37 : Chá de Rosas
Em uma xícara de porcelana,
Me deparo com um chá de rosas, amargo e frio.
E vejo nele um mundo de um veneno silencioso,
Ele me envenena, sem eu perceber.
Gotas de dor, misturadas só
Em cada sorvo, uma lágrima.
Anestesiada, sem saber,
O que fazer, ou para onde ir.
Rosas murchas, como meus sonhos,
Pétalas caídas, como minhas esperanças.
O aroma, um lembrete doloroso,
Da beleza que não é para mim.
Bebo o chá, em silêncio,
E deixo a dor me consumir.
Ninguém percebe, ninguém entende,
O veneno que me devora por dentro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro