pouco, fique calma. Passa uns dias aqui e deixe que esse mar lave sua alma e tire de você tudo que te faz mal.
— Obrigada — disse dei um beijo nela e saí.
— Deia — ela me chamou pelo apelido de pequena. Há tempos ninguém me chamava assim, voltei a olhá-la.
— Conte comigo, como se fosse sua mãe. Vou arrumar alguém para dar um jeito na casa, senão eu mesmo faço a faxina. Deixe aberto ao sair. Venha jantar aqui em casa à noite.
Eu balancei a cabeça que sim e fui em direção da nossa casa.
Realmente estava bem suja. Os sofás e mais alguns móveis tinham alguns tecidos, talvez lençóis, os cobrindo, mas a poeira era vista em tudo. Na parte de fora, a areia se encontrava por todo lado, inclusive no deck. Precisava de uma boa faxina.
Fui até a parte de cima, onde ficavam os quartos, achei um maiô e saída de praia de minha mãe. Troquei de roupa, peguei um chapéu, óculos e saí deixando tudo aberto.
Comecei a caminhar pela praia. Deixei a água vir até o meu pé, o vento forte era tudo que eu precisava. Esse vento com gosto de sal para colocar minha cabeça para pensar em tudo que acontecia.
Por mais que eu pensasse não podia acreditar que o Cassiano teve a coragem de fazer tudo àquilo comigo.
Por que ele não me deixou ir embora quando eu tive oportunidade? Por quê? — pensei.
Teria sido muito mais fácil.
E a Viridiana? Qual era seu plano? Por que, meu Deus? Por quê?
No início do ano eu recebi uma proposta de fazer um curso no Canadá. Fiquei tentada a ir. Na verdade, considerei muito a possibilidade de passar um tempo fora do Brasil. Gostaria muito de aprimorar meu inglês, morar fora era a proposta perfeita. Não que meu inglês fosse ruim, mas nada se comparava ao convívio dia a dia com a língua.
Trabalho em uma grande editora, onde recebo muitos livros para avaliações e análises. Já fui caça talentos para lançamentos de novos autores no mercado interno. É um trabalho que sempre pedi a Deus, pois é um mundo maravilhoso de possibilidades.
Eu sempre amei a literatura.
Tudo começou na infância pela minha avó que adorava contar histórias. Depois, comecei a ler super cedo, muito antes das crianças de minha idade. Maínha dizia que meu presente favorito sempre foram os livros e eu ficava por horas lendo sem dar nenhum trabalho para ela.
Quando comecei a trabalhar me sentia no paraíso a cada novo livro colocado a minha mesa, outra sensação de vazio, a cada livro fechado, terminado de ler.
Os livros que entravam para ser traduzidos para o português eram feitos por outros profissionais, mas sempre passavam por mim na parte das seleções. E eu queria muito fazer às traduções, essa minha viagem para o Canadá, era tudo que eu precisava para que isso pudesse acontecer.
Agora aqui estou... Sem rumo...
A praia parecia deserta, ou quase, por que vi um rapaz sentado na ponta da areia, e sua concentração chamou-me atenção na hora que passei. Ele passava o dedo na areia, parecia fazer desenhos, e seus pensamentos pareciam tão longe quantos os meus. Deve ser outro que ganhou um pé na bunda — pensei.
Quando voltei, ele já não estava mais lá. Curiosa, fui naquela direção para ver o que ele desenhava. Estava escrito amor. Foi mesmo o que pensei. Olhei mais detalhado e percebi uma letra, parecia um F, ou era uma cruz? Reparando mais atentamente por alguns segundos... Sim, era uma cruz. O vento misturava tudo e a areia se dissolvia os traços. Tive a impressão de que a palavra escrita fosse "Fé" e ele tentou fazer uma cruz.
Voltei a andar pelo gramado, eu acho que o vi caminhar bem à frente. Vestia uma calça branca larga, e uma camiseta... Não sei ao certo, mas parecia clara também.
Devagar caminhei para casa resolveria o que fazer. Ir embora ou ficar naquela casa empoeirada.
Encontrei a Sônia com uma mocinha que lavavam a área externa.
— Deia, nós conseguimos dar uma amenizada, mas não dava para fazer muita coisa somente neste tempinho. A mãe de Analu disse que pode vir amanhã.
— Tudo bem... Fique tranquila... A Geise, ela está por aqui?
— Não tá "minina", ela foi lá no interior comprar mercadoria prás lojas. Agora com três para cuidar está numa correria que só vendo. Mas a noitinha ela chega.
