Estou te convidando para sair, tomarmos um sorvete ou comer uma pizza, qualquer coisa.
Quem sabe um cinema não seria uma má ideia, desde que depois possamos dar uma volta na praia.
Então nós conversaríamos. Fingiríamos que nada aconteceu, que ninguém magoou ninguém e que somos ótimos amigos.
De repente, eu ataco... digo que você é um insensível, que não consegue ver minha dor, não consegue ver as lágrimas que seguro nos olhos e nem as cicatrizes que ainda estão abertas no meu coração.
Ainda que se segure, você vai rir, dizer que sou uma trouxa, que me iludi com o nada que você me deu.
Vai então começar um duelo de quem é mais forte. Eu direi que você é covarde, que não assume nada, apenas some quando lhe convém. Você me dirá que sou uma sonhadora sem bases, que se ilude com qualquer sorriso que lhe é apresentado.
E assim a gente vai encerrar. Vamos entrar em um consenso e não vamos mais nos ver.
Ficará declarado que somos perfeitos um para o outro, mas não tem motivo para ficarmos juntos.