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Pov Ludmilla

Brunna estaciona seu carro enfrente e o desliga, ela retira os cintos de segurança e eu a acompanho fazendo o mesmo ato, sentindo um alívio no vale dos meus seios.

A atriz se vira para me olhar e sorri, consigo ver o seu carinho através do simples gesto, retribuo o sorriso e só então ela se pronuncia.

- É estranho dizer isso, mas eu sentirei saudades de você. - ela suspira.

- Eu também vou sentir saudades. - me ajeito no banco - Mas eu prometo te ligar, assim que eu chegar lá.

- Vão ser quantos dias ? - pergunta.

- Três. - digo - No primeiro tenho um show na capital, no segundo é um pequeno descanso e no terceiro tenho um programa de tv para gravar.

- Muito famosa. - ela brinca - Essa semana também tenho algumas coisas para fazer, mas será em casa mesmo.

- Depois falam que Deus não tem os seus favoritos - brinco e ela sorri - Sinto dizer isso, mas tenho que ir.

- Eu sei, estava apenas adiando. - a escuto suspirar - Juízo, Ludmilla.

- Você também, Brunna.

Me aproximo dela e beijo seus lábios de forma simples, mas quando me lembro que passarei alguns dias distante, rapidamente intensifico o ato.

Sua boca da a passagem para minha língua e eu suspiro ao sentir o contato gostoso com sua boca. Faço um pequeno carinho em sua bochecha e me afasto somente quando o ar se faz ausente.

- Não quer almoçar aqui em casa comigo ? - pergunto com a esperança que ela diga sim.

- Hum, não é que eu não queira. - ela sorri tímida - Mas Philipe já deve ter acordado.

- Tudo bem, dessa vez você me escapa. - a dou o último selinho - Até alguns dias.

- Até, Lud.

Saio de seu carro e fecho a porta com delicadeza, abro o portão de casa e só então a vejo sair com o carro. Suspiro com uma mistura de felicidade por ter passado a noite com ela, mas com tristeza por saber que os próximos dias serão diferentes.

- Olha só, ela lembro que tem casa. - escuto Marcos gritar.

- Não me enche, viado. - reviro os olhos - Procura um serviço.

- Por falar em serviço, Ludmilla. - minha mãe raspa a garganta - Temos uma viajem hoje a noite.

- Eu sei, mãe. - beijo sua testa - Vou arrumar minhas malas.

- Mas antes de você fazer isso. - Marcos me puxa pelo braço - Como foi a noite com sua namorada?

- Primeiro que ela não é minha namorada e segundo que eu não vou falar sobre minha vida pessoal. - me solto dele.

- Ah não, qual foi Ludmilla. Você sempre contou tudo, e dessa vez não vai ser diferente. - ele se apressa para falar.

- Deixa ela Marcos, ela tem o direito de não falar. - minha mãe me defende.

- Mãe! - ele fala indignado - Ela está assim só porque é a Brunna, se fosse qualquer outra mulher ela já teria falado os detalhes de como foi o sexo.

- A gente não transou, Marcos. - digo e o vejo arregalar os olhos - Apenas expus o que eu sentia, ela fez o mesmo e depois a gente dormiu.

- Eu não acredito nisso! - ele ri tampando a boca - Que milagre foi esse.

- Eu não quero saber da vida sexual de vocês. - minha mãe se levanta - O almoço já está na mesa.

- Ludmilla, como assim vocês não transaram ? - ele pergunta ainda indignado.

- Uai Marcos, a gente conversou e decidimos ir com calma. Ela se descobriu recentemente e eu não quero apressar as coisas e fazer dar errado, tem uma criança envolvida na história. - ele concorda com a cabeça.

- Estou feliz por você, embora ela pareça ser metida e nojenta, te trata bem e parece querer realmente estar com você. - ele sorri.

- Quando for pra ser, será irmão. - caminho até a cozinha - Não tenho pressa pra isso.

Como Luanne estava resolvendo algo em relação a equipe que iria viajar comigo hoje a noite, almoçamos somente eu Marcos e nossa mãe.

Conversamos sobre a viagem e sobre os lugares que gostaríamos de ir quando chegassemos lá.

Repensei algumas coisas que eu não deveria falar durante a gravação do programa e só então subi para meu quarto.

Coloquei duas malas sobre o chão do quarto e abri as portas do enorme closet a procura de roupas que eu deveria levar, tanto para fazer o show, tanto para a gravação e para ficar no dia livre.

Escolhi duas calças, uma jeans e uma de moletom. Três shows jeans, sendo dois claros e um preto. Cinco blusas, de cores e modelos diferentes. Três vestidos simples, um marrom, um preto e um branco e por último escolhi as laces que eu usaria.

Só então, me joguei sobre a enorme cama e encarei o teto branco do quarto, sorrindo abertamente pela ótima fase em que estou vivendo. Quando menos espero a porta é aberta e vejo Renatinho e Patrícia adentrar.

- Lud, Lud, Lud, Ludmilla. - eles tentam fazer uma combinação de ritmos.

- Como podem ser tão chatos, meu Deus. - reclamo.

- Ah deixa isso, antes de começar a namorar você não reclamava. - Patty me dá língua e se senta na minha cama.

- Poderíamos pegar uma piscina hoje. Você tem essa casa enorme e mal usa tudo, Ludmilla. - Renatinho bate em minha perna - Bora reagir.

- Eu estou cansada e tenho que viajar hoje de noite. - tento explicar, mas é em vão.

- Para com isso, nós vamos viajar com você e estamos com animação. - ele me puxa pela mão - Vamos logo, escolhe um biquíni.

Reviro os olhos e vou até o closet e visto um biquíni de cor laranja e desço junto com meus amigos em direção a área de lazer que tinha em minha casa e que eu realmente nunca usava.

- Cervejinha. - Patty me entrega a latinha - Agora liga a caixa de som e vamos curtir.

- Eu escolho a música. - Renatinho coloca um dos funks mais proibidos do Rio de Janeiro.

Sorrio com a cena e dou um gole na minha bebida enquanto desço as escadas da piscina, já sentindo a água molhar minhas pernas.

{...}

Passamos a tarde toda ali, até dar o horário de nos arrumar para sair. Como eles já eram de casa, se arrumaram aqui junto comigo e Marcos.

Nossa mãe estava perfeita, usando um vestido da Gucci na cor verde e várias jóias pelo pescoço e pelos dedos.

- Vamos pessoal, o compromisso nos espera. - ela diz abrindo o portão.

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