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Início?

Toda história tem um começo, mas o início da minha história não começa comigo e não cabe a mim contar ela.
Vou contar a partir do memento em que cheguei em Maru, eu cheguei a essa cidade aos 5 anos de idade e fui deixada em frente ao castelo com a roupa do corpo, duas cartas, uma para rei e outra que eu deveria abrir quando fosse mais velha, uma trouxa com minhas roupas e uma caixinha de música da minha mãe.

Assim que cheguei um mordomo perguntou quem eu era e da onde eu vinha, eu só respondi que tinha a carta ao rei, ele me conduziu pra dentro do castelo e me deixou na sala do trono enquanto ele foi avisar o rei. Assim que as portas se abriram eu vi a rainha Aurora, ela era conhecida no continente inteiro pela sua história e por ser a rainha mais bondosa e gentil, ela vem até mim com elegância, ela se abaixa até ficar da minha altura e faz carinha na minha cabeça me dizendo em uma voz aveludada:

- Olá menininha, eu peço desculpas é que o rei está ocupado no momento então ele não pode te atender, mas eu estou aqui, pode falar comigo?

Eu concordei com a cabeça e entreguei a carta da minha mãe. Ela levanta e se afasta para ler melhor a carta, sua expressão começa a perder o encanto e fica sombria, assim que ela termina de ler ela vem em minha direção e me dá um tapa no rosto gritando:

- Criança maldita, você é aquela sua mãe, duas imundas! Aposto que ela é uma vagabunda qualquer que trabalhou aqui...

Eu começo a chorar baixinho, como minha mãe havia me ensinado, ela continua praguejando só que agora andando de um lado para o outro com a carta amassada nas mãos, os nós dos seus dedos começam a ficar brancos de tanto apertar o papel.

Ela se vira pra mim me pega pelo braço muito forte e me arrasta até a cozinha do castelo, ela abre a porta com um estrondo assustando todos e me joga no chão com muita força, ela de longe parece a rainha amorosa que todos falam.

O silêncio na cozinha é sepulcral, ela olha todos com um olhar de soberba e fala alto para que todos possam ouvir:

- Ela começa a trabalhar hoje! Ela está proibida de sair dessa cozinha e de chegar perto do meu marido e filho. Quem me desobedecer, irá pro calabouço junto com ela.

Ela sai sem esperar a resposta dos seus criados e eu continuo jogada no chão com o braço doendo e chorando por algum tempo até uma moça um pouco mais nova que a rainha vem ao meu socorro:

- Olá criança, tudo bem? - eu não respondo continua olhando pra ela - Eu sei que dói meu bem, venha vamos guardar suas coisas junto com as minhas no meu quarto, depois eu vou preparar um lanche pra você.

Ela me ajuda a levantar e me leva a um quarto pequeno e me ajuda a guardas as coisas:

- Você tem nome? - eu concordo e mostro na parte de trás no envelope da segunda carta aonde o nome Anastácia está escrito em uma caligrafia bonita - Esse nome é muito bonito, eu me chamo Maria.

Maria cuidou de mim como uma mãe, me ajudou com os deveres da cozinha, a ler, escrever e me confortava a noite, já a rainha Aurora continuava a me maltratar e me proibir de sair da cozinha.

Quando completei 13 anos a rainha me falou que iria para Maldonia, já que uma doença estava atacando o povo e os empregados do Castelo, estavam precisando com urgência, fiquei lá até meus 16, nesses três anos eu conheci William, o filho de lobo mal e da chapéuzinho vermelho.

Nos conhecemos por que ele trabalhava de entregador, nos trocamos olhares pela primeira vez e foi uma corrente elétrica por todo o meu corpo, ele sempre ia entregar coisas no castelo, e algumas vezes ele me chamava pra passear pelo reino ou pela floresta, inclusive conheci sua família nesse tempo que ficamos nessa corte, foi mais ou menos uns três anos que fiquei em Maldonia, quando soube que eu voltaria pra Maru ele prometeu ir pelo menos uma vez a cada 15 dias me ver.

Assim que voltei a rainha me autorizou a sair da cozinha apenas pra cuidar da horta, dos cavalos e levar comida a alguns dos guardas, e as provocações estavam cada vez mais piores.

Com 18 Will pediu a minha mão em namoro para Maria e Artur, já que eu considerava eles como minha família, foi nessa idade também que começa a preparar o café da manhã completo do rei, já que o chefe estava muito velho pra ficar tanto tempo em pé parado preparando as guloseimas.

Estou nesse castelo a 15 anos, mesmo com os maus tratos da rainha eu continuo feliz, todos nessa cozinha são minha família, incluindo alguns soldados que eu tenho mais contado.

E por incrível que pareça eu nunca vi o rei ou qualquer um de seus filhos, a rainha levou a sério a questão de que eu não poderia ver eles nunca, já que todo esse tempo eu nunca vi nem ouvi suas vozes, mas de eu tenho certeza que ela me esconde do rei, bem sabe o porquê?

Simples, o rei Phillip de Maru é meu pai, eu sou a bastarda, alguns anos mais nova que Louis II, o primogênito. É a única coisa escrita na carta que minha mãe deixou, fora seu nome que é Nimue M.

Bem você que saber como eu sei, a carta que minha mãe deixou pra mim eu abri quando fiz 18, nela estava escrito apenas o nome da minha mãe, que o rei Philip era meu pai e que ela me amava muito, porém minha segurança vinha em primeiro lugar.

Eu sei que estão curiosos pra saber qual a história dos dois, porém elas não são minhas, diretamente, então eu não posso intervir, infelizmente devemos esperar pra saber o que realmente aconteceu com minha mãe e meu pai e aonde ela está agora.

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