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Sozinha, essa é a palavra exata para toda essa situação, não que isso fosse uma sensação rara, sempre me senti assim. Aposto que desde que vim ao mundo, logo que nasci meu pai o qual eu não sei nome ou qualquer outra informação sobre o mesmo sumiu, assim, puff. Em um passo de mágica desapareceu, me deixando com uma mãe depressiva que nem conseguia cuidar de si mesma, perdi as contas de quantas vezes recebia ligações na escola me avisando para voltar para casa porque minha mãe estava sendo internada, mais uma vez, tinha tentando suicídio. Isso já tinha virado rotina na minha vida, até que ela conheceu Marcos, um alcoólatra do bairro, o caos foi feito.
Por mais que eu odiasse lembrar do meu passado, era inevitável não lembrar, tudo foi o gatilho para eu estar aonde estou, se eu não estivesse nessa situação eu finalmente estaria feliz por estar longe de tudo, longe da minha vida de merda no Brasil. Meu sonho sendo realizado, outro país mas o medo não me permitia ser feliz de verdade, a adrenalina já tinha passado mas a sensação de que a qualquer minuto vou ser presa sempre me atormentava. Já tinham se passado 1 mês que cheguei a Madrid, consegui fugir com o dinheiro que roubei debaixo da cama de casal de minha mãe e marcos, dei sorte por ter achado uma quantia boa antes que ele gastasse com bebida. Fugi pela janela da cozinha e corri perdida pelas ruas do Rio de Janeiro, não podia arriscar ir para um aeroporto então optei pela rodoviária, oque complicou mais a minha fuga, eu vivia em uma bolha, não saia de casa além de ir para a escola e quando finalmente me vi terminado o ensino médio, ficava em casa ajudando Ana nas tarefas domésticas. Eu não tinha uma vida pra chamar de minha, vivia em função de receber a aprovação dela, do amor dela e fui traída, mesmo com ele morto ela escolheu ele, mais uma vez fui deixada. Agora a minhas emoções se encontravam misturadas, tinha medo e frustração, bom, eu realmente tinha pego uma continua significativa mas as coisas em Madrid eram diferentes, e digamos que pagar 887, 42 no aluguel em euros por um mês, mais mercado estavam sobrando apenas dinheiro para a compra do café da manhã por mais uma semana. Mas o pior foi não ter uma carteira de trabalho, como eu iria conseguir um emprego digno?, como eu iria sobreviver aqui.

O alarme do meu celular me irritava facilmente, peguei o mesmo que se encontrava em cima do travesseiro do outro lado cama e me certifiquei da hora, eram 06hrs eu de novo havia passado a noite em claro presa em meus pensamentos. Esfreguei meus olhos lentamente e me espreguicei, fiz força para levantar e me deparei com o pequeno espelho em cima da bancada de frente para a cama refletindo meu reflexo, eu estava exausta. Fiz minha rotina matinal e fui direto para o banho, tirei toda a roupa cuidadosamente tentando me acostumar com o frio que aumentava com cada peça que saia do meu corpo, o frio de Madrid me deixava atormentada eu estava acostumada com o calor do Rio de Janeiro. Adentrei no chuveiro e assim que giro o metal redondo para a água cair sinto um cheiro de queimado consumindo todo o ambiente, nem um chuveiro com água descente eu consigo nesse prédio.

— Droga!- esbravejo assim que percebo o que acabará de acontecer, a vizinha da frente estava usando o quente no meu horário de banho. - coloco uma toalha em volta do meu corpo e saio em disparada em direção a porta, um curto percurso.

Bato na porta do 212 afim de esbravejar todo o meu ódio em cima da loira artificial, que mais uma vez ignorou o acordo da síndica, respiro fundo e mais uma vez volto a bater na porta. Mas me surpreendo quando vejo um homem parado bem na minha frente com o cabelo molhado e toalha na cintura, pele branca , ombros largos, um abdômen definido, ele aparentava ter uns 30 anos e um olho mais azul que o céu, por um segundo achei que estava no céu e então me lembrei que estava apenas de toalha bem na sua frente.

— Eu gostaria de falar com a Tesha. - falo logo de uma vez deixando as palavras saírem de forma apressada.

— Ela está dormindo, mas vejo que realmente é uma emergência já que você está batendo aqui  apenas de toalha. - ri e parece se afastar para o lado, me convidando para entrar.

— Não quero acordar ela, só queria lembrar que a gente tem um acordo. - o homem franzi o cenho e logo volto a falar me justificando- de 06hrs até as 07hs  é meu horário de usufruir do chuveiro elétrico, acontece que, usamos a mesma fiação e  desarma toda vez que os dois são ligados no quente ao mesmo tempo - respiro aliviada por conseguir resumir rapidamente, de certa forma a sua presença me intimidava e seu olhar pesava em mim.

