Cirurgião Poético
Cirurgião poético
Injetou anestesia
Cessando tudo que doía
Costurou meu coração
Fez massagem cardíaca
O monitor já ascendia
Usou a desfibrilacão
Cirurgião poético
Nas palavras que operava
Minha alma configurava
Desligou a solidão
Suturou o já rasgado
Nos órgãos atrofiados
O sangue à circulação
Cirurgião poético
Fez de plástica à cerebral
Lavou as mãos, ponto final
A poesia se operou
E na ciência que existia
Estagnada, todo dia
Ensinou sobre o amor
- Sirley Portela
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