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II - TAG

Maturid...hein?

É engraçada a maneira como a mente dos ansiosos funciona: sempre tropeçando por olhar para o passo a ser dado na linha de chegada quando a corrida ainda nem começou. As vezes queimamos a largada e somos desclassificados. Acontece!

Com a maturidade é a mesma coisa. No meu caso, a ansiedade se tornou uma pedra no sapato, de fato, aos 26. Já era dona do meu nariz, independente financeiramente, e bem resolvida emocionalmente, até que, ops! Perdi minha autonomia. Não saia sozinha por medo de ter medo do nada enquanto estivesse fora da fortaleza que se tornou minha casa. Foram passos difíceis até que eu aceitasse receber visitas, e até mesmo abrir a janela. Criei mofo dentro de casa. A luz do sol me incomodava, o barulho da tv, o som da voz das pessoas, o som da minha voz, e os gritos que ecoavam dia e noite na minha cabeça. Meu ouvido zunia, minha visão escurecia, coordenação motora afetada... eu era um zumbi. Há detalhes mais dramáticos, mas quero manter um pouco de bom humor por aqui.

E falando em bom humor, são 4h25 e eu já acordei, não é engraçado? Uma azia legal, pensamentos flutuantes (...); mas na verdade mesmo acordei porque minha velhinha deu uma crise de tosse muito forte, e ela ainda brigou porque eu levantei (é fofa demais!).

Mas uma mensagem importante precisa ser dada: se você pretende viver até os 85 anos, ou mais, NÃO FUME! Tenho certeza que muita gente novinha por aí já tem aquela tosse braba, mas imagina essa tosse quando você não tem mais o controle da sua uretra (ou seja: se mija todo). Vamo pensar melhor na próxima vez né!

Mas a questão é que desde o 'boa noite' mal respondido meu sono se tornou uma montanha russa. (Eu resolvi mandar um boa noite, que demorou pra ser respondido, e veio acompanhado de mais nada.) Acordava, olhava o celular, dormia; acordava, olhava o celular, dormia; acordava...

Lindo ato de maturidade! Chego a sentir orgulho de mim mesmo.

O céu ainda tá negro, mas o clima já remonta o amanhecer. [Caso não tenha notado, houve uma brusca mudança de assunto por aqui. Essa é uma das minhas especialidades.] Já repararam no som das coisas ao amanhecer? É diferente o som. Não dá pra explicar, mas tem 'som de manhã'. Assim como a madrugada tem suas características sonoras próprias. Até o som da nossa voz é diferente (mesmo se ficarmos acordados). Gosto do som do amanhecer, mas detesto acordar cedo (outro ato de maturidade extrema)!

Voltando a falar sobre maturidade, que é o tema desse textículo, eu era bem mais madura aos 15, e posso dizer que fui bem até os 24 (por aí). Mas cansei. Ser maduro é chato, ser 'a louca' que espanta os homens é mais divertido. Ô se é!

Ter TAG (transtorno de ansiedade generalizada) também é divertidíssimo. Você tem insegurança só pra fazer charme; você fica acordada a noite toda remoendo aquela palavrinha que soou estranho porque dormir é desnecessário, uma vez que você nem emprego tem. E essa é outra parte super legal:

NÃO CONSEGUIR TRABALHAR.

Eu sei que comecei essa história falando sobre meu primeiro dia de trabalho, mas não disse que era meu primeiro dia da segunda tentativa em dois anos. Pedir dinheiro à sua mãe, aos 27 anos, pra comprar absorvente também faz parte do charme da TAG. Além disso, deixamos várias vítimas pelo caminho porque nossas táticas na tentativa de amar e se relacionar com alguém não funcionam, porque somos assombrados por detalhes: um 'oi' diferente já basta pra mente dar voltas. Eu sei que isso é um saco, mas também preciso dizer que não é assim o tempo todo. Quem se trata, consegue momentos de equilíbrio emocional SIM, e damos MUITO valor pro amor. Mas a sensação de ser 'a louca', dramática, exagerada, que diz coisas desnecessárias, dói. E dói, e dói, e dói!

As lágrimas, quando vem, acompanham uma dor semelhante à dor do luto, porque normalmente quer mesmo dizer que algo morreu: a esperança. Ela pode até voltar depois de uns vinte minutos, dois dias, ou um mês; mas naquele momento ali, enquanto ela está morta dentro da gente, dói.

Objetivo de manter o bom humor: fail!

Mas é que é um sofrimento real, que eu tentei muito passar através de personagens inventados - até me tornar repetitiva - mas só descrevendo a minha própria vida, é que sinto que passo realidade.

Espelho de Elevador

Bom, vida que segue, era a hora do café. Peguei o dinheiro, entrei no elevador. Enquanto descia os cinco andare olhei para o espelho pra ver se o cabelo tava bagunçado. O cabelo eu não sei, mas eu me senti tão... não diria feia, mas, uma versão piorada de mim mesmo, como uma construção deteriorada. Não digo apenas por estar acima do peso, digo em tudo. Minha postura era de um desabrigado num dia frio, meu olhar era de alguém que tinha acabado de perder o cachorro, minha pele manchada. Uma estrutura coberta de ferrugem. Aquele reflexo me fez pensar em como alguém poderia me tratar como prioridade desse jeito, toda acabada. O estresse irrita a pele, os cabelos brancos se destacam, as manchas de cravos e espinhas pela lateral da face descendo pelo pescoço; corpo encurvado, olhar perdido. Quem pode sentir atração por isso? Mas, em algum lugar dentro de mim ainda tem um pouco de orgulho. Mesmo estando assim, me vendo dessa maneira, não vou mendigar amor. Vou é reverter essa situação e cuidar de mim!

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