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Pov Ludmilla
23:00
Adentro a boate juntamente com meus amigos que já possuem nas mãos, suas bebidas.
Subo as escadas a caminho da área vip e me sento em uma das poltronas que me dava a visão de boa área da parte inferior da balada, onde haviam diversas pessoas dançando.
Volto minha atenção para a área vip que está localizada ao lado da minha e meus olhos se encontram com uma pessoa familiar, mas não tanto familiar.
Brunna estava acompanhada por um cara alto e ruivo, o mesmo em que beijava na novela de hoje cedo. Engraçado que pra avisar que eles namoram, a mídia não serve.
Assim que a mesma me avista sorri envergonhada e desvia o olhar para bebida em sua mão e o rapaz logo faz questão de falar algo em seu ouvido, fazendo com que ela negue rapidamente com a cabeça.
Mas parece em vão já que o mesmo caminhava tranquilamente em minha direção.
- Ludmilla, que prazer te conhecer. - ele diz após estar oficialmente em minha frente.
- Hum, acho que não te conheço. - não minto e ele rapidamente faz questão de se apresentar.
- Meu nome é Igor, sou ator da rede globo, faço trabalho junto coma Brunna, não é Bru ? - ele pergunta pra morena que estava parada atrás dele.
- Bom, sim. - ela fala - Oi Ludmilla.
- Oi Brunna Gonçalves, não imaginei que gostassem esses lugares, já que funk é sem cultura. - a alfineto.
- Eu realmente não gosto, mas Igor praticamente me obrigou a vim. - fala encarando o ruivo que ainda obtinha um sorriso no rosto.
- Não diga assim, Brunninha! Ela irá pensar que sou tóxico. - ele me olha preocupado.
- Não irei pensar nada a seu respeito, fica tranquilo.
Meus amigos que tinham se afastado para dançar, rapidamente voltam e cumprimentam os dois atores que ainda estão a minha frente.
- Se quiser pode ficar aqui, eu vou voltar pro lado de lá. - Brunna fala com Igor.
- Que isso, Brunna Gonçalves, fica aí com a gente! - falo a olhando - Não tem nenhum problema, só estava eu e meus amigos.
Ela parece pensar em negar mas acaba se dando por vencida e ficando ali com a gente. Seu namorado insiste em manter uma conversa comigo, mas acabo o deixando sozinho, enquanto caminho em direção ao bar, para pegar alguma bebida.
- Vai mesmo fingir que está tudo bem? - sinto as mãos de Brunna em minha cintura e antes de pedir minha bebida, me viro para olhar sua face.
- Não aconteceu nada, uai. - falo óbvia - Já nos resolvemos, não é mesmo ?
- Acho que sim. - me encara - Mas porque ainda me chama pelo sobrenome ?
- Você se incomoda atoa, Brunna. Aproveita que eu estou de bom humor e apenas curte a noite, sem brigas, eu prometo. - levanto minhas mãos em sinal de rendição.
Vejo a morena sorrir e só enfim volto minha atenção para o barmen o pedindo uma dose da bebida mais forte que havia ali. Em seguida Brunna pede apenas uma caipirinha e se senta no pequeno banco.
- Eu não sabia que você namorava com o ruivo. - falo após virar minha dose.
- Não namoro com ele. - ela gargalha - Eu só aceitei pra ele parar de ser chato e insistir pra sair comigo.
- É, ele realmente tem cara de ser chato. - o encaro enquanto conversava com Renatinho que me implorava socorro com o olhar - Mas agora eu já sei o que fazer pra você sair comigo - ela me olha confusa.
- Isso foi uma cantada ? - ela ri - Eu não irei sair com você, Ludmilla.
- Não foi uma cantada, apenas uma observação. - pego um pouco de sua bebida que já estava pela metade - Mas porque não sairia comigo ?
- Primeiro porque eu ainda estou bloqueada por você. - da um gole em sua bebida - E segundo por que eu não gosto de mulheres.
- Ah é ? E como você sabe que não gosta, se nunca experimentou ? - sussurro em seu ouvido.
A morena rapidamente se levanta virando o resto de sua bebida e caminha até Renatinho que estava entretido observando seu celular.
Vejo eles se cumprimentarem e começarem uma conversa animada e peço mais uma dose para o barmen.
Pov Brunna Gonçalves
" Como você sabe que não gosta, se nunca experimentou?"
Essa frase soa pela minha cabeça, enquanto faço o trajeto de volta para casa.
O relógio do carro de Igor mostrava ser 04:10 da manhã.
- O que foi, Bru? - ele pergunta cortando meus pensamentos - Está quieta desde que saímos de lá.
- Não foi nada, acho que só estou cansada e um pouco bêbada. - Minto olhando a paisagem que está do lado de fora do carro.
- Tem certeza ? Eu fiz algo que você não gostou ? - pergunta receoso.
- Não é sobre você, Igor. Fica tranquilo.
Continuamos o trajeto em silêncio e mais alguns minutos ele estaciona sua Ranger Houver enfrente minha mansão que obtinha apenas a luz de fora acessa.
Suspiro pesadamente tirando os cintos de segurança e sinto Igor observar todos os meus movimentos, como se quisesse os gravar na sua mente.
- Eu gostei muito de sair com você, Brunna. - ele coloca sua mão direita em minha perna e eu rapidamente tiro.
- Foi legal, Igor. Mas olha, somos apenas colegas de trabalho, não complica as coisas, tudo bem? - ele sorri frustado.
- Tudo bem, Bru. - ele concorda com a cabeça - Mas algo me diz que você ainda será minha. E eu não medirei esforços para que isso aconteça.
Me despeço rapidamente e desço do seu carro retirando minhas chaves do bolso traseiro. Abro rapidamente a porta e a fecho revirando os olhos.
Subo até meu quarto e tomo um banho demorado enquanto a mesma frase ecoava por minha cabeça.
"Como você sabe que não gosta, se nunca experimentou?"
Me recordo de quando Philipe me disse que odiava banana e eu a fiz essa pergunta o deixando sem resposta, igual ela me deixou.
Caminho até o quarto do meu filho e me certifico que ele está dormindo tranquilamente, apenas ligo o ar condicionado e saio de seu quarto.
Volto para a suíte principal e me jogo na cama desbloqueando meu celular, percebendo mensagem da maldita cantora.
📱
Ludmilla: Agora não está mais bloqueada.
Brunna: Já vai me perturbar?
Ludmilla: Qual foi, Brunna?
Vai voltar a me tratar mal?
Pensei que tivéssemos nos resolvido.
Fiz até a boa obra de pedir novamente seu número para o Ney.
Brunna: Então quer saber que você apagou meu contato e a cara nem queima ao me dizer.
Ludmilla: Fiquei brava e triste com você.
Mas agora não estou mais.
Brunna: Quem não te conhece, te compra.
📱
Continuamos conversando sobre alguns acontecimentos do rolê e quando o sono resolve aparecer, me despeço apenas com um boa noite e desligo meu celular, o colocando na cabeceira da cama.
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