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Capítulo 5

Parecia normal um casal estar seminu no bar de um hotel. Milena, sentada no balcão, bebia uma tequila. Thierry terminava de se arrumar. Observar Milena apenas de calcinha e blusa sentada no balcão era extremamente sexy. Ele não ficava atrás, apenas de cueca. Ele arrumou o balcão, recolheu alguns copos que haviam se quebrado com a ação dos dois e depois começou a se vestir. Se inclinou para Milena e a beijou.

- Eu deveria ter apostado cem dólares que você iria para a cama comigo em menos de uma hora, querida. Teria ganhado.

- Vergonhosamente. Mas sou mulher, posso mudar de ideia - ela sorriu.

- Eu sei. A dança da tequila nunca falha.

- Se Lucy caiu nela, eu seria uma presa fácil.

Ela saltou do balcão e começou a se vestir rapidamente. Thierry a fitou.

- Vamos repetir o que aconteceu aqui?

- Repetir é inevitável - suspirou. - Mais quais são seus termos?

- Termos?

- Sim. Relacionamento sério, sexo casual, ficadas ocasionais, ficantes sérios...

- Você pensa em tudo.

- Sou uma mulher prática. E então?

- Acredito que relacionamento sério não nos serve.

- Definitivamente não.

- Sexo casual é muito pouco...

- Concordo...

- Bem como ficantes ocasionais.

- Faço minhas as suas palavras.

- Acho que nosso caso é de ficantes sérios mesmo... a menos, é claro, que você tenha medo de compromisso.

- Apenas porque namorei um gay? Isso não é traumático. Quanto ao meus termos, tenho apenas um pedido.

- Que seria?

- Não me trate como a deusa do sexo, Blanc. Acho isso incrivelmente insuportável. Não dou nota por desempenho nem pretendo falar dele em meu programa - ela disse arrumando os cabelos.

- Me desculpe.

- Desculpado. Homens... sempre se acham os gostosos, mas no fim se intimidam perante a mulher.

- Você é intimidante.

- Eu sei.

- E modesta também.

- Modéstia é para fracos. E eu não sou uma pessoa virtuosa.

Thierry tentou desvendar a mulher que estava à sua frente. Lucynda lhe falara muito dela nas noites em que dormiram juntos, mas a verdade era que Milena era mais complexa do que ele imaginara. Sensual, exótica, convencida e sexy. Incrivelmente sexy. E tinha uma resposta na ponta da língua para tudo e para todos. Desde que a provocara, sentira que queria dormir com ela e confirmar o que Lucynda falara. Mas as coisas tinha sido melhores do que previra.

Milena era a pessoa ideal para ser companheira de um strepper. Os dois haviam conversado um pouco sobre o trabalho dele, e ela não demonstrou sentir ciúmes ou raiva do serviço. Quando decidiram ser ficantes, ela não reclamou que diversas mulheres pudessem ver seu corpo ou temeu que ele a traísse.

Ela poderia não se importar, diria alguns. Mas Thierry sabia da verdade. Milena confiava incrivelmente em si mesma e sabia que se ele fosse heterossexual, ele não a trocaria.

E o pior era que ela estava certa.

Mas, ao mesmo tempo em que sabia que aquela era a mulher ideal, sabia que jamais teria nada mais do que um caso com ela.

Milena não parecia do tipo sério. Aliás, nem ele era. Ele sabia que os dois enjoariam um do outro em breve e seguiriam seu caminho. Quem pensava diferente era Lucy, mas ainda que ela estivesse certa, Thierry não imaginava se casar e ter família com uma mulher que dizia com todas as letras que havia parado na cama de todo o povo masculino do México. Até dos gays, se fosse vacilar.

Machismo? Sim, talvez. Mas ele não conseguia evitá-lo. Mesmo sendo strepper, ele não era tão rodado quanto Milena. Lucynda havia sido um dos poucos casos que mantivera, após o fim de um namoro longo, mas não fazia disso sua rotina.

Se perguntava se Milena imaginava o que ele pensava dela. Se lembrou da zanga dela e da sua imposição para eles iniciarem o relacionamento.

Ela sabia e o dizia com todas as letras. E, quando terminaram de arrumar a sala, saíram, discutindo sobre a vingança de Lucynda, mas não sobre o futuro deles mesmos.

.......

Margareth e Fernando se dirigiam para a loja de vestidos de noiva a fim de que Margareth pudesse fazer a prova final do vestido. Estava tudo tão perfeito... o casal inspirava comentários alegres, ouvindo sobre como o amor da juventude era belo. A felicidade resplandecia nos olhos dos dois, e entraram sorrindo e com as mãos entrelaçadas na loja "Felizes para Sempre".

A atendente se dirigiu para atender o casal. Fernando resmungou algo sobre prometer fechar os olhos quando Margareth vestisse o vestido a fim de não dar azar. Sorrindo, Margareth se dirigiu para a tendente.

- Boa tarde, sou Margareth Lisbel. Tenho um vestido reservado em meu nome. Vim aqui para a última prova.

- Um momento, por favor.

