52 : Prisão de Ecos
Em uma casa de pesadelos,
Crescia uma menina, cercada por olhares .
Sua mãe, jovem e despreocupada,
Buscava reviver sonhos, esquecendo-a.
Um homem, presente constante,
Se apresentava como um guardião.
Seus olhos cálidos, sua voz suave,
Escondiam uma verdade sombria.
A menina sentia-se confusa,
Entre a aparência e a realidade.
Ela via o mal, escondido,
Mas ninguém acreditava em sua dor.
A mãe, cega ao perigo,
Deixava a filha à mercê do desconhecido.
Sua juventude era sua desculpa,
Para ignorar o sofrimento.
Anos se passaram, o homem partiu,
Mas lembranças do medo permaneceram.
A mãe, ainda presa ao passado,
Deixou a filha com feridas abertas.
Agora, ela está presa,
Em uma caixa pequena, sem ar.
Cada respiração, uma luta,
Cada segundo, uma eternidade.
Desconfiança e medo a cercam,
Nem sua família pode alcançá-la.
Feridas internas, marcas profundas,
Definiram quem ela é hoje.
O passado a sufoca,
E o silêncio é sua prisão.
Ela ainda continua gritando que não merecia nada disso
Que tudo deveria ser diferente.
Ela se perdeu em sombras,
E não encontrou seu caminho.
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