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The end is coming!

Meu cérebro congelou. Não acredito que foi ele que me tirou. Tanta gente na sala, tanta gente pra tirar, e tinha que ser eu? Virei o resto do segundo copo, e fui receber o presente. Quando cheguei perto dele, ele me entregou uma caixa de madeira toda trabalhada. Quando eu abri, tinha uma bússola antiga, de cor acobreada; uma obra de arte.

  - Pra você não se perder mais. - disse, e sorriu - Olha atrás.

Eu tirei da caixa e virei. Estava gravado "me desculpe" em letra cursiva. Meus olhos arderam com as lágrimas que se formavam, mas eu consegui impedi-las de vir. Olhei para ele, e apenas. Agradeci. Ele se aproximou pra me abraçar e começou a fungar, como um cão farejador.

  - Você andou bebendo? - perguntou baixinho.

Quando eu ia responder, alguém gritou "deixa o namoro pra depois", e nós nos afastamos instantaneamente. E então eu anunciei meu amigo oculto, entreguei o presente, e saí da festa o mais rápido que pude. Quando cheguei do lado de fora da escola, pude sentir o ar fresco me acalmar. Me sentei no banquinho perto da calçada, abri a caixa e peguei de novo o presente. Passei o polegar onde estava gravado "Me desculpe!", e respirei fundo para evitar que as lágrimas quisessem vir novamente. Quando estava prestes a guardar a bússola na caixa novamente, vi um papel dobrado no fundo, retirei e abri. Era uma carta escrita de próprio punho. Meu coração disparou. Eu respirei fundo mais uma vez, e comecei a ler.

   Luana,

   Sinto muito pelo modo como te tratei, e pela forma que as coisas terminaram.
   Nem tenho como expressar a raiva que sinto de mim mesmo por te fazer sofrer. Acredite, eu queria que fosse diferente. Queria poder ficar com você, mas não posso.
   Espero que um dia você possa me perdoar por ser tão estúpido. Você é uma garota muito especial e merece um cara melhor do que eu!

   Me desculpe!

   Eduardo.

Terminei de ler e não sabia se eu sentia mais raiva de mim, ou dele. Não acredito que ele me escreveu uma carta dessas. Honestamente era melhor não ter dito nada. Era melhor não ter feito nada. Que ódio!

Enquanto eu rasgava a carta em mil pedaços, Bernardo aparece com sua garrafa numa mão, e o presente que eu havia comprado na outra.

  - Posso me sentar?

  - Claro, Bernardo, fique a vontade. - respondi. Mas na verdade preferia ficar sozinha.

  - Que foi que o papel te fez? - perguntou ele, olhando os pedaços rasgados espalhados pelo chão.

  - Falou algumas idiotices. - respondi, tentando soar casual. - Gostou do presente?

  - Cara, amei! Esse headphone é de última geração. Demais mesmo! - respondeu ele, empolgado - Eu ia te agradecer, mas você saiu quase correndo da festa. Tá tudo bem?

  - Hum... pode ficar melhor se você dividir a bebida comigo. - não sou de beber, mas ele estava ali, e eu tava mal...

  - É pra já, princesa! - respondeu, já colocando uma dose no copo. 

Conversamos por mais ou menos uma hora ali fora. A bebida estava acabando, e eu estava meio tonta, mas pelo menos estava rindo com alguém. Isso já é melhor do que chorar sozinha!

  - Sabe, Luana, você é linda! Esses olhos tão azuis quanto uma piscina... - disse e se aproximou - essa boquinha tão rosada pedindo um beijo...

  - Ei, calma aí, Bernardo! - ele estava se jogando pra cima de mim, me imobilizando.

  - Calma? Tô aqui há uma hora conversando com você. Acho que mereço um beijo né! - disse ele, prendendo meus braços e tentando me beijar à força.

  - Me solta, Bernardo. Sai de cima de mim! - as palavras saíam meio embaralhadas pelo efeito da bebida, e ele era bem maior do que eu. Por mais que eu tentasse me soltar, nem saía do lugar.

  - Para com isso, eu sei que você quer. Para de fazer doce. - dizia ele com voz arrastada por causa da bebida. - Para de frescura, só quero um beijo!

Eu fiquei tentando me esquivar, mas já estava ficando tonta por causa do esforço e da bebida. De repente ouvi uns passos se aproximando e pedi ajuda. De repente vi alguém tirando Bernardo de cima de mim. Era Eduardo.

  - Solta ela, seu idiota! - dizia, enquanto puxava Bernardo pelos braços.

  - Se manda, zangado. O lance aqui é à dois! - respondeu Bernardo bêbado.

  - Ela já disse que não quer. Sai logo de cima dela ou eu te arrebento! - ameaçou Eduardo.

  - E vai fazer o quê, zangado? Me olhar de cara feia? - zombou Bernardo, levantando e indo na direção de Eduardo. Quando se aproximou preparando tentando agarrar Eduardo, foi atingido em cheio por um soco de direita, e caiu na grama completamente tonto.

  - Sai daqui seu bêbado idiota! - mandou Eduardo. E ele saiu cambaleando, voltando pra festa. - Deu pra beber agora? - perguntou, sentando ao meu lado.

  - E você se importa?

  - Claro que me importo. Você precisa se cuidar melhor, sabia?! - disse ele, olhando para o chão.

  - Não precisa sentir pena de mim. Isso faz eu me sentir cada vez mais patética por ainda gostar de você. - disse, tentando não trasparecer o quanto eu estava bêbada. - E eu não te desculpo por ser um estúpido, não te desculpo por partir meu coração, e acho melhor você voltar pr'aquela vassoura vestida que veio com você. Ela deve estar sentindo falta de se pendurar no seu ombro, e de sussurrar coisas no seu ouvido.

  - Haha. Tá com ciúmes? - disse ele, divertido - Ela é só uma amiga, e você não pode voltar pra casa sozinha. Não nesse estado. Vou te levar.

  - Não vou a lugar nenhum com você! Posso muito bem me virar sozinha. Quer ver? - me levanto para sair andando, mas não consigo dar um passo sequer e caio sentada novamente completamente tonta, enquanto Eduardo gargalha ao meu lado.

  - Uau.. totalmente independente! - ironiza - Vem, tô de carro hoje, vou te levar. - estende a mão pra mim. - Vem logo, deixa de ser orgulhosa!

Relutante, aceito sua ajuda. Entro num sedan prata que deve ser do pai dele. Ele carinhosamente põe o cinto de segurança em mim, fecha a porta, entra no carro, e dá partida.

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