A atendente verificou o nome de Margareth e soltou um suspiro de exasperação. Viu a felicidade nos olhos da moça e sabia que em breve aquilo se converteria em desespero.

- Srta. Lisbel, a nossa gerente deseja falar com você.

- Aconteceu alguma coisa?

- Nossa gerente a colocará a par de tudo, senhorita... se puder me acompanhar...

Margareth seguiu com Fernando em seu encalço à atendente. Ela bateu na porta da gerência, anunciou Margareth e se retirou. Margareth e Fernando entraram na sala. Pelo olhar da gerente, havia problemas sérios a serem resolvidos.

- Srta. Lisbel...

- O que está acontecendo? Por que me chamaram aqui? O que houve com o vestido de noiva?

A gerente suspirou. As notícias não eram boas.

- Senhorita... houve um acidente... é a primeira vez que isso acontece em nossa loja... estou tão envergonhada...

- O que houve? - ela estava quase chorando.

A gerente torceu as mãos.

- Senhorita, houve um problema... seu vestido está completamente arruinado. Uma de nossas funcionárias enlouqueceu e... o depredou inteiro - a gerente ergueu um saco, cheio de tecidos esfiapados. - Lamento, senhorita, mas seu vestido está arruinado.

Margareth tremeu ao ver o vestido. O vestido que ela escolhera com tanto carinho, o vestido com o qual ela sonhava se casar... arruinado. Ela não disse nada. A gerente voltou a falar.

- Claro que lhe arrumaremos outro vestido, melhor e mais chique... Oh, sinto muito. Não sei o que dizer. Isso nunca aconteceu antes... mas há tempo, não? Seu casamento é daqui a três meses.

Margareth ergueu a cabeça.

- Não.

- Perdão?

- Não haverá mais casamento. Não precisa se preocupar.

Sem dizer uma palavra, Margareth saiu da sala, deixando a gerente aturdida e Fernando arrasado. Ele se desculpou rapidamente com a gerente e saiu atrás da noiva, a fim de esclarecer aquele "rompimento".

A gerente olhou para o casal. Suspirou e jogou os retalhos do vestido para longe. Devia um favor para Lucynda fazia tempo e agora pudera pagá-lo. Não sentiu remorso em ver o rosto de Margareth, pois, assim como todos que conheciam Lucynda, ela sabia da história. A gerente se perguntou quais eram os verdadeiros planos de Lucynda. Estragar o vestido era apenas um passo. Lucynda não fazia vinganças infantis. Tudo nela era perfeitamente calculado. Ela sabia que Margareth arrumaria outro vestido. Então o que ela pretendia?

......

Margareth saiu correndo. Estava tentando chamar um táxi quando Fernando agarrou seu braço.

- Margareth!

- Fernando, me deixe em paz.

- Que história é essa de cancelar o casamento?

- Tudo está saindo errado, Fernando! - ela começou a chorar. - Primeiro, o salão dos meus sonhos... precisei desistir dele por causa de Lucynda. Agora o vestido dos meus sonhos está estraçalhado... É claro que estou sendo punida, é claro que estou sendo castigada pelo que fiz com Lucynda, por ter fugido com você. Então, Fernando, para a punição terminar, eu tenho que desistir de você. E é isso que farei.

- Você está louca, Margareth? Abandonar um casamento por coisas materiais? E o amor que sentimos? E tudo o que passamos para ficar juntos? Se esqueceu disso? Vai me deixar porque algumas coisas estão dando errado?

Margareth começou a chorar. Fernando começou a chorar junto com ela.

- Sei que você sonhava em se casar com aquele vestido, que é idêntico ao da sua mãe... eu sei que ele significava muito para você. Sei como ama aquele salão lindo que tínhamos alugado... mas, infelizmente, temos que mudar de planos. Você não gosta nem um pouquinho de mim, para desistir tão fácil?

- Eu te amo, Fernando... mas eu sei que estou sendo pu...

- Não diga isso. Você não está sendo punida. Lucynda nos perdoou e, embora eu não confie nela, quero acreditar nisso - limpou as lágrimas dela. - Não me deixe, Margareth. Eu não sei viver sem você.

- Ah, Fernando, eu te amo. E claro que eu vou me casar com você, desculpa por ser tão boba, me desculpa.

- Claro que te desculpo - ele a beijou. - Bem, meu amor, já que sofremos este baque terrível, creio ser melhor conversarmos com Lucynda e cancelarmos de uma vez o salão. Assim será um sofrimento só. E amanhã procuraremos um novo salão e um novo vestido e nos casaremos, daqui a dois meses e vinte e nove dias, como está programado.

- Promete?

- Claro que prometo. Agora vem comigo. Vamos para o hotel.

Enquanto os dois caminhavam em direção ao carro de Fernando, Margareth, que caminhava distraída, esbarrou sem querer em um jovem que vinha em sua direção. Ele deixou cair as diversas folhas que segurava.

- Desculpe - disse Margareth parando e detendo Fernando. - Quer ajuda?

- Não, obrigado. Não se preocupe, eu me viro - ele disse sorrindo.

Margareth fez um aceno com a cabeça. O rapaz a observou sumir de vista, recolheu suas coisas e, em seguida, entrou em um táxi.

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