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capítulo 13

Júlia 🐍🎀

Respirei fundo finalmente saindo do meu banho, Perigo tava sentado na cama com cara de curioso mas ao mesmo tempo de uma criança, encarei ele me enrolando na toalha e ele me puxou pra sentar na cama.

Perigo: Não quero tu com essa carinha assim não, pô! Qual foi, doida.- Beijou minha testa.- Eu vou falar com ela, relaxa.

Júlia: Tá tudo bem.- Sorri fraco pra ele.- Ainda estou com raiva de você, então dá uma segurada.

Perigo: Vai começar com esse papo, amor? - Concordei com a cabeça.- Falei tudo na hora da raiva cara, não dava pra aguentar tu gritando, Lucas gritando, nem a Sofia surtando junto. Eu sou só um, nega.

Júlia: Você colocou toda a culpa em mim, porra.- Ele respirou fundo.

Perigo: Desculpa Júlia, já passou.- Falou impaciente e alguém bateu na porta do quarto.

Sofia: Ei...- Colocou a cabeça pra dentro e eu olhei sorrindo pra ela.- Vou te esperar no quarto.

Júlia: Só vou me vestir.- Ela concordou fechando a porta e o César me olhou.

Perigo: Tu falou com ela? - Eu concordei com a cabeça me vestindo.- Qual foi, Júlia. Eu tenho até mais pra falar com ela do que tu, cara.

Júlia: Olha, meu grande marido, acho que por esse mesmo motivo, de você ter mais o que explicar e falar, ela não vai querer falar com você agora.- Coloquei minha blusa.- Deixa eu tentar acalmar tudo, aí você entra no sapatinho como quem não quer nada.

Ele me encarou feio e eu dei um beijinho nele, abrindo a porta do quarto e entrei no da Sofia, que tava mexendo no celular com um sorriso fraco, mas me olhou assim que eu entrei, deixando ele de lado.

Júlia: O que você quer que eu explique? - Sentei já frente dela, amarrando meu cabelo.

Sofia: O porquê me esconder por tanto tempo, Júlia.- Engoliu no seco e eu percebi que teria que contar toda história.

Júlia: Sozinha eu não vou conseguir, eu sei que talvez você não queira ver o César agora, mas eu preciso dele pra me ajudar, tá? - Ela respirou fundo, concordando com a cabeça e eu fui no corredor, gritei por ele que veio curioso, entrei no quarto e ela se ajeitou na cama.

Sofia: Pode falar.- Apontou.

Júlia: O seus pais, olha...- Cocei a cabeça e olhei pro Perigo.- Começa você, envolve mais você do que eu.

Perigo: Não vou falar de ninguém como se eles tivessem sido pai ou mãe dela, Júlia.- Se levantou, cruzando os braços.

Sofia: Eu não quero saber disso, eu só quero explicações.- Passou a mão no rosto.

Perigo: Cara conhecido como Rei, me colocou na vida do crime e era dono desse morro aqui. Tinha uma mulher, Laura, que ele ficava, eu acabei ficando com ela também.- Sofia fez cara de nojo e eu ri.- Essa nega sumiu um tempo depois que eu fiquei com ela e quando eu fiquei com ela, eu tava namorando outra mina.

Sofia: Falso.- Sussurou e eu sorri novamente, vendo os dois me olhando.

Perigo: Um tempo depois, essa mina que eu namorava sumiu também, ou seja, geral resolveu sumir. Mas nove meses depois, essa menina que eu namorava apareceu com um bebê, dizendo que era meu do nosso relacionamento e sumiu de novo. Beleza, eu não fiz exame nem nada porque confiava nessa mina e fodasse, eu tava mais ocupado cuidando de tu, do que em ir atrás dessa porra, porque querendo ou não, eu me apaguei demais a você.

Sofia: Vocês não se conheciam, certo? - Concordei com a cabeça.

Perigo: Tu já tinha seis anos quando eu conheci a Júlia, eu passei esses anos cuidando de tu sozinho, eu, Th e Iara, que era a mulher do Rei, me ajudava demais contigo.- Sorriu de lado.

Sofia: E o que esse Rei tem com essa história? - César olhou pra mim.

Júlia: Como ele falou, essa Laura ficou com os dois e sumiu, certo? - Ela confirmou com a cabeça.- Essa Laura, era minha prima, porém eu não sabia nem que ela se envolvia com gente assim, éramos muito unidas pra tudo, mas disso eu não sabia.

Sofia: A história tá me enrolando toda, cheguem ao ponto certo, quem são os meus pais e o que aconteceu com eles.- Falou nervosa, esfregando a mão no rosto.

Perigo: Um tempo depois essa mulher que era minha namorada apareceu dizendo que pagaram pra ela fingir que tinha tido uma filha minha, no caso você. Aí eu comecei a ir atrás de tudo e descobrir que tu era filha da Laura e do Rei, Laura sabia e mesmo assim não queria você e o Rei, quando descobriu veio atrás.

Sofia: E onde tá meu pai? - Eu engoli no seco, sentindo nojo ao ouvir aquela palavra.

Júlia: Ele não é seu pai! - Falei um pouco alto.- Ele me estuprou, quando eu tinha mais o menos sua idade.- Ela parou, me olhando.- Eu passei meses sem conseguir sair de casa, sem conseguir fazer nada por causa dele.

Perigo: A Iara, matou a Laura e muita gente se vingou do Rei, matando ele também. Ele estuprava meninas, crianças até, batia na Iara demais, ela só ficava com ele porque não tinha saida nenhuma. A Laura sabia o que o Rei fez com a Júlia e apoiava, mesmo ela sendo primas e crescido juntas.

Sofia: Por que vocês demoraram a contar isso? Tudo bem que seja complicado, mas eu merecia saber...- Falou com voz de choro, me olhando.

Júlia: Porque eu tenho nojo de lembrar disso, Sofia. Eu tenho vergonha de ter que lembrar disso, as vezes me vem na mente e eu não consigo nem sair do quarto por lembrar disso.- Limpei minhas lágrimas.

Perigo: Eu tive medo de perder você, cara. Porque eu percebi que você não tinha mais 15 anos e era minha chance de te contar, porque eu sabia que depois dos quinze tu ia ficar com raiva e querer se afastar.- Ela soluçou e ele sentou na frente dela.- Eu sempre cuidei de você, dei meu melhor. Não vou nem dizer que tu estragava meus rolês, porque eu sempre te levava pra todo lugar e tu acabava com mais amigos que eu.- Ela riu, deixando as lágrimas caírem.- Meu único erro foi achar que tu ainda era uma criança pra entender tudo, sendo que eu te criei perfeitamente e tu já tem mais mente que eu.

Sofia: Se vocês tivessem me contato antes, talvez eu nem saberia o que fazer.- Me olhou.- Agradeço por terem demorado.

Júlia: É sério, Sofia? - Falei sem entender e ela gargalhou, negando.

Sofia: Não, eu só falei pra você não ficar chorando assim.- Falou chorando também e me abraçou.- Desculpa por ter agido igual uma criancinha mimada, não foi assim que vocês me criaram.

Perigo: Se pá até foi.- Debochou, beijando a bochecha dela e eu ri.

Eu deitei no colo dela e César beijou a bochecha dela e me deu um selinho, dizendo que tinha que ir trabalhar. Eu fiquei quietinha ali com ela por um tempinho, mas ela falou que tinha que ir no postinho porque queria ver o Paulinho. Eu concordei abraçando ela e fui pro meu quarto, me deitar com o coração quentinho.

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