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Pov Brunna Gonçalves
Sinto Ludmilla apertar apertar minha cintura fortemente com apenas uma mão enquanto a outra subia minhas costas a caminho de meu cabelo, onde ela o segura com a mão livre, me puxando para mais perto dela.
Passo uma perna por cada parte do seu corpo e me ajeito, rebolando devagar, escutando a mesma suspirar pesadamente em meu pescoço, onde deixava alguns beijos.
Arranho sua nuca e a mesma sente isso como sinal para se aproximar de minha boca, me dando um simples selinho. Quando sinto que ela voltaria para meu pescoço, apenas abro minha boca dando passagem para sua língua, iniciando um beijo calmo.
Tento não ficar nervosa e penso que estava sendo um beijo como qualquer outro que já dei na vida. Aperto levemente seu ombro e a beijo mais intensamente.
Sua língua faz movimentos fortes, junto com a minha e eu me permito suspirar pesadamente, rebolando mais uma vez sobre seu corpo.
Após alguns minutos, o ar se faz ausente e mesmo contra minha vontade me afasto, abrindo os olhos encarando seu rosto que aparentava estar feliz.
- Você não tem noção de como isso foi perfeito. - ela sussurra soltando meus cabelos.
- Eu gostei disso. - suspiro - Gostei muito.
Ludmilla me olha por mais alguns breves segundos, mas rapidamente volta a me puxar para mais um beijo.
Dessa vez meu cabelo solto cobria parte dos nosso rostos e sua mão se apoderou de minha bunda, onde ela apertou me fazendo ter mais contato com seu corpo.
Me apoio em seu ombro e nosso beijo se torna mais intenso, e dessa vez, mais rápido fazendo com que minha intimidade se contraia e um pequeno gemido escape de minha boca.
- Porra, Brunna. - escuro Ludmilla sussurrar enquanto passa a língua por meu pescoço - Você é muito gostosa.
Puxo seu cabelo fazendo com que a mesma olhe em meus olhos e sorrio safada me aproximando se sua boca, onde a beijo, só que dessa vez mais devagar tentando diminuir o tesão que se aflorava naquele espaço.
Escutamos a campainha tocar e rapidamente saio de seu colo ficando em pé sobre o carpete que cobria a sala. Arrumo meu cabelo e suspiro tentando fazer com que minha sanidade voltasse ao normal.
- Deve ser o nosso almoço. - digo a olhando.
- Você pode buscar ? Eu preciso ir ao banheiro. - ela fiz se levantando e eu poderia jurar que ela estava tonta, apenas por como seu corpo tentava atender seus comandos.
- Sim, deixa que dessa vez eu pago. - caminho até o portão da entrada principal, com minha carteira na mão, onde o motoboy me esperava com o pedido mas mãos.
- Boa tarde, senhora. Aqui está seu pedido! - ele me entrega as três sacolas de papel - O valor total foi de 153,78.
- Vai ser no cartão. - digo o entregando.
- Vai ser no Débito ou no Crédito? - ele pergunta sorrindo sem mostrar os dentes.
- No Débito. - digo e ele me entrega a maquininha para que eu digitasse a senha.
- Sua via ? - nego com a cabeça - Bom apetite para a senhora, tenha um bom dia.
- Igualmente.
Fecho o portão e caminho novamente para dentro da casa de Ludmilla. Coloco as sacolas sobre a mesa de vidro e a vejo descer as escadas rapidamente.
- Está com um ótimo cheiro. - ela diz sorrindo.
- Está mesmo. - me sento - Você comprou o que ?
- Uma porção de risoto de camarão, filé mignon com molho de mostarda, salmão ao molho de pimenta rosa e uma porção de batatas fritas pro Philipe. - ela fala naturalmente se sentando a minha frente.
- Pessoa chique é outro nível né. - abro as sacolas.
- Ah vai, não me diga que você não gosta desses luxos. - ela me encara com as sobrancelhas levantadas.
- Hum, eu como, mas não é minha preferência. - digo - Por eu não ficar muito em casa, a maioria dos meus almoços é lá no Projac mesmo. Então eu como arroz, salada, e um bife de boi acebolado. Não sou tão enjoada para isso.
- Eu também não sou. - ela se serve com um pouco de cada coisa.
- Eu percebi, Ludmilla. - ela gargalha.
Pov Ludmilla
Aproximadamente cinco horas da tarde, Philipe acorda procurando por sua mãe que rapidamente o serve com a comida que havíamos comido mais cedo.
- João, você vai jogar bola comigo depois que você terminar de comer ? - pergunto.
- Posso mamãe ? - ele pergunta para sua mãe que o encarava comer.
- Pode, filho. - ela sorri simples - Mas toma cuidado para não cair.
Quando o menino termina sua refeição o levo para o gramado, da área externa e o entrego a bola de futebol, que o mesmo chuta para mim, tentando fazer um gol.
Brunna havia se assentado um pouco distante de nós, mas eu poderia ver seu cabelo levemente caído sobre um lado de seu rosto e suas bochechas coradas devido ao sol forte que estava naquela área.
- Gol do Philipe. - o menino grita atraindo minha atenção.
- Não vale, você roubou. - digo cruzando os braços.
- Não roubei não, você estava aí parada viajando na mailonese. - ele fala engraçado.
- E você se aproveitou disso, carinha. - o pego no colo e ele sorri com a língua entre os dentes.
- Papai me ensinou a jogar futebol, tia lumilla.
- Eu percebi, você joga muito bem. - falo enquanto me aproximo de sua mãe.
- Eu sou o mais melhor.
- Não existe essa conjunção, filho. - ela se levanta - Você é só o melhor. Mais melhor não existe.
- Isso aí, eu sou o melhor. - ele diz me olhando.
- Pois então, "melhor". - sua mãe implica - Vamos arrumar nossas coisas, já são quase seis da tarde e a mamãe não gosta de pegar estrada de noite.
- Já, Bru ? Eu pensei que você ficaria mais. - falo triste - Se esse for o problema, eu posso te levar depois.
- Eu agradeço sua boa vontade, mas eu realmente tenho que ir, preciso resolver uns assuntos lá em casa. - ela adentra minha casa.
- Tudo bem.
Brunna sobe rapidamente as escadas e após alguns minutos volta com sua bolsa em uma mão e a mochila de seu filho em outra mão. No seu bolso consigo identificar sua chave do carro e seu celular.
Ela coloca as bolsas sobre o sofá e caminha para o lado de fora destravando seu carro, onde coloca Philipe na cadeirinha e volta para buscar as bolsas e se despedir.
- Obrigada pelo dia de hoje, realmente foi incrível. - ela sorri tímida.
- Não tem o que agradecer, Bru. - seguro sua cintura - Espero que podemos repetir isso mais vezes.
- O beijo ou o dia ? - ela sorri rodeando meu pescoço com seus braços.
- Os dois. - a dou um selinho - Me avisa quando chegar em casa ?
- Aviso. - ela me beija rapidamente - Até qualquer dia.
Ela segue até o carro, onde guarda as bolsas no banco do passageiro e se assenta no banco do motorista. Abro o portão da garagem para ela que faz uma baliza perfeita e se despede com uma buzina.
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