capítulo 01
𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 "𝑉𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎."
Sofia Silva, 22 anos.
Alice Alves, 24 anos.
Rute Almeida, 17 anos.
Henrique Alves, 23 anos.
vulgo: Bh.
Carlos Mattos, 18 anos.
vulgo: Carlinhos.
Lucas Silva, 16 anos.
vulgo: Cl
✨✨✨
Sofia 🌌💜
Acordei morrendo de dor cabeça, que ódio de mim cara, namoral mesmo! Eu preciso parar de sair escondida dos meus pais porque no outro dia eu não posso nem falar que tô com dor de cabeça que eles já desconfiam e eu, que sou toda lerda pra mentir.
Tomei banho e saí, liguei o ar no mais gelado que tinha e fiquei no banheiro ajeitando meu cabelo, depois de quase uma hora de luta, arrumei ele todo bonitinho e saí do quarto, com a minha toalha em mãos.
Júlia: Rute tá lá embaixo.- Falou passando por mim de cara fechada.
Sofia: Ah, oi mãe, bom dia! Aconteceu alguma coisa? - Falei notando a falta de bom humor nela.
Júlia: Cansada, só isso.- Eu semicerrei os olhos e ela respirou fundo.- E já é de tarde.
Confirmei com a cabeça colocando logo meu bico no rosto, odiava ver minha mãe assim, toda dengosa. Desci as escadas bocejando e vi a Rute sentada no sofá, assistindo televisão.
Sofia: Oi, boa tarde.- Sorri sentando ao lado dela e ela fez careta.- Qual foi?
Rute: Olha amiga, hoje tem pagode na laje.- Falou tentando me animar e eu neguei.- Complexo do Lins...
Sofia: Só tem gente feia.- Ela fez cara de ofendida.
Rute: Alice que animou, cê sabe que ela vem chamando a gente pra ir lá tem maior tempão e a gente não foi ainda.- Eu neguei com a cabeça.
Sofia: Eu ainda tô morta de ontem, Alice.- Sussurei.- Não aguento mais.
Rute: Vive a base de água e comida hoje.- Falou manhosa.
Sofia: Você quer ver quem, namoralzinha mesmo? - Ela bufou.
Rute: Eu vou viajar nesses dias, Sofia. É praticamente minha última semana com vocês e eu só vejo vocês ano que vem! - Jogou sujo.- E eu nem tô brincando.
Sofia: Tá, Rute! Tudo bem, joga essa chantagem pro meu pai também.- Ela riu e eu me levantei.- Eu só vou trocar de roupa e a gente sobe pra avisar pro Perigo, depois ele manda alguém levar a gente.
Rute: Por que você apenas não liga avisando? - Eu neguei.
Sofia: Meu pai gosta de olhar o meu antes da festa e o depois.- Ela riu.
Troquei de roupa colocando um cropped e short jeans, nada muito demais. Derrubei o perfume em mim e fui no quarto da minha mãe, que tava deitada de olhos fechados.
Sofia: Júlia? - Sussurei, me aproximando dela.- Vou sair com a Rute e a Alice, vamos pro morro da Ali, vai ter pagode lá.
Júlia: Seu pai já sabe? - Falou manhosa com voz de sono.
Sofia: A gente vai subir pra avisar.- Ela balançou a cabeça e eu beijei sua bochecha.
Eu tinha uma mania estranha demais, as vezes chama meus pais pelos nomes ou por vulgo, mas na maioria deu chamava de mãe e pai mesmo. Acho que porque eu cresci escutando o nome deles que acabei me acostumando.
Quando tava saindo do quarto dela, vi o Lucas entrando no quarto dele. Fiquei calada e ignorei, relação de irmãos era uma coisa que não existia dentro dessa casa de maneira alguma. Desci vendo a Rute mexendo em seu celular e chamei ela, a gente foi conversando até chegar na boca, onde eu de cara vi o Paulinho e fui correndo pros braços dele.
Sofia: Oi amor, você sumiu cara! - Falei beijando a bochecha dele e ele me abraçou pela bunda, se aproveitando.
Paulinho: E aí, vida. Eu tava numa missão aí, precisei ficar fora de vista.- Me roubou um selinho.
Sofia: Nem pra avisar né? - Ele negou.- Cadê meu pai, tá aí?
Ele apontou pra dentro da sala e a Rute veio abraçar ele. Paulinho era filho do tio Th, amava de paixão ele, era minha amizade colorida, a gente vivia de beijinhos por aí, todo mundo do sempre colocou fé na gente, menos nós mesmos porque já sabíamos que nunca ia dar certo.
É meu melhor amigo também, tá comigo pra tudo e pra esconder minhas merdas junto comigo, não largo de mão por nada.
Sofia: Pai? - Bati na porta, entrando aos poucos e na sala tava ele e meu tio.- Posso ir pro Lins? Vai ter pagode lá, Alice animou pra eu e Rute ir, pode ser?
Th: E tá fácil assim é? - Se meteu todo cheio de ciúmes, macaco velho.
Perigo: Deixa ela achar que a vida é um morango, pô.- Revirei os olhos entrando na sala e abraçando os dois.
Paulinho: Qual foi tio, me libera e eu faço a proteção das duas.- Falou entrando na sala com a Rute pendurada em seu braço.
Th: Malandro ele né, puxou a quem? - Brincou.
Rute: Eu garanto que esse pagode vai ser quase um culto.- Falou sorrindo e eu olhei pro meu pai.
Perigo: Tua mãe já sabe? - Concordei com a cabeça.- Vai, mas volta antes de meia noite. E tu Paulo, só vai pisar aqui se tiver com essas duas, se tiver sem ela e passar de meia noite, já sabe.
Paulinho: Fé em Deus.- Brincou e eu beijei a bochecha do meu pai.
Falei com o meu tio e agarrei no Lucas também, ele pegou a chave da moto e subiu nós três mesmo pra ir pro complexo, não dava em nada e se desse, era pouquíssima coisa!
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