Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 11

Fernando havia ouvido, mas ainda não acreditava. Então Lucynda ainda o amava? Ele tinha uma leve desconfiança, dado ao fato de que ela queria uma vingança contra ele e Margareth, mas ouvir da boca de Lucynda as palavras era muito diferente.

Tudo havia mudado. Havia deixado Lucynda por acreditar que ela era uma mulher fria, que colocava tudo acima do amor. Havia ficado com Margareth porque a julgava a mulher perfeita para um homem como ele. Mas agora...

Enganara-se a respeito de Lucynda. Ela não só colocara a ele como fator primordial em sua vida, como também abria mão de sua vingança, de sua personalidade por ele. Veria-o se casar com outra, seria a madrinha, daria a sua benção. Por ele.

Ele ficou estagnado. Mas ouviu a voz de Lucynda, ainda um pouco vacilante e rouca, que dizia:

- Obrigada por me ouvir Milena, mas acho que agora devemos descer. O casamento será em breve, e eu, como madrinha, não posso me atrasar.

- Sim. Lucy, eu te disse... te avisei que isso ia terminar assim.

- Não se preocupe, querida. Eu sabia que corria riscos. Sempre soube. Vamos. Preciso ainda passar no banheiro e retocar minha maquiagem. Estou horrível.

Alarmado, Fernando saiu rapidamente de onde estava e desceu novamente as escadas para o salão de festas, antes que Lucynda e Milena pudessem vê-lo. Quando chegou ao lado de Margareth, ela estava conversando alegremente com uma ex-colega de colégio. Ao avistar o noivo, ela o chamou e se afastou discretamente.

- O casamento já vai começar, e nada ainda aconteceu. O que será que Lucynda pretende?

- Não se preocupe. Não vai acontecer nada. Lucynda não fará nada.

Margareth abriu e fechou a boca rapidamente.

- Como sabe?

- Eu simplesmente sei.

Margareth ia argumentar, mas, naquele momento, o Padre se aproximou dos dois.

- Está na hora de casar, meus filhos... a menos que tenham desistido.

- Claro que não desistimos - disse Margareth sorrindo. - Que estranho senso de humor para um Padre.

- Apenas uma pequena piada. Bem, se todos estiverem a postos, podemos começar. Os convidados já se reuniram.

- Está faltando minha madrinha... - disse ela lançando um olhar estranho a Fernando.

Naquele preciso momento, Lucynda apareceu junto com Milena. A amiga acenou suavemente para ela e tomou outro caminho, para o meio dos convidados.

- Estava faltando sua madrinha, querida - disse Lucy. - Então? Prontos para se casarem e serem felizes para sempre?

- Creio que sim, não, Lucynda? Nada poderá impedir que esse dia se concretize.

Lucynda lançou um olhar de soslaio para Fernando, que retribuiu.

- Sim, isso é verdade. Mas quem poderia querer impedir um dia tão especial?

Após aquela troca de palavras, o Padre e o Juiz se reuniram no altar e começaram a recitar os votos de casamento. Enquanto Margareth repetia seus votos, com concentração apenas na cerimônia, Fernando a todo momento desviava o olhar para o lado. Lucynda segurava as alianças, fitando algum ponto do salão, o olhar perdido. Ele tampouco conseguia se concentrar. Precisava escutar o Padre, mas as falas dele se tornaram monótonas. Tampouco conseguia prestar atenção em Margareth quando ela fez os votos. Quando o Padre passou a palavra para Fernando, ele começou a gaguejar. Muitos diriam que era nervosismo. Mas aquilo era hesitação.

- Eu, Fernando Hernandéz.... - " o que será que ela está sentindo nesse momento? Seu olhar está distante, se eu não tivesse ouvido a confissão dela, jamais teria acreditado que ela ainda me amava", ele pensou. - ...aceito você, Margareth Lisbel... - "por que não consigo parar de olhar para ela? Estou casando com a mulher que amo, não estou? - como minha esposa, na saúde, na doença... - "como teria sido se eu tivesse dito essas palavras para Lucynda?" - ...na alegria, na tristeza, por todos os dias da minha vida... - "será que eu ainda a amo? Será que eu me enganei por todos esses anos? Afinal, durante dois anos, achei que não a amava o suficiente. Será que eu me enganei? Será que eu sempre a amei, mas nunca consegui aceitá-la do jeito que era?" - ...até que a morte nos separe - "E agora? Se eu estou confuso, quer dizer que não amo Margareth o suficiente também. Se estou confuso, quer dizer que não devo me casar. Mas, se eu fugir, Margareth também sofrerá... e eu virarei piada nacional. Preciso ir até o fim. Mas como saber o que poderia ter sido com Lucy? Nunca nos dei uma chance."

- Alianças - disse o Padre.

Lucynda passou as alianças para o Padre, inclinando-se na frente de Fernando. O perfume dela, combinado com os movimentos sutis, quase o enlouqueceram.

