₊˚ˑ 𝗢 𝗤𝘂𝗲 𝗔 𝗕𝗼𝗰𝗮 𝗡ã𝗼 𝗗𝗶𝘇, 𝗢𝘀 𝗢𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗮𝗺
Vick, espero que goste 🩵🎁
𝐀s mãos de Lee se arrastam agressivamente pelo volante do carro enquanto seus pés trabalham na emoção, pisando com força no acelerador. O carro percorre quilômetros por segundos perdido pelas ruas. Minho tenta tirar aquele rosto de sua mente, tenta esquecer o cheiro que parece tão predominante naquele carro, os toques, sorrisos... Mas não consegue. Lee tenta se perder pelas ruas, tenta se afastar, assim como está tentando a dias, mas seu carro continua dando voltas e voltas, parando sempre no mesmo lugar. Sua tentativa de esquecer é falha, seguindo os movimentos de seu automóvel, voltando para o mesmo lugar. Para a mesma pessoa.
Aquela noite não era e nem seria a primeira e última vez que ela estaria em sua mente. As infinitas memórias voltam a todo instante. Tentar esquecer era um pedido para se lembrar mais, para que aquele sentimento estranho queimasse. Flashbacks enchiam aquele carro, trazendo para Lee a sensação de que fossem reais. Mas não era. Nunca seriam. Minho enganava a si mesmo projetando uma cena irrealista, como se ela estivesse ali, ao seu lado, no banco do passageiro, pronta para se perder na maluquice que era Minho.
Deveríamos voltar algumas semanas atrás, onde tudo começou a se tornar transparente, mas não o suficiente. Onde os sentimentos velejavam como um barco a mar aberto, procurando por uma margem, ou até mesmo uma âncora. Quem dera se Minho tivesse a capacidade de esconder sua cara de insatisfação e sua maneira extremamente expressiva de agir. O corpo não mente. O que a boca não diz, os olhos contam.
ㅡ Ah, vamos lá, Minho, não fique com essa cara! ㅡ Mina tromba seu ombro com o de Lee, na intenção de o tirar sua cara de mau humor ㅡ Minhooo ㅡ O mesmo revira os olhos e devolve a brincadeira. Ambos estavam sentados nos degraus da escada que levava-os até a sala.
A Myoui e o Lee são amigos desde o ensino fundamental e, mesmo com o fim do colegial e o término da faculdade, ambos continuaram próximos. Há uma ligação forte entre eles. Mina é uma das únicas pessoas que conseguem entender Minho, e ela respeita sua forma de ser. A amizade que eles construíram sem forçar é suave, não é necessário muito persistência para levar uma conversa leve, mesmo que Lee seja alguém difícil de se lidar. É por isso que Minho tem se sentido estranho e receoso quando sua melhor amiga está na presença de um namorado qualquer que ela arranjou de um dia para a noite.
Provocações são constantes da parte de Mina, que adora tirar a paciência de Lee, e era exatamente isso que a amiga estava fazendo naquele momento. Mina levantou e, ainda sorrindo, tentou fazer cosquinhas no amigo, a fim de continuar com suas brincadeiras. Lee a empurrou com o ombro, tentando parar com as gracinhas da Myoui.
Minho simplesmente não conseguia esquecer o pensamento de que quando eram mais jovens, haviam feito uma promessa de namorarem se caso não encontrassem uma paixão e, bom, Mina havia encontrado. E Minho deveria estar feliz, muito feliz, mas não estava.
Lee ameaçou bater na amiga, mas o sorriso da mesma ainda era predominante. Quando ela percebeu que o negócio estava ficando sério, rapidamente desceu as escadas, Minho logo foi atrás, porém teve que parar antes mesmo de a alcançar. O namoradinho da mesma havia surgido, escondendo-a atrás de suas costas enquanto entrava na brincadeira. Minho suspirou e desviou o olhar, virando a cabeça para o lado contrário de onde eles estavam.
