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Pov Ludmilla
04:45 da manhã
Marcos fez questão de me deixar enfrente a casa de Brunna assim que chegamos aqui no Rio de Janeiro. Como não passei em casa para poder tomar banho, separei duas peças de roupas que estavam limpas na minha mala e me despedi do meu irmão.
Provavelmente se tivesse polícias rondando o condomínio iriam me enquadrar falando que eu estava na tentativa de roubar a casa, já que eu andava até os fundos, com a lanterna do celular ligada a procura da porta.
Assim que encontrei a porta de ferro, a empurrei delicadamente para não fazer nenhum barulho e os vizinhos acharem que eu realmente estava tentando roubar a casa.
Adentro o lugar e desligo a lanterna, já que a luz da sala de estar estava acessa me fazendo ter a visão quase completa de todo o primeiro andar da casa. Subo rapidamente a escada e procuro pelo quarto em que Brunna havia me levado do dia do jantar.
Quando finalmente encontro, dou um pequeno toque, para casa Brunna esteja acordada. Não obtendo resposta apenas abri a porta, vendo a morena dormir tranquilamente sobre a cama de casal.
Fechei a porta devagar e deixei meu celular sobre a cama, ao lado de Brunna. Caminhei até o banheiro e peguei uma das toalhas no pequeno armário, abri o chuveiro e tomei um rápido banho, vestindo a peça de roupa que tinha nas mãos.
Ao sair do banheiro, vejo Brunna sentada sobre a cama encarando fixamente a porta do banheiro, mas um pequeno sorriso surge no seu rosto ao me ver.
- Desculpa te acordar, mas é que eu precisava de um banho. - digo simples.
- Não tem problema nenhum. - sua voz está rouca e baixa - Como foi a viagem ?
- Tranquila, graças a Deus. - me aproximo dela - Saudades, minha Bru.
- Saudades, minha Lud.
Deixo um beijo longo em seus lábios, mas ela rapidamente me puxa para um abraço apertado, fazendo um carinho em minha nuca.
- Deita aqui comigo, eu estava te esperando. - faço o que ela pediu.
- Estava me esperando tirando um cochilo, não é Brunninha. - brinco enquanto cheiro seu pescoço.
- Sim, até porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. - ela sorri - Alguém te viu entrar ?
- Acho que não. - me afasto - Me senti uma ladrona ou uma amante. Qual opção seria melhor?
- As duas. - ela me olha fixamente - Ladrona por roubar meu coração e amante por eu te beijar escondido de todo mundo.
- Você é uma mulher muito inteligente. - passo minha mão por sua cintura - Uma mulher muito linda também.
- E gostosa. - ela me beija de forma intensa.
Aperto de maneira forte sua cintura e consigo escutar ela suspirar pesadamente entre o beijo, apoio meu corpo sobre um braço e intensifico ainda mais o contato.
As mãos da atriz percorrem minhas costas por debaixo da camisa e meu corpo faz questão de se render aos contatos e todos os meus pelos se arrepiam.
- Porra Brunna. - desço os beijos para seu pescoço e ela arranha minhas costas - Aí.
- Eu estou com tesão. - escuto ela sussurrar e levanto minha cabeça para olha-la.
- Eu também estou, Bru. Você não tem noção do quanto. - suspiro - Mas não quero ultrapassar seus limites e depois você se arrepender.
- Olha nos meus olhos. - ela pede e eu a obedeço - Eu estou te dando a liberdade de fazer o que quiser comigo nessa noite.
- Não provoca. - fecho meus olhos tentando não considerar a ideia - Eu quero que seja especial.
- Vai ser especial de qualquer forma, Ludmilla. Não precisamos estar em um quarto de hotel mais caro do Brasil para que eu me sinta especial me entregando para você. - ela diz - Não tem clima melhor do que esse que está aqui.
Pov Brunna Gonçalves
Ludmilla permanece com os olhos fechados e em silêncio por alguns minutos e quando finalmente os abre, espero por sua resposta. Mas ela apenas me beija de forma violenta.
Já sabendo da resposta que ela estava me transmitindo por aquele beijo, levanto um pouco de sua camisa, deixando sua barriga a mostra.
