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E não foram felizes para sempre!

A presença da Cacau fez toda diferença. Poder contar a ela, pessoalmente, tudo o que tinha acontecido foi um grande alívio! Quando mamãe veio conversar comigo foi bem mais fácil explicar, mesmo estando ainda envergonhada do que tinha feito. Já com Fábio a conversa foi mais difícil. Eu não queria mentir, mas contar a verdade seria o fim do nosso namoro.

Fábio era um príncipe capaz de encantar sem muito esforço. E estava claro que ele era, realmente, um tipo raro; mas meu coração batia por um ogro que não me queria. Nunca imaginei participar de um triângulo amoroso. Sempre achei um conceito muito cliché. Mas... aqui estou eu!

Depois de todas as explicações e recomendações médicas - fruto do desespero da minha mãe - era hora de conversar com Fábio. Espero que ele possa me perdoar!

Ele entrou com uma expressão de preocupação que dificultava muito minha vida, mas é justamente por ele ser tão bom pra mim que não posso manter essa situação.

  - Amor, você tá melhor? - perguntou ele, sentando na beirada da minha cama. - Eu fiquei tão preocupado!

  - Estou bem agora, amor! Graças a você, que me encontrou. - respondi.

  - Mas, o que aconteceu? Como você foi parar naquela mata? - a confusão era visível em seu olhar.

  - Eu me perdi. Peguei uma trilha quando saí do restaurante, mas acabei saindo dela, ou ela acabou, não sei, - não sabia como contar a ele o que acontecera - só sei que quando dei por mim já estava na mata fechada.

  - Luana, isso não faz muito sentido! Por que você pegaria uma trilha ao sair do restaurante? Ele sai direto na rua. - disse ele, ainda confuso. - Me explica isso direito!

  - Tudo bem! - suspirei - Eu fui conversar com Eduardo, e nós acabamos discutindo. Como eu não queria passar por ele ao sair, peguei a trilha achando que ela sairia na outra rua... mas não saiu.

  - Continua. - pediu ele.

Ele parecia sentir que tinha algo no ar, então era melhor resolver logo isso!

  - Você merece uma explicação melhor que essa. - respirei fundo enquanto buscava coragem em algum lugar no fundo do meu útero - Você lembra do livro de fotografias que eu recebi pelo correio?

  - Sim, lembro.

  - Então, só duas pessoas sabiam que eu queria aquele livro: você.. e o Eduardo. - as palavras saíam com gosto de vergonha - E se não foi você que me enviou, só poderia ter sido ele. E eu precisava saber o que significava ele ter me enviado aquele presente.

  - Era assim tão importante pra você? - perguntou, com certo desgosto na voz - Você quer tanto assim que ele goste de você?

  - Me perdoa, Fábio. Eu não sei o que dizer.

  - Mas... - ele agora fitava os próprios pés - nós estávamos bem, não estávamos? Eu fiz algo errado?

  - Por Deus, Fábio, não pense assim! - eu estava em pedaços por ferir um coração tão bom - Eu me odeio por isso. Se eu pudesse escolher, escolheria você. Você é o cara mais perfeito que eu já conheci!

  - Mas não sou perfeito o bastante, né! Ou errado o bastante.

  - Me perdoa... mesmo! - foi tudo que saiu da minha boca.

Ele não falou mais nada, o silêncio falou por nós. Ele apenas me deu um beijo na testa, e quando se levantou eu pude ver o brilho da lágrima que se formava em seu olho. Fábio abriu a boca como se fosse dizer algo, mas apenas fitou meu olhos uma última vez, e se foi.

E esse foi o fim do meu conto de fadas. Não senti alívio, senti apenas um buraco se abrindo em meu peito, e as lágrimas que rolaram em silêncio até eu adormecer.

E agora eram dois pássaros voando, e uma mão vazia.

Passei o domingo no que podia ter dado errado na minha cabeça pra eu amar desse jeito alguém que não gosta de mim. O pior é que eu sentia uma reciprocidade quando estava perto do Eduardo, mas ele era uma incógnita, e eu sou péssima em matemática.

Quando cheguei na escola segunda, todos vieram ver como eu estava. Até os professores estavam preocupados. Eduardo chegou atrasado. Pude ver seus olhos arregalados quando me encarou. "Será que já contaram pra ele o ocorrido?"

No fim da aula ele se aproximou.

  - Você está bem? Me contaram que se perdeu na mata.

  - Estou ótima. - respondi sem olhar para ele.

  - Olha, me desculpe pelo jeito como te tratei. É só que...

  - Não importa. - interrompi o que seria seu décimo pedido de desculpas. - Você se desculpa demais pra alguém que não se importa nem um pouco com o que eu sinto. Honestamente não me interessa mais ouvir o que você tem a dizer. Eu já entendi que você me odeia. - disse enquanto arrumava as coisas na bolsa - Não vou mais te importunar, não se preocupe!

Saí daquela sala com o coração ainda mais destruído do que antes, mas Cacau tinha razão. Eu perdi meu príncipe por alguém que nem mesmo tem consideração por mim. Era hora de dar o basta!

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