Nos últimos dias, todas as vezes que via Mina com o namorado, Lee sentia algo a mais. Uma sensação desconfortável próximo ao peito. Não conseguia entender o porquê de se sentir diferente quando ele surgia e abraçava sua melhor amiga. Quando ele a beijava. Ou quando apenas se olhavam por um momento. Minho não gostava. Desde o início Lee sempre ficou receoso com a presença dele, que agora ocupava um espaço que era só seu e da Myoui.
Han Jisung. Ele era o namorado de Mina.
ㅡ Amor, olha o Minho, ele quer me bater ㅡ Choramingou a mais velha, abraçando Han por trás. Jisung riu e se direcionou ao Lee, percebendo que ele evitava olhar o casal.
ㅡ Irino, não seja cruel com minha namorada ㅡ Repreende Han, obviamente brincando. Ele, como Mina, aprendeu a entender o jeito diferente de Minho e, mesmo sabendo que ele tem um temperamento alto, cutuca assim como Myoui.
As palavras de Han afetaram Minho. O apelido que servia como forma de o irritar, já não irritava mais, soava particular. A forma como ele se referiu a Mina deixou Lee desesperado. Minho não aguentou muito tempo sob o olhar de Jisung. Não queria admitir a si mesmo que algo rolava com seu coração quando via sua melhor amiga com aquele estranho. Lee sempre amou muito Mina, nunca foi de demonstrar muito, mas a compaixão e o sentimento de felicidade por tê-la em sua vida estavam ali. Sempre foi ele e ela, e agora um cara surgir do nada em um dia qualquer e começar a namorá-la... Aquilo era desconcertante. Fazia Lee querer ser amargo, querer afastar Mina o máximo para não se entregar à vontade de contar sobre o que seu coração bobo estava sentindo.
Não se deixou levar naquele momento. Deu de ombros e recebeu a língua de Mina. Minho riu fingindo achar graça, mas logo fechou a cara, com seu olhar de ódio mortal.
Mas, no fundo, nem mesmo Lee entendia o que era aquele sentimento. Se era uma paixão nascendo em fogo baixo ou se ele apenas estava querendo cuidar de sua amiga por não confiar totalmente em Han. Talvez aquilo não fosse paixão, mas sim cuidado. Minho estava perdido. Confuso. Seu peito ardia de dor por saber que sua menina já não era uma menina há muito tempo. E que ela tinha alguém. Um homem também crescido.
Dentro do carro, aqueles momentos vinham em jatos rápidos de lembrança. A forma descomunal que tudo começava a fazer sentido deixava Lee maluco. Ele estava entendendo. Estava aceitando seus sentimentos. Mesmo sozinho no carro, era como se a presença de alguém estivesse ali. Era uma vontade de Minho. Vontade de que Mina estivesse sentada no banco do carona, rindo para si, pensando também em si. Retribuindo aquela paixão de forma sincera.
Os prédios passavam rapidamente pela janela, as luzes dos postes eram flashes claros e os carros se tornavam lentos em comparação ao de Lee. As lembranças não paravam. Os sentimentos não paravam. As emoções não pararam. Alucinava enquanto achava ver Mina ao seu lado, no passageiro do carro, logo trazendo mais memórias átona.
Minho estava em seu quarto, precisando de apenas um copo de água, então deixou a preguiça de lado e saiu rumo ao andar de baixo. Prestes a chegar no primeiro andar, Lee parou no meio da escada, vendo Mina e Jisung. Eles estavam em um abraço, onde Han ficava por trás da Myoui. Minho paralisou com aquela cena, ficou desconcertado com aquele afeto entre sua melhor amiga e aquele cara. Seus olhos não desgrudaram de Jisung. O peito de Lee ficou sem ar e ele colocou a mão sobre o mesmo, voltando a subir as escadas, desejando ter ficado com sua eterna preguiça; ela ao menos evitaria que visse tal ato de carinho. Sentou-se nos degraus e apoiou os cotovelos sobre as pernas. Era tão tolo.
Surtava internamente, descontando toda sua dor e sofrimento no acelerador do carro. Por que foi tão tolo? Por que não pensou em si mesmo? Ele amava Mina, e tudo que ele queria ter feito era contar que Han não era a pessoa certa para ela. Uma de suas mãos subiu pelo rosto, bagunçaram os cabelos e desceram pela nuca. Sua mente repetia como um mantra o quão burro havia sido.