Arranho ela com as pontas das unhas e escuto a cantora suspirar pesadamente, como resposta ela encerra o beijo e sobe minha camisa até o pescoço.
Rapidamente me sento na cama e passo ela por minha cabeça e a jogo em um canto qualquer do quarto. Puxo a camisa dela e a retiro com velocidade, sem me importar se rasgaria.
- Eu não estava preparada para uma recepção dessas. - ela admira meu corpo - Uma mulher gostosa pra caralho.
Ela desfere um tapa forte em minha coxa e eu solto um gemido baixo, pela dor e pelo tesão que me consumia a cada minuto.
- Me fode, por favor. - peço enquanto vejo ela fazer um coque frouxo em seu cabelo.
- Seu desejo é uma ordem.
Ludmilla engatinha sobre a cama, descendo para baixo, enquanto deixa beijos molhados pelo vale de meus seios abdômen e para quando encara minha intimidade que está em um estado deplorável.
Ela sorri de forma abafada e eu me remexo pelo pequeno ar que ela havia assoprado naquela área que estava precisando de muito cuidado e atenção.
Me apoio em meus cotovelos para ver Ludmilla e sinto sua língua adentrar minha intimidade. Fecho os olhos e jogo minha cabeça para trás, sentindo a perfeição.
- Filha da puta. - a xingo após gemer.
Ludmilla ignora isso, já que passa a língua por toda a extensão e me olha de forma safada me fazendo delirar com aquele contato.
Quando ela decide por conta própria intensificar o contato, utilizo uma de minhas mãos para segurar sua cabeça e a guiar até meu clitóris.
- Aí Ludmilla. - suspiro - Chupa.
A cantora obedece e segura minhas pernas com suas mãos, me fazendo fica imóvel da cintura para baixo.
Desisto de me apoiar e deito totalmente minhas costas sobre a cama que estava molhada pelo suor que escorria do meu corpo.
- Ahhh. - seguro os lençóis com força - Não para, por favor.
- Tá gostando, é? - ela me olha substituindo a língua pelos dedos.
- Uhum. - falo simples, enquanto sinto seus dedos acariciar meu ponto de prazer.
- Gostosa pra caralho. - ela beija minha barriga.
Sinto dois de seus dedos adentrarem minha intimidade e solto um longo gemido que provavelmente seria escutado, caso tivesse alguém em casa.
Agora sua língua estava focada apenas em meu clitóris, enquanto seus dedos entravam e saíam de forma rápida e forte. Eu não irei aguentar muito tempo.
- Ludmilla, eu estou quase gozando. Por favor, não para. - praticamente imploro.
Rapidamente ela aumenta a pressão dos dedos e a velocidade da língua, na intenção que eu sinta o prazer mais rápido.
Uma de minhas mãos vai até a boca, onde eu impeço que um gemido extremamente alto escape de minha garganta e meus olhos automaticamente se reviram.
Fecho os olhos e sinto minhas pernas tremerem, anunciando que eu estava tendo um orgasmo. Me remexo bruscamente na cama, mas Ludmilla continua com seu trabalho, prolongando ainda mais meu prazer.
Tento fazer com que ela afaste sua língua de me clitóris, mas é em vão já que minhas forças se fazem ausente e os espasmos atingem o meu corpo.
Com cuidado e delicada Ludmilla retira os dedos e o leva até sua própria boca, os chupando olhando em meus olhos. Ela sorri de forma carinhosa e eu tento a acompanhar.
- Isso foi ótimo. - seco o suor que descia em meu rosto - Mas eu nem sei como retribuir.
- E nem será preciso, pois eu já gozei só de escutar seus gemidos. - ela se deita ao meu lado.
- Obrigada por me proporcionar isso. - a beijo carinhosamente e consigo sentir meu gosto ainda em sua boca.
- Não precisa agradecer, Bru. - ela nos cobre com o edredom - Agora vamos dormir, o dia já esta amanhecendo.
- Boa noite, minha Lud.
- Boa noite, minha Bru.
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Eu espero que tenha ficado bom...
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