— Me desculpe- se virou e fechou a porta.

As pessoas de Madrid são sempre assim?

— Bom dia também ! - gritei ainda parada diante da porta fechada, não sabia se ele tinha me escutado.


          MARTÍN SERRANO

Sai do tribunal com uma sensação de dever cumprido, consegui inocentar meu cliente e finalmente o verdadeiro culpado vai pagar pelos seus atos. Eu amava o sentimento de vitória, eu conseguia sentir o gosto e a adrenalina ao mesmo tempo parecia que eu tinha acabado de ganhar uma maratona de corrida e todos tinham ficado para trás, eu cheguei em primeiro sem dar chances para qualquer um. Eu tinha noção da grande repercussão que o caso de Léo estava na mídia, todos  estavam incrédulos com o frio assassinato da atriz Fernanda, eu não tinha mencionado antes mas ela carregava uma legião de fãs por toda Madrid, e não só o modo como a mesma morreu chamou atenção mas também a morte repentina no auge de sua carreira, ela tinha acabado de estrear no seu primeiro filme nos cinemas, e como todo ser humano só reconhece um artista depois de sua  morte, os ingressos pros próximos 2 meses estavam esgotados. A curiosidade também se virou em mim, como eu havia aceitado um caso praticamente perdido, o que não esperavam é que a irmã da vítima havia presenciado toda a cena, e como o sujo do Blanco Guitierrez coagiu todas as possíveis testemunhas, é claro que a mesma sumiu do mapa. Mas quando se é realmente um bom advogado, tudo tem um jeito. Eu consegui encontrar a irmã de Fernanda através das câmaras de segurança de um café, o qual ficava de frente para a rua do crime, não dava para ver em si a cena mas era nítido reconhecer o rosto familiar fugindo assustada do local e foi então que entrei em ação, cacei Milena até o interior de Madrid, uma escolha sábia para quem quer fugir de problemas. E melhor do que coagir eu encorajei, prometi proteção e justiça por sua irmã, e então ela aceitou depor.
A humilhação de Gutierrez foi tanta que no meio do depoimento de Milena o seu cliente começou a confessar, deixando o mesmo com cara de bobo para todo o conselho ver, uma linda cena, digna de replay. O que fez agora acontecer tudo oque está acontecendo, uma multidão de repórteres na frente do grande prédio.

— Doutor Martín, o senhor sabia desde o início a inocência de Leo? - um repórter baixo e calvo me lança a pergunta tentando erguir o microfone em minha direção. — Não, mas todos nós merecemos o benéfico da dúvida, e foi isso que ofereci para ele e como todos podem ver, ele é inocente. - término de falar ajeitando o paletó e tentando passar pela multidão á minha frente e então escuto outra pergunta, me viro para me certificar se realmente é um repórter.

— Você sabe que irá se arrepender disso, não é Serrano?- me deparo com Blanco no topo da escada me olhando, e respondo. —Meu arrependimento foi de não ter apostado nesse caso Gutierrez, se eu soubesse que seria tão fácil e humilhante apostaria todo o meu dinheiro.

Talvez eu tenha errado em revidar a provocação de Blanco, e o confrontado diante de todos aqueles repórteres, eu sabia que logo estaria estampado nas manchetes de jornais. Mas eu estaria mentindo se dissesse que me importo com sua reputação, não ligo muito para oque dizem sobre mim nas revistas, é sempre o mesmo. "Um rosto bonito sendo desperdiçado como advogado", nunca acreditaram na minha capacidade de ser o melhor advogado de Madrid, até agora.

A noite logo caiu me lembrando do meu compromisso com Tasha, a assistente de Max com quem estou passando algumas noites, não que fosse algo sério, não considero sexo casual mesmo que com frequência um compromisso. E por mais que eu achasse que estava bastante envolvido, eu não iria admitir. A distância de Salamanca e Valleca era enorme, em torno de 2horas sem trânsito mas a verdade é, valia toda essa distância com Tasha, seu trabalho na cama era excelente. Esses pensamentos sempre me faziam criar regras, nunca dormir e nem liga mais de duas vezes. Sair de sua casa e ir direto para o pub de la santa, também era de grande ajuda, me fazia esquecer completamente de sua existência, talvez a melhor opção seria não ir até ela e acabar com toda essa merda, mas eu gostava de desafios.

O prédio de Tasha não era como as ruas de Valleca, pobres e sujas, ele tinha lá sua beleza. O que deixava a desejar era as instalações do pequeno apartamento, seus pouquíssimos metros quadrados e a péssima decoração, céus, como esse colorido me fazia lembrar um labirinto.  Seu apê em si tinha muitos móveis, oque também me incomodava já que mal tinha lugar para duas pessoas se locomoverem livremente.