A lembrança clara do dia em que recebeu a notícia feliz de que Mina e Jisung iriam se casar o encheu de mágoa.
Ele estava em um sofá enquanto o casal estava agarrado em outro. Eles estavam sentados lado a lado, com o braço de Han atrás do pescoço da Myoui. Eles sorriam felizardos por contarem a notícia, inclusive Mina, que se sentia leve por estar junto dos dois homens mais especiais de sua vida. Seu melhor amigo e o seu noivo. Não havia outra pessoa, ou lugar, com quem ela adoraria estar mais.
Mina levantou sua mão, mostrando a aliança prateada, Han seguiu o mesmo movimento. O coração de Lee fraquejou. Ela realmente estava noiva. Noiva de... Han Jisung. Minho subiu o olhar da aliança até o rosto de Mina, inconsequentemente, parando no de Han. E então o Lee não parou de olhar. Percorria o sorriso de Jisung em direção a Mina, como seus olhos brilhavam ou como as maçãs de seu rosto estavam avermelhadas. Seus traços eram jovens, bonitos. Claro que Mina o queria mais que tudo, era bonito.
ㅡ Estou feliz por vocês ㅡ Minho sorriu. Era um sorriso falso, mas muito bem articulado. Ele estava com a mente frágil, não queria continuar ali. Deveria estar feliz por Myoui e Han, mas não estava ㅡ Muito mesmo ㅡ Continuou mentindo, tampouco iria conseguir prosseguir com aquilo. Se levantou do sofá ㅡ Mas eu tenho que sair... ㅡ Minimamente apontou para a saída da sala.
ㅡ Ah, mesmo? ㅡ Mina fez biquinho, mas não saiu do carinho de seu noivo ㅡ Vai encontrar alguma namoradinha, né? ㅡ Maliciou em direção ao Lee, que não conseguiu ao menor relutar contra aquela fala estúpida, só desviou o olhar e se afastou. Mina nem sequer percebeu a diferença de personalidade de Minho, ela estava vidrada demais em Jisung.
Lee lançou mais um olhar para o casal e seus olhos encontraram os de Han. Ele também o olhou, mas não parecia se interessar tanto quanto, apenas acenou um "tchau" rápido e parou de olhar. Minho saiu urgentemente da sala, seu coração estúpido estava no pé de sua garganta, pronto para soltar alguma coisa idiota. Agora, mais tarde que nunca, ele não poderia revelar sobre seus sentimentos nem se quisesse. Mina estava noiva. Noiva.
A velocidade do automóvel reduziu. As ruas não passavam mais como um borrão sem começo nem fim. Minho soltou o pé do acelerador com leveza. Suas mãos afrouxaram no volante. Ele soava. Seu corpo estava tenso, carregado de lembranças.
Os olhos de Han e um aceno.
Minho não queria entender. Não queria acreditar. Ele não podia... Seus pensamentos antes fiéis agora estavam embaralhados e confusos. O que ele acreditava ser verdadeiro começava a pesar em sua mente. Naquele momento, tudo que ele queria era não se complicar mais ainda, mas era inevitável. Aqueles malditos pensamentos que o afundava cada vez mais para baixo. O modo como Minho pensava mudou, o fazendo relembrar de momentos antigos com outros pontos de vista.
Era o casamento de Mina e de Jisung. Minho estava esperando pela melhor amiga enquanto o Han recepcionava os convidados. Lee estava ansioso, eufórico e deveras calado. Bem mais que o normal. Não conseguia se manter parado, ora olhava para Jisung na porta de entrada da casa, ora esperava ansiosamente por Mina. Seu coração estava dilatando dentro do peito, era agoniante saber que sua amiga se casaria, e dali alguns minutos. Não conseguia se manter são quando seus olhos se desprendiam da escada e se focavam em Jisung.
Ele estava bonito, bem vestido. Como sempre.
Céus, como Lee quis se bater naquele momento. Mas não o fez, porque ao voltar a olhar para a escada, ali estava Mina. Linda, deslumbrante. Uma noiva magnífica e merecedora de toda a atenção do mundo. Han era tão sortudo por tê-la cativado. E Minho se sentia tão covarde por nunca ter percebido que seu coração era encantado por ela. Que ela era a mulher mais especial em sua vida. Desde sempre.
O véu escorrendo por seu cabelo solto, o vestido fora do padrão sendo um que não passava dos joelhos, a maquiagem que realçava sua beleza, o sorriso verdadeiro e a alegria que emanava dela. Ela era e sempre seria sua melhor amiga, independente de tudo, por isso daria um jeito de apagar aquela paixão ridícula sem fundamento para apoiá-la no momento que mais precisava. Escondeu os sentimentos em um baú no fundo do peito e sorriu.
ㅡ O que achou do meu vestido? Estou bonita? ㅡ Deu uma voltinha dando pulinhos por conta do salto que usava. Minho desviou o olhar para a porta de entrada, procurando por Han, o mesmo ainda estava ali, recepcionando os últimos convidados ㅡ E então?
ㅡ Você está linda ㅡ Fez um "beleza" com ambas as mãos e a Myoui duplicou seu sorriso. Minho era tão apaixonado por ela.
ㅡ Obrigado, Min! Você não sabe como é importante ter você aqui comigo... Sua presença me acalma! Me deixa menos tensa. Tipo assim, eu vou casar! ㅡ Abraçou Lee. Animada e querendo apenas o afeto de seu melhor amigo ㅡ Obrigado. Eu te amo.
ㅡ Também te amo, Mina ㅡ Sua voz fraquejou, quase sendo difícil dizer em voz alta aquelas palavras ㅡ Sou eu quem tenho a honra de estar aqui com você nesse dia. Obrigado por me escolher.
ㅡ Eu sempre te escolheria, bobo. Você é meu melhor amigo ㅡ Ah, como Lee se sentiu idiota por meros cinco segundos. Melhores amigos, apenas ㅡ Vamos? Eu preciso casar! ㅡ Mostrou a aliança em sua mão e Minho a deixou livre para que ela fosse na frente em direção ao jardim, onde seria a cerimônia. A Myoui encontrou Han na porta e o abraçou fortemente, eles trocaram um selinho e, de forma clichê, Jisung ajeitou o cabelo dela.
Minho continuou no mesmo lugar, esperando que eles fossem na frente. Quando aconteceu, Minho mal notou que os minutos passaram rápido e o casamento finalmente estava acontecendo. De longe, Lee olhava Mina caminhar deslumbrante pelo tapete branco até o altar simples, onde estava Han, sorrindo com as típicas lágrimas de amor nos olhos. Eles se amavam, era evidente. Nada nem ninguém no mundo mudaria a paixão que eles tinham um pelo outro. Minho não conseguia conter sua face de desgosto, odiava ter que presenciar aquela cena.
Odiava ver Jisung no altar.
Lágrimas se formaram na linha d'água de seus olhos. O ódio que sentia se transformou em sensibilidade. Não queria ser fraco e frágil para chorar sem ser de emoção pelo casamento. Não iria chorar por um coração bobo que compartilhava sozinho uma paixão inexistente. Minho olhou uma última vez para o casal, para os casados, seus olhos trombaram os de Jisung mais uma vez. Sucumbindo pela tristeza, Minho saiu dali o mais rápido que podia. Ninguém notaria sua saída repentina, a não ser Mina.
O carro estacionou no acostamento mais próximo que tinha. Brusco e sem previsão alguma. Minho arregalou os olhos, como se seus pensamentos encaixassem, como se tudo que havia desconexo tivesse tomado um rumo. Um mais claro, mas não tão óbvio, não para Minho. Lee pensou que, esse tempo todo, tudo que ele queria era Mina ao seu lado, achou que sua paixão sem igual fosse por ela. Imaginou isso, pois seu coração frágil e sem emocional para relacionamentos se submeteu e tomar decisões precipitadas sozinho. Achava que gostava de Mina porque ela sempre esteve ao seu lado. Teve muitos relacionamentos, mas nunca ninguém que o mostrasse amor. Aquilo entre ele é Mina era sim amor. Mas era amor de amizade. Ligação de sangue e não de alma.
