Balanço
Dizem que os olhos são janelas
E eu as mantenho abertas
Para enxergar o movimento
Que a brisa leve da memória
A imagem que já não se desforma
Nesse momento
Eu as declaro livres
Para ver o que se há
Para ver você passar
Pela calçada
Enquanto eu canto e me balanço
Na velha rede ao luar
E ao rimar, me encanto
Me pergunto ao relento
O tempo que vai ficar, meu bem
Com o braço na janela,
A me olhar
Ao deixar passar palavras
Que a boca nunca dirá:
"É mais que isso, meu amor
É o prazer de te trazer pra cá
É o desprazer de te deixar
É a loucura do balanço
Que te leva, que te traz
Outrora para os meus braços
Outrora... Nunca mais"
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro