Porão
É no porão que eu me escondo e desapareço
Quando sinto medo do que não conheço
Lá fora ouço vozes que não me dizem nada
Uma criança acuada perdendo o seu encanto
Nas esquinas muitos pobres morrendo de frio
Um olhar de tão denso me fez:
Chorar, chorar, chorar.
Visão tão intensa de um mundo complexo
Prefiro ficar aqui escondido para não desabar
Não quero olhar no rosto do garoto, uma lágrima
O meu porão é feliz, eu não sinto medo, não
Nas esquinas muitos pobres morrendo de frio
Um olhar de tão denso me fez:
Chorar, chorar, chorar
Eu sou tão pequeno
Eu sou tão pequeno
https://youtu.be/KfeomLnvpL8
Nota:
Novamente uma música da velha banda de garagem de minha juventude (DAPs), no caso era um blues mal tocado, porém, intenso. Os autores que me acompanharam: Chritopher T. Blum e Marcelo Posonski. No vídeo versão de garagem em nossos ensaios em um porão.
Na foto um show da banda DAPS no porão em que ensaiávamos (Festa a Fantasia da Engenharia Florestal da UFPR).
No vídeo a única gravação existente dessa música, um arquivo histórico.
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