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Capítulo 12

Com passos rápidos, Fernando invadiu o quarto de Lucynda e fechou a porta atrás de si, trancando-a em seguida. Lucynda o encarou. Ele fugiu do olhar dela e colocou as mãos nos bolsos, parecendo envergonhado.

- Aconteceu alguma coisa? Você não deveria estar com Margareth?

- Está tudo bem. E Margareth... está bem, também.

Lucynda viu que ele colocava as mãos no bolso da calça social, parecendo um garoto envergonhado.

- O que posso fazer por você, Fernando?

- Pode dizer por que não me disse que ainda me amava, Lucynda?

Ele viu que o rosto dela empalideceu. Lucynda lhe lançou um olhar altivo.

- De onde tirou tamanha besteira? Nossa história acabou faz muito tempo. Não sinto mais nada por você.

Fernando via o rosto dela tenso, cansado. Pressionar Lucynda não faria bem nenhum. Precisava ser direto.

- Ouvi você e Milena conversando.

Dessa vez a palidez foi mortal. Lucynda se afastou dele e se sentou na cama. Mechas de cabelo caíram na frente quando ela abaixou a cabeça e escondeu o rosto nas mãos.

- Você... você não deveria ter ouvido. Eu não queria que soubesse. Veio rir de mim, Fernando? Veio me jogar na cara que eu, bem lá no fundo, sou uma sentimental? Que não sou tão má quanto dizia ser? Ou queria ser?

A fragilidade dela lhe dava mais segurança. Ela parecia tão vulnerável... Devagar, com passos lentos, ele se aproximou da cama. Se ajoelhando na frente dela, a fez destampar o rosto e encará-lo.

- Não vim aqui para isso, Lucy, não me entenda mal.

- O que quer, então, Fernando? O que veio fazer aqui com tão valiosa informação?

- Eu vim aqui para te dizer que... que... - ele ficou em silêncio por um tempo. - Que eu também te amo.

Se a situação não a envolvesse, Lucynda teria rido alto.

- Me ama? Sei. Você acabou de se casar, Fernando. Descobriu isso depois que beijou Margareth ou as palavras do Padre foram broxantes demais?

- Descobri quando a vi naquela parede, com Juan quase colado em você. E quando se afastou com delicadeza e subiu quase correndo para cá, tentando fugir da cena embaixo de seus olhos. Sim, eu sou um idiota. Descobri tarde demais, mas descobri.

Os dedos dele envolveram suavemente os pulsos dela, acariciando-os delicadamente com o polegar, enviando promessas do que estava por vir.

- Quando íamos nos casar... fugi de você por covardia. Porque não conseguia aceitar seus defeitos. Fui um idiota. Busquei a mulher que julgava perfeita e tampouco consegui amá-la. Porque eu amava você. Sempre amei. Só tinha medo... Você sempre foi tão vingativa, Lucynda... Me dava medo... Achei que a vingança era maior que todos os seus sentimentos. A julguei cruel e mesquinha. E decidi que não queria me casar com uma mulher assim.

Ela tentou tirar os braços de perto dele, ultrajada, mas ele impediu.

- Mas agora... descobri que a quero por inteiro. Como você é. Vingativa, boazinha, não me interessa. Quero você. Apenas você.

- Você é casado. Tem uma esposa agora. Acabou, Fernando. Tivemos nossa chance, mas acabou.

- Margareth ainda é virgem. Pedirei a anulação, e não haverá como negarem que o nosso casamento se consumou. E depois... vou me casar com você, Lucynda. Como deveria ter sido desde o princípio.

Lucynda ainda o encarava, pálida.

- Eu... eu não sei. Precisamos pensar, ver se você está certo e...

- Não. Não vamos pensar. Vamos agir.

- Fernando...

Mas ele a calou com carícias prolongadas em seu pulso e beijos sensuais no queixo, no rosto e nos lábios.

- Vamos apenas agir, Lucy... Vamos apenas agir.

Se Lucynda pensou em protestar, o protesto nunca se concretizou. Quando ela abriu os lábios para dizer algo, teve sua boca invadida por uma língua quente, poderosa e exigente, que apenas buscava a sua, que a tocava em todos os pontos. Ao capturar a língua de Lucynda, Fernando começou uma carícia sensual, lenta, que fez ambas as línguas se colarem e se acariciarem, tornando aquele beijo praticamente o ato de amor.

A penetração com a língua era lenta, suave, mas ao mesmo tempo tão intensa que ambos ofegaram com o prazer.

Quando se separaram, a fim de tomar ar, Fernando segurou a cintura de Lucynda com ambas as mãos e caminhou com ela para a cama. Lucynda sentiu a perna bater na borda do colchão e, quando deu por si, estava caída no meio dela.