— Não vai ficar mais tempo?- pergunta assim que dirige o olhar para mim, percebendo que eu já estava colocando as calças novamente, faz um biquinho forçado de criança pedindo pra mãe mais um doce.

— Pensei que já estivesse acostumada, baby. - me abaixo para pegar minha blusa que estava pelo chão, junto com as peças de roupas de Tasha. - assim que me levanto com a blusa branca nas mãos me deparo com a mesma de joelhos na cama me olhando com a cara de pidona. —Baby, baby o que faço com você ?

Então começa tudo de novo, minhas duas peças de roupas sendo arrancadas apressadamente e jogadas por qualquer parte do chão. Puxo sua nuca para mais perto do meu abdômen e olhando em seus olhos desço sua cabeça lentamente,
a sua língua fazia movimentos circulares em torno da minha glândula me fazendo arquear a cabeça toda vez que ela repete o ato, suas unhas estão cravadas em minhas nádegas me deixando mais excitado com toda essa cena, seus cabelos estão em um rabo de cavalo improvisado sobe minhas mãos e seus olhos estão focados nos meus. O contato físico acabava comigo, e Tasha sabia disso mais do que ninguém, ela foi subindo os beijos e por todo meu abdômen, peitoral e parou para chupar um de meus mamilos me fazendo escapar um gemido rouco. A joguei na cama fazendo com que se deitasse da maneira perfeita para mim, de pernas abertas. Comecei distribuindo leves chupadas pelo seu tornozelo, subindo para a batata da perna até chegar na sua coxa, apertei a mesma enquanto lambia de baixo para cima, voltei agora a distribuir beijos por toda a área de sua perna e fui me dirigindo a sua virilha, com calma abri mais suas pernas fazendo meu pau ficar mais ereto com a visão de sua boceta totalmente aberta para mim. Sua respiração estava carregada e seu tronco estava levemente arqueado, seus antebraços se apoiavam na cama e sua cabeça estava jogada para trás, sem mais delongas a invadi com minha língua, dobrando a mesma para dar mais prazer, escorreguei ela por toda a sua vagina fazendo a garota apertar os lençóis brancos amarrotados. Comecei com o vai e vem em seu clítoris e introduzi meus dois dedos, seu gemido tomou conta do pequeno cômodo me fazendo perder a paciência com todo aquele jogo. Virei seu corpo de bruços e me enterrei dentro dela, ela amava aquilo, ser pega sem avisos e então comecei com as estocadas, visualizei o espelho do lado da cama que já começava a embaçar e nosso suores se misturavam.

Eu não consiga pregar os olhos, Tesha se encontrava completamente nua e adormecida ao meu lado, com apenas o fino tecido bege cobrindo parte de seu corpo. Talvez fosse hora de abaixar a guarda e me entregar, não teria mal algum se a gente tivesse algo, ela é assistente de Max, não tem nenhuma ligação direta comigo não seria nada errado, somos adultos que trabalham no mesmo local. Me levanto retirando com cuidado o braço de Tesha ao redor de minha cintura, e me dirigi ao minúsculo banheiro tentando não esbarrar nos móveis que ocupavam metade do apartamento, tentei abrir a porta sem fazer barulho mas era algo impossível, a porta velha na minha frente insistia em ranger a cada centímetro que se locomovia. Entrei no box de azulejos azuis e pastas brancas, com uma cortina vermelha impedindo a água que caia do chuveiro de molhar a outra parte do chão, eu sei, uma péssima combinação. Liguei o chuveiro elétrico na esperança da água quente acalmar meus pensamentos sobre toda essa loucura de querer algo há mais com a garota dormindo no cômodo do lado, e então que comecei a sentir um cheiro estranho, depois pequenas faíscas de fogo. — Que porra!- desligo o chuveiro que estava praticamente pegando fogo, impossível ter o uso de água quente nessa minúscula projeção de apartamento. Saio debaixo do chuveiro percebendo o pequeno estrago que as faíscas causaram na pobre cortina de divisão, a mancha era pequena, mas o estrago estava bem visível. Ouço ao fundo batidas na porta e vasculho o pequeno ambiente com os olhos á procura de uma toalha, consigo visualizar uma branca ao lado da pia pendurada na parede, tomo em minhas mãos e levo para a cintura dando uma volta e depois outra, me certificando que não irá cair, eu rezava mentalmente que não fosse quaisquer parente de Tesha, eu não queria passar por essa situação constrangedora com a minha funcionária e muito menos conhecer sua família. Dei poucos passos até estar de frente para a porta e mais uma vez batem na mesma, dessa vez  com mais força e abro em um só solavanco.

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