Mais uma vez, Margareth proferiu os votos com as alianças. Fernando recebeu a sua, colocou no dedo de Margareth enquanto recitava as palavras formais. O Padre olhou para os dois, sorrindo.

- Aquilo que Deus une, nem o homem pode separar. E, pelos poderes a mim concedidos...

"Oh, meu Deus, o que estou fazendo?!", pensou Fernando.

- ...eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Fernando delicadamente beijou Margareth nos lábios. Ainda esperava pela vingança de Lucynda, ainda esperava por uma ação dela. Nunca aconteceu. Lucynda se limitou a observar os dois saindo de braços dados do altar e se postando na frente do Juiz.

Os votos do Juiz foram também monótonos e mais formais ainda. No fim, assinando uma certidão, tendo como testemunhas Lucynda e o padrinho, ambos estavam casados também no civil. Quando tudo terminou, o Padre e o Juiz foram embora, e Lucynda se voltou para os dois.

- Minhas felicidades... aos dois. Que esqueçam do passado e tenham um futuro maravilhoso.

- Obrigada, Lucynda - Margareth estava ainda um pouco surpresa.

Fernando fitou Lucynda.

- Lucy...

- Agora você é um homem casado, Fernando. Adeus vida de solteiro. Sério, boa sorte - ela disse rindo.

Ele a fitou longamente. E a realidade caiu sobre si.

Estava casado, e tudo estava perdido.

Enquanto Margareth e Fernando eram cumprimentados e parabenizados por todos os integrantes da festa, Lucynda estava escorada na parede em um canto, longe da festa. Estava distraída, os olhos fechados. Como madrinha, tivera que cumprir uma série de formalidades, como dançar com o padrinho, parentes e com... o noivo. Fernando a encarava tão fixamente que ela havia estremecido algumas vezes nos braços dele... Havia um magnetismo entre os dois que os atraía. Lutaram contra o magnetismo enquanto durara a dança e, quando ela terminara, se separaram constrangidos. Lucynda fora para o canto, e Fernando começara a dançar com Margareth.

Agora ela estava ali, quieta, fitando a pista, mas sem vê-la. Ouvia a música, uma canção lenta e antiga sobre o amor. Estava concentrada, até que sentiu algo gelado no decote das suas costas e deu um pulo. Se voltou para Juan, que segurava duas taças de champanhe.

- Achei que você ia precisar - disse ele dando a taça para ela e se colocando à sua frente, encurralando-a na parede.

- Champanhe sempre é bom - disse segurando a taça.

Juan a fitou, muito sério.

- Especialmente quando devemos tomar decisões importantes, não?

- Especialmente nesses momentos - ela passou o dedo ao redor da taça.

A posição de ambos era bem comprometedora. Juan tinha quase o rosto grudado no de Lucynda, os braços escorados cada um de um lado da parede, próximos aos ombros dela. Quem os visse de longe, pensaria que eram um casal prestes a começarem um amasso.

E foi exatamente isso que Fernando acreditou quando viu os dois da pista de dança. Não podia ver bem Lucynda, a não ser um pouco de sua cabeça e cabelo. O resto estava coberto pelo corpo de Juan.

Ele ficou observando os dois um pouco mais. Viu que Lucynda se desvencilhou gentilmente de Juan e entregou para ele a taça de champanhe, intacta.

- Obrigada, Juan. Mas acho que não quero beber hoje. Tente seu charme com outra pessoa. Quem sabe funciona.

Fernando ainda dançava com Margareth quando Lucynda subiu as escadas em direção a outro local, para fugir de Juan. Quando ela subiu as escadas, seus olhos se desviaram para baixo e encontraram o rosto dele. Calmamente, ela o fitou e sorriu. Mas o sorriso mostrava tristeza. Ela se voltou e começou a subir as escadas, como se temesse vacilar.

Fernando a viu sumir depois de virar a curva no segundo piso. Quando a viu lhe lançar um último olhar antes de sumir, ele se deu conta. Se deu conta que ainda a amava.

.......

Milena estava bebendo seu quinto copo de Martine. Sentada num balcão, longe de Thierry, ela fitava a pista, se perguntando se deveria dançar. Enquanto ponderava as respostas, um homem se adiantou para ela.

- Me daria a honra dessa dança, senhorita?

- Hum, claro, por que não?

Quando ela ia estender a mão para ele, foi impedida por um braço. Quando se voltou, se deparou com Thierry, furioso.

- Ela não pode aceitar. Ela está comigo.

- Uma ova que estou.

- Meu bem, não discuta. Sei que tivemos um desentendimento, mas podemos resolver isso.

- Uma ova que podemos. Agora, se me dá licença, eu vou dançar.

- Hum, ham... - disse o homem. - Não quero me envolver em problemas de casal. Se me dão licença...

O homem se afastou. Milena se voltou para Thierry, furiosa.