Geisiane era filha de Sônia, um pouco mais nova que eu, minha amiga de infância, de brincadeiras e bagunça. E na adolescência, continuava de bagunça e dos namoros de praia.
E agora? Eu não poderia ir embora depois de tudo que elas fizeram na casa, seria muita falta de educação.
— Sônia, eu vou ver se tem alguma roupa da maínha para eu vestir. Não trouxe nada — falei ao entrar na casa.
— Se não tiver nada, não se preocupe, lá em casa tem — informou ela sorrindo.
— Obrigada.
A Sônia era como se fosse da família, sempre foi amiga de minha mãe. E eu estava há tanto tempo sem vê-la, que me esqueci desse lado carinhoso e de mãezinha dela.
Entrei na cozinha para tomar uma água e notei na geladeira, água de coco e algumas frutas, na mesa um pedaço generoso de bolo de aipim que não resisti, dei uma mordida. Foi então que reparei a fome que me encontrava Na verdade, desde a minha briga mais cedo com o Cassiano eu não comi nada.
Sentei e saboreei aquele bolo delicioso e tomei a água de coco.
— Então eu acertei que a cara triste dessa mocinha, também era de fome?
— Sim Sônia, eu não me alimentei o dia todo. Estou com um café preto de cedo no estômago.
— Menina, menina... Vai querer me contar o que tanto te aflige? O que fez esses olhos perder o brilho e essa boca linda sumir o sorriso.
— Ah Sônia... Meu mundo está desmoronando e eu não sei por onde me agarrar.
Ela enxugou as mãos e sentou na outra cadeira.
— Minha filha... É o namorado? Brigaram?
— Também... É meu emprego, namorado, amiga...
— Vixi Maria... Juntou muita coisa, não? Amiga e namorado num mesmo pacote é confusão na certa!
Olhei para ela e comecei a chorar de novo. Ela me abraçou e começou a falar palavras de consolo e afagar meus cabelos.
— Chora minha filha... Faz bem colocar tudo para fora... Apesar de que, nenhum homem merece uma lágrima de nenhuma mulher. Nem derramar por mulher. Principalmente essa que se dizia sua amiga. E vou te falar mais, nem seu emprego. Se perder o emprego, venha aqui para praia, tem muito o que fazer. Até vender água na praia dá uma graninha... — Parou um pouco para pensar. — Agora com todo este estudo que você tem, o que não vai faltar são pessoas te procurando para te oferecer emprego. Isso eu te garanto.
Ela falava, falava e eu tinha mais vontade de chorar, mas por fim, levantei enxuguei meu rosto e disse que precisava de um banho.
— Também vou para casa, mas estaremos te esperando para o jantar. Talvez a Geise já tenha chegado, assim vocês conversam, ela poderá ser mais útil que eu para aconselhar com você.
— Imagine Soninha... Você sempre foi uma mãezinha para mim... Eu precisava mesmo de um colo. Daqui a pouco eu vou até sua casa. Obrigada pela ajuda aqui. Depois acertamos.
— Fique tranquila, nem pense nisto. Amanhã tudo ficará limpo e no lugar para você.
Entrei no banho e deixei a água bater na minha cabeça, escorrer pelo meu corpo, mas ela não conseguia levar toda angústia que eu sentia.
Procurei o que vestir... Nada!
O que tinha, estava com cheiro de guardada, que me fez espirrar. Olhei minha roupa que viera mais cedo...
— Sem chance... — falei.
Encontrei uma canga maior que acabei por trançar no corpo, como se fosse um vestido e, voltei a usar o maiô. Era o que eu tinha para hoje.
Saí na varanda e o vento soprava gostoso. Lembrei das frutas na geladeira, então desci.
Peguei uma manga, faca e sentei na rede. Estava muito boa ou era minha fome. Pensei que talvez essa briga servisse para eu perder uns quilinhos, pois sempre escutara alguém dizer isso. Mas com a fome que eu me encontrava, comeria o boi com o chifre e tudo... Chifre não! Coloquei a mão na testa.
— Que ódio! — exclamei.
Mais tarde escutei alguém chamando meu nome.
— Deia!
Levantei para ir ao encontro de minha amiga que entrava na casa, dei-lhe um abraço.
— Quanto tempo mulher? Precisa sumir desse jeito? — reclamou ela.
— Vida corrida...
— Depois que você ficou "grã-fina" esqueceu dessa humilde pessoa — fez drama.
— Eu? Grã-fina? Conta outra. Quem é empresária aqui, não sou eu!
— Há! Eu, empresária! — exclamou com uma risada e me abraçou de novo.
— Fiquei sabendo que está com três lojas e trabalhando muito — questionei puxando-a pela mão. — E mesmo assim continua solteira?
— Menina, eu nem te conto como anda minha vida. Parece que somente atraio encrenca, mais nada, mas primeiro quero saber de você. Maínha falou que você está precisando desembuchar, aflita por demais. Vai me contar o que aconteceu?
— Nossa, Geise... Pior que são tantas coisas... — Senti meu nariz arder e meus olhos encherem de lágrimas. — Nem sei se eu quero falar disto agora.
— Então não fale! Que tal irmos comer alguma coisa em casa e depois dar uma volta lá na praça?
— Veja meu look? Você acha que estou apropriada para fazer um tour?
— Troque de roupa, eu espero.
— Isso se eu tivesse trazido alguma coisa — expliquei. — Na verdade, eu vim parar aqui sem rumo. Esse maiô e a canga estavam aqui.
— Mas esse é o menor dos seus problemas, o que não me faltam são roupas lá em casa. Você pode usar algumas minhas ou escolher umas novas e lindas das "minhas lojas. " — Caiu na risada. — Quem me escutar falar assim vai acha que sou a empresária.
— E não é?
— Coitada de mim... — falou com um sorriso breve — Tenho sim, três lojinhas. Uma na feirinha da praça aqui na comunidade e a outra na feirinha do futuro, já a da galeria do centro, que é a mais moderna e um pouco mais requintada. Mas no geral, as lojas são simples como eu.
— Você gosta? Está feliz com suas lojas?
— Sim. Adoro cada uma delas, por quê?
— É isso que importa. Você gostar do que faz. Agora eu... Estou vendo o meu emprego dos sonhos, entrar por um cano e correr para o rio abaixo sem poder fazer nada.
— Mas por quê? Achei que se preparava para ser a nova sócia ou algo parecido.
— Bem que eu gostaria... Mas teria que trabalhar muito e ter um capital muito grande para ser sócia, mas nunca foi esse o meu objetivo. Eu sempre quis crescer lá dentro, era o que eu fazia. O problema foi a burra aqui, misturar trabalho com amizade e amor. Pronto, ferrou tudo.
— Já sei! Apaixonou pelo dono e ele é casado? Está sendo a outra!
Dei risada dela.
— Não... Pelo contrário, quando o conheci o Cassiano, ele era um editor de uma revista pequena sem nenhum respaldo no mercado. Arrumei uma colocação para ele na editora que trabalho e ele foi crescendo por mérito. Agora eu descobri que ele vem me sacaneando dentro da empresa, quer tomar meu lugar e ainda por cima tem um caso com uma cachorra que dizia minha amiga — concluí chorando.
— Nossa amiga... Você tem certeza de todos esses fatos? Como soube?
— Provas eu não tenho ainda do envolvimento dele com as sacanagens que ela me fez, mas tudo indica que é verdade mesmo e, que os dois agiram juntos.
— Eu acho que você precisa ter certeza antes de qualquer atitude. Já falou com ele?
— Falei essa manhã... — Limpei o nariz. — É por isso que estou aqui... Perdi o rumo...
— Falou o quê? Perguntou assim na lata?
— Não assim... Mas já percebia a sua ausência e seu desinteresse no meu trabalho. Na última reunião de pauta, eu levei um projeto muito legal, ele simplesmente falou na frente de todos que era um devaneio meu. — Olhei minhas mãos. — Fiquei com ódio de eles rirem de mim. Agora a Mirna levou um projeto besta e ele deu a maior força na maior cara limpa! Acredita?
— Mas isso não prova nada... Pode provar que ele esteja traçando a vadia. Nada mais — disse, o que me fez rir.
— A Mirna não é a vadia. Minha assistente que é. Mas esse é um ponto apenas, pois essa história tem mais monte que areia... — Tentei mudar o assunto. – Estou morrendo de fome, vamos até sua casa?
— Claro — Levantou. —, mas vamos colocar uma roupa descente não é mesmo?
A casa deles era a mais bonita da comunidade, em minha opinião. Parecia saída de um filme paradisíaco. Muito verde ao redor e tudo revestido de madeira. Era muito fresquinha e aconchegante. O senhor Tito, sempre foi pescador, mas parece que agora ia pouco para o mar, ficava mais na venda do pescado.
O cheiro que vinha da cozinha era muito bom.
Nossa... Nem lembro há quanto tempo eu dava tantas risadas e me divertia tanto num jantar. Nem sei dizer. Eram muitos casos engraçados que eles contavam dos turistas e dos amigos pescadores. Além da Geise, eles tinham mais três filhos, em casa agora solteiros, eram Geise e Gerson. Os dois mais velhos eram casados e cada um, tinha um filho.
Entrei depois do jantar em uma sala grande, onde várias sacolas com roupas estavam espalhadas. A maioria de renda e algodão, uma mais linda que a outra.
Em pouco tempo, eu fiz uma pequena compra. Já saí com um vestido branco e comprido, precisava de uma rasteirinha bonita para combinar com meu novo visual.
— Vamos dar uma volta lá na praça? — me chamou a Geise.
— Eu acho que tem mais do que eu imagino neste rolé, será por quê? — perguntei ao perceber o seu visual caprichado.
— Nunca se sabe quando vamos encontrar o amor da nossa vida, por isso, temos que estar sempre preparada. — respondeu rindo.
— Se está certa, eu não sei, mas acho que esse amor da sua vida, já tem endereço certo. — Ela nem respondeu. Desconversou.
Chegamos ao centro do vilarejo, a praça, realmente era a grande atração e bem movimentada.
— Agora a noite é aqui o point dos turistas? — perguntei.
— Durante a semana sim... Mais cedo deveria ter mais gente, isso por causa da feirinha. Agora a noite tem bastante movimento com artesanatos e bijuterias.
— O que tem naquele aglomerado de gente? — perguntei, apontei para um lugar com bastantes pessoas que olhava alguma coisa de onde vinha um som de música.
— Capoeira. — Pegou a minha mão e chamou: – vamos lá!
Aproximamos e o som do berimbau ficou mais forte. Uma pequena turma entre homens e mulheres se encontrava em um semicírculo e dois deles lutavam capoeira. Um foi quem me chamou mais atenção. Um rapaz com uma barba cerrada e um sorriso fácil no rosto cantava o mantra da dança. Fiquei hipnotizada por ele. Um dos rapazes saiu do centro da roda e tocou no seu ombro. Ele entregou o instrumento para o outro, deu uma puxada na calça e foi fazendo uns movimentos com os braços e as pernas. Eu me encantei com tudo aquilo, nem percebi quando comecei a bater palmas no ritmo da música. Geise chegou mais perto do meu ouvido e falou:
— Veja aquele pedaço de mau caminho ali.
— Quem? — Olhei na direção onde ela olhava. — O terceiro da fila de lá para cá.
O reparei de cima a baixo. Não era o meu tipo de homem, muito grande.
— Era esse o motivo do rolé? — Percebi que ele sorria em nossa direção.
— Quem sabe... — falou sem tirar os olhos dele e o sorriso dos lábios.
Voltei minha atenção para o outro rapaz bonito que dava pirueta. Foi à única vez em muitos dias que meu coração ficou leve e sorria.
Quando eles terminaram a apresentação eu o perdi de vista.
A Geise foi comprar uma água e conversava com uma moça, depois voltou à atenção para a turma de capoeirista. Eu perguntei:
— Vai falar com o seu gigante? — ela riu e bebeu da água.
— Somente se ele vier aqui.
— Então se prepara. Está vindo... — cochichei.
Ele chegou e abaixou um pouco para falar perto do seu ouvido.
— Hoje você veio me ver ou foi por causa do padre de novo?
— Hum... Nem uma das duas alternativas. Vim trazer minha amiga para dar uma volta — respondeu com o sorriso de ponta a ponta.
— E quem é essa moça linda perdida por aqui?
— Obrigada, pelo linda, prazer Andrea.
— Não conhece a região? — quis saber.
A Geise deu risada e falou:
— Vai se candidatar a guia? — Virou para ele e completou: — Ela é nativa, palhaço!
Pronto, foi a deixa para eu sair de fininho, pois a coisa ia engrossar.
Andei pela feira, procurei por aquele rapaz, mas nada de achar seu paradeiro. Comprei mais algumas coisas e voltei para casa devagar.
Acordei mais tarde, toda molhada de suor, tive um sonho pra lá de erótico com alguém que eu nem conhecia. Ou melhor, somente tinha visto uma única vez.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. " (1 João 1.9)
🍌 🍌 🍌 🍌 🍌
Bem-vindos, amigos leitores, amores da literatura. Aqui começa mais uma história de amor. Muitos conflitos e questionamentos vem por aí.
Obrigada a estarem aqui comigo novamente.
Passem protetor solar. coloquem óculos de sol e vamos desembarcar no litoral nordestino.
Água de coco é por conta da casa.
Boa viagem, quer dizer leitura.
Lena
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