Observou Fernando tirar a gravata e o terno e se adiantar para abrir os botões da camisa. Camisa aberta, fitou com atenção aquele peito musculoso e moreno que se revelava para ela.

Tocou o peito dele com as unhas, riscando um caminho que ia da garganta até o umbigo. Ao mesmo tempo, ela se ergueu na cama e abocanhou um dos pequenos mamilos, dando mordidas suaves e prazerosas, ao mesmo tempo em que o lambia suavemente.

Fernando ofegou. Com um movimento rápido, ele se livrou da calça social e dos sapatos, atirando tudo em algum lugar do quarto. Lucynda desviou a cabeça do peito dele e fitou aquele homem apenas de cueca olhando com desejo para ela. Deu um sorriso presunçoso e se afastou, mas não antes de dar um apertão em seu membro.

- Não queria ação, Fernando Hernandéz? Estou agindo.

- Acho que você aceitou meu pedido fácil demais, Lucynda - disse ele um pouco surpreso.

- Sou uma mulher direta... e precisa.

- Eu sei. Eu vivo me esquecendo disso.

As frases ficaram perdidas quando ele se posicionou em cima dela. Lucynda ainda usava o vestido. Com as pernas, Fernando a sujeitou enquanto puxava com os dentes o decote do vestido para o lado, a fim de desnudar os seios. Lucynda não usava sutiã, já que o vestido era apertado, então a língua dele escorregou diretamente pela pele delicada, sugando um dos seios com vontade, enquanto uma de suas mãos brincava com o outro. Em algum momento, Fernando apertou o seio e manteve o mamilo cativo, fazendo sua língua o percorrer inteiro, antes de mais uma vez mordiscar e sugar aquele seio.

Lucynda gemia, e Fernando se excitava com aqueles gemidos. Aos poucos, ele foi retirando o vestido dela, deixando-a apenas de calcinha e as sandálias que ela usava. Beijando toda a perna de Lucynda, ele desatou a tira de uma sandália e, a seguir, fez o mesmo na outra perna. Por último, foi a vez da calcinha. Com a ponta dos dedos, Fernando retirou o tecido suave, revelando enfim todo o corpo sensual de Lucynda.

Ele retirou a cueca e jogou ambas as peças em outro canto do quarto. Em seguida, se abaixou para ela. Os seios de Lucynda estavam vermelhos, devido aos chupões que ele havia dado. A pele estava lisa, mas em alguns lugares havia marcas de beijos. Abaixando-se para ela, Fernando abocanhou um dos mamilos enquanto sua mão descia pelo corpo suavemente em direção à intimidade dela.

Os gemidos que Lucynda soltou foram altos. Fernando sugava os seios ao mesmo tempo em que realizava uma penetração lenta com seus dedos. Antes um, depois dois, ele a manipulava em suas zonas erógenas mais sensíveis, fazendo-a chegar pouco a pouco ao clímax. Uma mordida mais suave no seio era recompensada com uma penetração mais profunda com seus dedos. Mas o melhor estava por vir. Abandonando os seios de Lucynda, Fernando deslocou a língua pela barriga e pelo ventre, até que ela se juntou aos seus dedos, incrementando mais ainda os movimentos prazerosos que fazia.

Lucynda gemeu. Os dedos e as línguas criavam uma carícia ritmada que a mandavam diretamente ao orgasmo. Não precisou de muita estimulação: sentir os dentes de Fernando raspando seu clitóris bastou para fazê-la atingir o ponto máximo. Com um suave gemido, ela atingiu o gozo, relaxando as pernas e os braços, apertando o lençol da cama.

Sentiu os lábios de Fernando em seu rosto e abriu os olhos. Notou que a ereção dele se fazia mais urgente a cada segundo. Os sete meses de abstinência lhe haviam consumido todo o controle.

Ela o empurrou gentilmente e o fez se deitar. Com uma perna ao lado de cada coxa dele, lançou um sorriso suave, do tipo "agora é minha vez." Fernando nem mesmo pensou em tirá-la dali. Sabia que seria inútil.

Com uma língua ferina e sensual, ela percorreu o peito dele, deslizando pelos pequenos mamilos, pelo ventre, logo acariciando as coxas. Fernando gemeu quando sentiu aquela língua em sua coxa, os dentes mordiscando a carne, a boca soprando em sua virilha... mas se negando a lhe dar a carícia mais desejada.