- Escuta aqui, aeroporto de mosquito, qual é a sua? Resolveu que eu não posso mais pegar ninguém e veio atrapalhar?

- Vim conversar com você.

- Você não tem que trabalhar?

- Por acaso estou fazendo um strip aqui, querida? Pedi para um amigo me substituir. Milena, você vai me ouvir, queira ou não.

- Vão acontecer coisas muito interessantes nesta noite para eu ficar aqui perdendo meu tempo com você.

- Milena... - o tom dele estava zangado.

- Deixe-me em paz. Na sua concepção, eu deveria ser bissexual, para pegar o México inteiro e não metade dele. Não é assim que me vê?

- Inferno! Não vai me dar a chance de me desculpar?

- Você me ofende, me esculacha e depois acha que é só chegar e dizer: "Milezinha, me perdoa? Vamos voltar a ter nossa relação casual. Prometo nunca mais dizer o que penso de você, desde que o sexo continue bom e nunca questionemos o futuro da nossa relação." Você é desprezível, Thierry. E eu que achei... não achei nada.

Ela respirou fundo. Se ainda sentisse emoção, choraria. Mas era dura na queda e não choraria por homens que não a mereciam. Damien havia levado suas lágrimas com ele. Seu irmão a traíra. Os homens eram uns imprestáveis. E ela não choraria por mais nenhum deles.

- Milena... eu nunca pensei isso... eu nunca ia dizer isso.

- Você pensou. Você disse. Você teve uma chance. Adeus, Thierry. Não me procure mais. Deixe-me continuar na minha missão de pegar o México inteiro enquanto você faz seus strip recatados.

Ela se libertou dele com um empurrão e saiu dali quase correndo. Thierry viu quando ela foi na direção de Juan, e os dois começaram a conversar. Teria dado um murro na parede se estivesse perto de uma. OK, ele havia sido um idiota. E agora Milena não o deixaria se aproximar dela. Era terrível e, a menos que a surpreendesse, como havia feito uma vez, a perderia. E então ele sorriu. Sabia o que poderia surpreender Milena Raven. E nem precisaria discutir com Lucynda. Calmamente, ele voltou para seu serviço. Tudo ia dar certo.

......

Fernando tentava lidar com a informação de que ainda amava Lucynda. Inferno, por que tinha se dado conta disso depois de se casar? Era um completo idiota. Mas seria mais idiota se levasse aquilo até o fim. Margareth que o perdoasse pelo que faria. Ou não. Ele não se importaria, de qualquer maneira.

- Margareth... - ele disse se afastando dela. - Preciso sair por um momento. Volto logo.

- Mas Fernando, eu quero dançar.

- Dance com outra pessoa, querida... é importante.

- OK - ela estava intrigada. - Onde você vai?

- Vou resolver um assunto. Vou demorar.

- No nosso casamento?

- Alguns assuntos devem ser resolvidos imediatamente... Eu... Entenda, Margareth, preciso resolver esse assunto.

- Fernando...

Mas ele já tinha saído. Margareth ficou abismada com o comportamento do marido.

"Não me beijou... não me chamou de meu amor... o que está acontecendo? Por que estou com um pressentimento de que algo não está bem?", ela pensou.

Sentia-se desolada e resolveu tomar algo para relaxar. Quando ia no bar pedir algo para beber, sentiu um suave toque gelado atrás de si. Se voltou delicadamente.

- Juan - ela falou.

- Uma noiva sozinha no dia do casamento? E querendo beber? Isso não é bom. Mas ao menos posso poupá-la da fila - estendeu a taça de champanhe para ela. - Quer beber comigo?

Margareth fitou Juan. Tinha um mau pressentimento e se sentia desolada com o comportamento de Fernando. Precisava pensar. Precisava se acalmar. Nem pensou na resposta. Pegou a taça das mãos de Juan e sorveu a bebida num gole só.

.........

Lucynda caminhava de um lado para o outro no quarto, o rosto angustiado, as mãos cobrindo a boca. Como as coisas tinham chegado naquele ponto?

Olhou para o relógio. Fechou os olhos. Em breve, Fernando pegaria seu avião para ir na sua viagem de lua de mel. E tudo estaria acabado. Tudo.

- Maldição! Mil vezes maldição! - disse com voz estrangulada.

Ela havia aceitado todos os riscos. Todos. Mas sabia que tudo podia terminar mal. E, pelo rumo das coisas, tudo ia terminar mesmo.

Bateram à porta. Ela deu um pulo. Quem poderia saber que ela estava ali? O hotel era imenso, ela poderia estar em qualquer quarto. Respirando fundo e preparando sua melhor voz e olhar, abriu a porta.

Seu melhor olhar de calma se evaporou ao ver quem estava ali. Era ninguém mais, ninguém menos que Fernando Hernandéz.

- Fernando?

- Precisamos conversar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro