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Pov Ludmilla
O jantar aconteceu em perfeita harmonia, vez ou outra dávamos risada de algo que Marina falava ou de Philipe que tentava comer seu macarrão, prato que foi feito especialmente para ele.
Dou meu último gole do vinho tinto que nos foi servido e afasto meu prato, já que eu havia terminado a refeição. Marcos que estava ao meu lado ainda comia tranquilamente, Luanne estava apenas tomando o vinho e minha mãe mexia em seu celular.
- Eu me lembro de uma vez, que nós fomos gravar em uma pequena floresta aqui do Rio. - Marina se refere a ela e a Brunna - E todos os pernilongos decidiram atacar Brunna.
- Eu voltei para casa toda vermelha, tive que ficar de licença por três dias, enquanto minha pele não melhorava. - a morena termina de contar.
- Graças a Deus, essas coisas nunca aconteceram comigo. - é a vez do ator falar - Só uma vez que eu esqueci de trocar o figurino gravei três cenas com a minha própria roupa.
Sorrio forçadamente com a fala do ator e suspiro retirando meu celular do meu bolso, fazendo um pequeno stories sem som, mostrando a maquiagem perfeita que Christian havia feito em mim.
- Se vocês me dão licença, eu preciso ir ao banheiro. - Brunna se levanta - Ludmilla, você ainda está com vontade? Pode me acompanhar, se quiser.
- Hum, claro. - me levanto rapidamente e sigo a mais baixa, que subia as escadas em direção ao segundo andar.
Eu não estava com vontade de ir ao banheiro, e pelo que estou imaginando ela também não estava e apenas utilizou isso como uma desculpa para podermos ficar sozinhas por uns minutos.
A morena abre a última porta do corredor e adentra o lugar, faço o mesmo que ela e só então percebo que estavamos em sua suite, já que em um pequeno suporte ao lado da cama tinha um porta retrato seu.
- Eu sei que eu sou linda, mas se você continuar olhando minha foto assim, vai babar no chão do meu quarto. - ela brinca sorrindo.
- Eu só estava tentando me localizar, já que você praticamente me arrastou aqui pra cima. - devolvo a brincadeira.
- E você nem queria, né Ludmilla. - ela se assenta em sua cama - Tem hora que ficar perto do Igor, me cansa.
- Ele tem cara de ser playboy, fora que ele está todo caidinho por você e fez questão de frisar isso a noite toda. - reviro meus olhos.
- É exatamente isso que me cansa, eu tô cortando ele fazem meses e ele parece não se tocar. Se eu quisesse ficar com ele, com certeza eu já teria ficado, sou difícil mas nem tanto. - ela suspira.
- Para mim, você foi fácil. - a olho.
- Não fique se achando, porque foi uma exceção. - ela bate na cama para que eu me assento - Uma exceção muito gostosa.
- Bru, aquele moço que estava ao lado de seu pai, era o seu irmão ? - ela concorda com a cabeça - Ele não me é estranho. Tive a sensação de que eu já conhecia ele.
- Ele tem umas empresas em São Paulo, provavelmente deve ser isso. - ela me observa - Uma delas é sobre música.
- Então deve ser isso. - a sinto fazer um leve carinho em minha nuca - Eu gostei de passar a noite com vocês.
- Eu também gostei. - ela sorri - Sua família é encantadora, assim como você.
- Então quer dizer que sou encantadora, Brunna Gonçalves? - pergunto levantando uma de minhas sobrancelhas.
Pov Brunna Gonçalves
Analiso seu rosto por alguns longos segundos, pensando de eu realmente deveria responder sua pergunta e só então depois de mais uns segundos as palavras saem da minha boca.
- Sim. - digo simples - Você é encantadora.
- Você também é encantadora, Bru. - ela sela nossas bocas - Muito encantadora.
Ludmilla se aproxima da minha boca e eu apenas a dou permissão, para me beijar. Quando seus lábios tocam os meus, de uma forma mais intensa, suspiro pesadamente.
Seguro algumas mexas de seu cabelo com minha mão direita e com a esquerda desço em direção a suas costas, onde arranho levemente em forma de carinho.
A cantora segurava minha cintura com uma certa possessividade, deixando o clima ainda mais intenso e gostoso. Sem cortar o beijo, me assento em seu colo e a empurro para que ela deite suas costas na cama.
- Você é extremamente gostosa, Brunna. - ela beija meu pescoço de forma bruta, provavelmente deixando algumas marcas.
- Você também. - sussurro enquanto tentava manter minha postura, com seus beijos que estavam sendo distribuídos em meu pescoço.
Volto a lhe beijar, dessa vez de forma mais rapidamente fazendo com que todos os pelos de meu corpo se arrepiem, e fazendo também com que a cantora deixasse escapar um pequeno gemido baixo e rouco.
Suas mãos que antes estavam apenas segurando minha cintura, agora arranhavam minha barriga, por debaixo de minha blusa, fazendo com que minha excitação apenas cresça em minha em intimidade.
- Porra, Ludmilla. Você me faz esquecer que sou hetero. - digo me afastando para recuperar o ar que se fez ausente durante o beijo - E eu simplesmente amo isso.
- E você me faz esquecer de todas as outras pessoas que beijei na vida, porque seu beijo é viciante. - ela sela rapidamente nossos lábios.
- Temos que descer, já fazem quase meia hora que viemos ao banheiro. - gargalho saindo de cima dela.
- Me promete que irá me trazer novamente a essa banheiro? Ele é muito aconchegante. - ela brinca enquanto eu arrumo meu cabelo que estava levemente bagunçado.
- Pensarei no seu caso.
Descemos a escada tranquilamente e percebemos que todos já estavam assentados novamente na sala de estar, conversando sobre um assunto qualquer, que eu ainda não conseguia identificar.
O único lugar vazio que tinha no sofá da parede esquerda era ao lado de Igor, então anulei a possibilidade de sentar ao lado do mesmo, caminhando então em direção ao sofá em que estava a família de Ludmilla.
- Brunna, eu estava aqui conversando com a minha filha Luanne. - a mais velha fala enquanto eu me assento - Temos que marcar um jantar, dessa vez em minha casa, como agradecimento.
- Ah que isso, dona Silvana. - sorrio gentilmente - Será um prazer jantar com sua família, mas não se sinta na obrigação.
- Eu adorei a idéia. - Ludmilla me olha ainda de pé - Mas agora eu realmente preciso ir, estou cansada da viajem.
- Eu também, minha irmã. - Marcos se levanta - Brunna, foi um prazer te conhecer mais de perto e a comida estava incrível.
- Fico feliz de ter gostado. - O abraço apertado - Pode voltar sempre que quiser.
- Não diga isso, porque ele volta mesmo. - Luanne também me abraça - Obrigada pelo convite.
- Não precisa agradecer. - sorrio simples - Obrigada pro terem vindo.
- Obrigada você, por ter convidado a gente para esse momento especial. - Silvana me abraça apertado - Já te consideramos da família.
Sinto meu rosto ficar quente e encaro Ludmilla que sorria de lado enquanto me observava um pouco mais distante.
Sorrio ainda envergonhada e caminho até a porta com eles que ainda conversavam sobre como tinham gostado do pequeno jantar.
- Tchau, Bru. - Ludmilla me abraça - Eu gostei dessa noite.
- Estando ao seu lado, é impossível não dizer o mesmo. - beijo sua bochecha - Me avise quando chegar em casa.
A morena assente com a cabeça e segue em direção ao seu carro da cor vermelha que estava estacionado na porta de minha casa.
Fecho a porta apenas quando o carro se perde de minha visão, me fazendo sorrir boba por ter tido a companhia dela nessa noite.
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Hehehe
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