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The End

Ele me olhou como se doesse, e então continuou.

  - Sabe, Luana, eu não fiz por mal. Não quis brincar com seus sentimentos. Eu gosto de você como há muito tempo não gostava de ninguém, mas não é fácil pra mim...

  - O que não é fácil? - se ele gosta de mim, por que perdemos tanto tempo? Preciso entender.

  - Eu não suportaria perder você. Dói demais perder quem a gente ama! - ele responde - Eu não suportaria passar por isso de novo. E eu não quero te fazer mal.

  - Como você poderia me fazer mal? - nesse momento sinto sua dor; algo muito ruim deve ter acontecido - Pode falar o que quiser comigo!

  - As mulheres que eu amei se foram por minha culpa. Eu não suportaria perder você!

  - Como assim? Por favor, me explica o que você está querendo dizer! - minha cabeça estava girando.

  - Você já deve saber que eu moro aqui só com meu pai. - ele iniciou - Minha mãe morreu por complicações no parto. Meu pai e eu somos parceiros, e eu sempre o vi se esforçando ao máximo para fazer o melhor pra mim. Ele é um cara e tanto! - um sorriso ilumina seus olhos por um momento. - Ele fez o possível pra me proporcionar uma adolescência normal, e estava conseguindo, até que... - ele desviou o olhar, e eu o vi perdido, desprotegido.

  - O que aconteceu? Pode falar! - tento encorajá-lo.

  - Eu conheci Bárbara. - diz ele com um sorriso saudoso que faz sentir ciúme - Ela era tão linda, cuidava tanto de mim.. eu ia me casar com ela, mas... - seu olhar se apagou novamente. 

  - Ela te deixou? - pergunto. Seus olhos se perdem no nada, e eu vejo uma lágrima se formar.

  - De certa forma, sim. - ele diz - Era nosso aniversário, e ela disse que tinha uma surpresa pra mim, e que eu deveria ficar em casa esperando. Eu obedeci, ansioso pela chegada dela. - ele olhava para o nada como se estivesse revivendo aquele momento - Mas ela não chegava. - seu olhar escureceu - Passaram-se horas e nada dela. Eu ligava e ela não me atendia. Eu senti que tinha algo errado! - eu gelei; senti que algo muito ruim aconteceu aquele dia. - Meu telefone tocou quase 1h da manhã; era a mãe dela. O ônibus em que ela estava foi assaltado, o cobrador reagiu, houve disparos, e Bárbara foi atingida.

  - Meu Deus! - suspirei.

  - É, ela foi socorrida mas não resistiu. - ele limpou a lágrima que teimou em rolar - Eu prometi que nunca mais deixaria ninguém chegar tão perto.

  - Não quer que ninguém ocupe o lugar dela, não é?! Nem imagino como deve ser difícil lidar com uma dor assim.

  - Não, Luana, não é isso. - ele olhou pra mim pela primeira vez em muito tempo - Eu tive medo. Pode parecer loucura, mas, sinto como se eu jamais pudesse fazer alguém feliz depois do que aconteceu com Bárbara.

  - Não pense assim, Eduardo. - sinto meu coração partir com a dor que vejo nos olhos dele - É claro que você é capaz de fazer qualquer garota feliz! Você é capaz de ME fazer feliz!

  - Como você pode ter tanta certeza? Eu já te fiz sofrer tanto! Quando eu soube que você se perdeu naquela mata, por minha causa, eu tive certeza de que só te faria mal! - ele afastou outra lágrima - Eu não quero te fazer sofrer mais!

  - Para com isso, Eduardo! O que aconteceu com a Bárbara foi uma fatalidade; e eu fui uma idiota, só isso! Nada foi culpa sua! Você não pode pensar assim. - tento a qualquer custo fazê-lo entender - Olha, Eduardo, eu preciso entender o que você sente por mim.

  - Eu te amo, Luana. Me apaixonei por você no instante em que te vi. - finalmente vejo Eduardo de verdade, sem toda aquela armadura. Olhos nos meus, uma aflição que dá vontade de cuidar dele - Mas você não pode ficar perto de mim. Não vai ser bom pra você. Eu sempre estrago tudo!

  - Deixa que eu decido isso! - me aproximo dele o incentivando a fazer o mesmo - Eu esperei muito por esse momento, e agora que eu sei que você também me ama, eu não vou deixar você fugir de mim outra vez! Dá uma chance pro nosso amor!

Eduardo parece indefeso como uma criança. Fica evidente o medo que ele está sentindo. Mas eu também estou assustada. Agora que sei o que ele sente, entendo seus motivos, mas também sei que o que sentimos é muito maior do que tudo isso. É o meu primeiro amor, e eu não quero deixar passar!

  - Olha.. vamos deixar nosso sentimento falar. Vamos superar os medos, com calma. Eu não quero mais ficar longe de você! - pedi.

  - Luana... - ele se aproximou, fez carinho no meu rosto, e então estávamos tão próximos que eu podia sentir sua respiração acelerada. - prometo ser o melhor que puder ser pra você. - e finalmente nossos lábios se encontraram, tão delicadamente, ainda com medo. Mas com o carinho que nasce, o medo se vai, e ele me envolve em seus braços, em um beijo urgente e apaixonado.

Meu coração explode de felicidade. Depois de todo esse tempo, finalmente estamos juntos! É como um sonho do qual não quero acordar!

  - Você não imagina há quanto tempo espero por esse beijo! - diz ele sorrindo - No dia que te vi dançando na chuva, quase larguei tudo que estava fazendo e fui dançar junto com você. Tão livre, tão feliz. Foi tão difícil ficar longe!

  - Mas agora não precisa mais! - o beijei várias vezes, enquanto sorria entre seus lábios. - Não vou mais te deixar fugir, zangado!

  - Zangado? - ele pareceu confuso.

  - Esse é se apelido na escola, não sabia? - respondo, surpresa por ele não saber. - Todo mundo te chama assim lá.

  - Tá de brincadeira! - diz ele caindo na gargalhada - Como eu nunca percebi?

  - Ah.. Você é um sujeito muito anti social, sabia! Mal acabava a aula e você já estava no portão da escola, como saberia de alguma coisa?

  - Ok, miss simpatia. - me abraçou - Mas você me ama assim mesmo, então, tanto faz!

  - Eu amo!

A noite chegou, e nós permanecemos ali, em meio às flores, num momento só nosso. Nossa história estava apenas começando!

Fim!

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