Não queria acreditar que aquele sentimento que achava ser verdadeiro era falso, ou que era apenas um manto que cobria a verdadeira história por trás de sua paixão.
As mãos de Minho deslizaram para dentro de seu blazer, pegando uma foto recente dentro do bolso interior. Na foto, Mina estava no meio enquanto Minho estava à sua direita e Jisung à sua esquerda. Era uma foto bonita, de fato. Uma que foi capaz de, quando Minho deslizou o polegar pela imagem, as lágrimas presas em seus olhos também deslizaram por seu rosto. Em um misto de emoções, Lee rasgou o pedaço da imagem, deixando Jisung de fora do recorte.
Como Lee imaginava, ninguém notou sua ausência. Apoiado no parapeito da sacada, ele descansava a cabeça no cercado de ferro. Precisava esquecer aquilo, aqueles sentimentos. Estava o fazendo mal, o deixando cansado. Quando pensou ainda estar sozinho, sentiu a presença de um corpo ao seu lado, e ao levantar o rosto, o vislumbre surpreendente de Han se fez presente. Minho piscou estático algumas vezes. Não imaginava que quem surgiria ali era Jisung. Han Jisung.
ㅡ Vamos tirar uma foto, Mina te quer lá. Te queremos lá ㅡ Pediu o Han, com as bochechas rosadas e um curto sorriso de confiança. Minho negou com a cabeça e tentou se afastar. Não iria. Não queria mais uma tortura para seu peito ㅡ Vamos, Irino! ㅡ Apelidou no mesmo instante que agarrou Minho pelo pulso. Lee se arrepiou com o choque estranho que sentiu quando as mãos de Jisung tocaram sua pele.
Minho não conteve seu sorriso com aquilo. Talvez o primeiro sorriso sincero do dia. Não poderia negar que adorava aquele apelido esquisito que Han havia dado a si, porém continuaria fingindo não gostar. Também não negaria que o arrepio que correu por sua espinha foi bom e estranhamente tranquilo. Acalmando seu peito e o livrando de alguns pensamentos atordoantes. Durante o caminho todo, até onde estavam fazendo as fotos, Jisung não desgrudou de Minho, o que o deixou diferente, querendo sorrir de segundos em segundo. Ao chegar perto de Mina e ambos irem para suas posições, as cores alegres e que Minho jurou ter visto o caminho todo se encheu de vazio.
Novamente aquela troca de olhares rápido veio. Minho e Jisung num olhar que agora estava se tornando normal. Lee sorriu e olhou para a câmera, seu braço estava entrelaçado com o de Mina. E então o flash veio, provando que uma fotografia havia sido feita. Segundos depois ela era mais que apenas uma foto, e sim uma imagem que guardaria pelo resto de sua vida – ou até quando seu coração cansasse de vê-la.
Olhando as duas partes da foto recém rasgada, Minho as juntou. A parte rasgada em que Jisung havia ficado sozinho sobrepôs Mina. Deixando Han ao lado de Minho, como se aquela fotografia fosse dos dois e que a Myoui nunca tivesse estado ali.
Esse tempo todo, não era Mina. Não era pela melhor amiga que Minho estava apaixonado, era por ele. Por Han Jisung, o marido de Mina. Todas as vezes que achou amar a Myoui mais do que deveria era pelo fato de querer cobrir que seu coração na verdade havia se apaixonado por Jisung... Os olhares, a forma como Lee ficava desconcertado justamente quando ele tava perto, seu ciúmes esquisito e momentâneo, era Han, era pelo Han que Minho ansiava.
Não era Mina quem ele queria sentado ao seu lado naquele carro vazio. Era Jisung. Ele só queria Han Jisung. E agora, mais do que nunca.
₊˚ˑ Hoje é um dia muito especial! Hoje é o dia da minha soulmate vickdohanji 🩵. Essa one é meu presente de aniversário mais sincero pra você, vick. Pode não ter sido a melhor que você já leu, mas eu espero ter te conquistado nessa tão mais que nas outras!
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