Os dedos dela, ao contrário, agarraram aquela carne e se movimentaram por toda a extensão. O orgasmo se fez urgente, mas quando ele pensou que ia atingi-lo, ela diminuiu os movimentos e recomeçou os beijos em seu corpo. Fernando gemeu de frustração. Ele a segurava pelos cabelos, tentava fazê-la recuar, mas sua resistência se dissipava ante aos beijos que revelavam a promessa de muito prazer por vir.

Ele já estava quase se conformando com aquelas carícias quando, de repente, sentiu a língua dela em seu membro. E, antes que ele pudesse pensar, Lucynda o abocanhou inteiramente, sugando-o sem nenhuma delicadeza e pudor. Ele pensou em fazer movimentos, em obter maior prazer com ela, mas não precisou. A própria Lucynda se encarregou de movimentar sua boca enquanto seus dedos circulavam a base do membro dele.

Fernando lutou para conservar os olhos abertos. Ver Lucynda sugando delicadamente a carne rígida de seu membro, as mãos tocando suavemente na base era algo incrivelmente erótico. Ele respirou fundo quando sentiu os suaves toques com a língua e os apertos mais intensos com a mão. Aquela mulher iria matá-lo. O jogo das preliminares lhe consumia muito controle, e ele mal conseguia resistir. Contudo teve ainda sanidade o suficiente para falar, entre gemidos profundos, quando Lucynda deveria se afastar.

Ela deu uma sugada mais profunda e, em seguida, se afastou. Fernando não havia atingido o clímax, então a penetração se fazia mais que urgente. Rapidamente, ela o sujeitou embaixo de si e subiu em cima dele.

- Diga-me, Fernando... você e Margareth chegaram...

- Não, claro que não - ele disse sem mesmo pensar. - Ela não queria antes do casamento - gemeu profundamente quando Lucynda se acomodou e forçou a penetração. - Oh, Lucy... estou há tanto tempo...

- Sete meses. Quer dizer que em sete meses não houve outra? Eu fui a única mulher em todo esse tempo? - ela disse começando um movimento lento.

- Sim, a única - ele gemeu e tentou acelerar os movimentos, sem conseguir.

- E Margareth? Continua virgem e intacta?

- Sim. Lucy... esqueça isso. Por favor, apenas se movimente.

- Oh, claro que sim, Fernando Hernandéz. Afinal, você merece. Esteve sete meses esperando por mim... não é essa a verdade? - ela disse se movimentando um pouco mais forte.

- Sempre. Deus, sempre. No fundo, sempre foi você quem eu queria.

Satisfeita, Lucynda começou a empregar um movimento mais rápido, intenso, sensual. Se deixou ser agarrada por Fernando, que a sujeitou, as mãos em suas nádegas, aprofundando os movimentos. Ela atingiu o clímax quase que imediatamente, mas se deixou ficar até que Fernando, angustiado com a abstinência e as provocações, chegasse também. Em seguida, caiu em cima dele. Rapidamente, ela girou o corpo e se deitou ao lado dele, sorrindo. Um lindo sorriso. Fernando, ao reparar naquele sorriso, voltou-se para ela e a puxou contra si.

- Eu te amo.

Lucynda ergueu o corpo e se apoiou nos cotovelos. Começou a rir. Uma risada alta e cristalina.

- Feliz? Também me sinto assim, meu amor - ele disse. - Demorei muito tempo para me dar conta do quanto eu te amava. Agora que sei, jamais cometeremos os mesmos enganos. Eu te amo muito. Perdão pelo que eu te fiz sofrer.

- Ama mesmo, Fernando Hernandéz? Precisou de sete meses e me deixar plantada em um altar para descobrir isso. Você realmente só descobre as coisas sob pressão.

Ela se ergueu da cama e sorriu. Jogou os cabelos para trás.

- Lucy... o que você tem?

- Leu livros quando era criança, Fernando? Eu lia, sabe. Sempre gostei de ler. Em um deles, uma mulher entregava bombons envenenados para as suas vítimas. O sabor era doce e maravilhoso e, depois de usufruir do sabor, a vítima caía morta. Sempre achei que era uma maneira estranha de morrer... Provar a doçura e depois cair morto. Morrer antecipando um bom gosto ou momentaneamente feliz... é estranho.

- Onde quer chegar com isso, Lucynda?

- Ainda não adivinhou, Fernando Hernandéz? Você acabou de receber o bombom envenenado. Provou a doçura misturada com o veneno. E agora irá provar o amargor... mas não da morte. E sim da vingança. Dizem que a vingança é um prato que se come frio... Mas alguns pratos frios são tão saborosos...

A compreensão se alastrou sobre ele.

- Então você... se vingou de mim?

- Errado, Fernando. Estou me vingando de você. Isso... - ela apontou para o quarto e para a cama - é apenas o começo.

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