15. Second Chances - Part II
"Não há limite no céu que eu não ultrapassaria por você
Não há quantidade de lágrimas que eu não choraria por você
Ooh, não
Com cada respiro que dou
Eu quero que você compartilhe esse ar comigo
Não há nenhuma promessa que não manteria
Eu escalaria qualquer montanha, nenhuma é íngreme demais.
(2U - David Guetta feat JB)"
Kai ofegava tentando controlar sua respiração, havia recebido uma mensagem com uma conotação de urgência, então nem sequer pensou duas vezes… Pegou seu carro e dirigiu o mais rápido que conseguia em direção a casa do garoto, enquanto sua noiva havia ficado em casa, sem nem sequer saber o que estava acontecendo.
E então, ele estava ali parado com a mão sobre o rosto do rapaz. Ainda sentia raiva, mas apenas em pensar que algo poderia acontecer com aquele ser, que se encontrava na sua frente, o deixava louco.
Por sua vez Kyung não entendia nada do que estava acontecendo, achou que não veria JongIn nem tão cedo, isso se voltasse a vê-lo algum dia.
- Sim eu estou bem, eu acho. - Respondeu a pergunta do rapaz enquanto encarava os cantos.
- Ótimo. - Ao pronunciar tais palavras sentiu-se voltando ao normal e afastou-se rapidamente sentindo a vergonha tomar conta de si. - Eu preciso ir.
O garoto deu-lhe as costas e sem mais nenhuma palavra se direcionou a porta do elevador. Tão furtivamente quanto chegou pretendia sair.
E como em um filme tudo começou a se mover em slow motion para KyungSoo.
Sabe quando você está montando um quebra-cabeça e parece que a bendita peça não encaixa em lugar nenhum e então você percebe que precisava apenas virá-la e "Voila"! Todo o resto se encaixa perfeitamente? Pois bem, Kai era a peça que faltava para Kyung então perceber tudo que estava acontecendo ali.
Aquilo nunca foram para BaekHyun e Sehun, e sim para ele.
"Baek é, sem dúvida alguma, o meu anjo da guarda" Pensou Kyung.
Não conseguia imaginar como seria sua vida sem aquele rapaz, por isso ele não poderia decepcioná-lo. Baek tinha se esforçado o suficiente e agora era a sua vez, mesmo que nada mudasse ele precisava fazer aquilo. Já havia deixado que calassem sua voz uma antes, não poderia deixar que acontecesse de novo, ainda mais deixar o medo ser o responsável.
Tomou impulso, ultrapassou a porta e caminhou em direção ao elevador, por sorte não tinha demorado tanto e o rapaz ainda se encontrava ali.
- Eu te amo. - Gritou sentido que cada sílaba o deixava mais leve, tirando todo aquele peso de suas costas.
Já Kai, sentia como se uma bola atinge-se em cheio o meio de suas costas o deixando sem ar.
- Sempre te amei e apesar de tudo sempre irei te amar. Você… - ele dava pequenas passos no corredor na direção do outro. - é meu tudo, o motivo do meu mais belo sorriso e também das minhas lágrimas. Eu sei que não mereço seu perdão. - baixou a cabeça trazendo a mente todas as lembranças da noite em que o havia deixado para trás, imaginou que nem ele mesmo era capaz de se perdoar, então não podia exigir que o outro fizesse. - Eu fui burro, não… - sorriu fraco. - Eu fui mais do que isso, eu fui fraco e medroso não confei em mim, não confiei na gente. Tive medo de que me deixasse e ficasse sem nada. Preferi o dinheiro, fui tão estúpido e nojento.
- Sim, você foi. - Kai enfim achou sua voz e virou-se para o garoto deixando com que o elevador que estava ali o esperando seguisse seu caminho sem ele. - Como pôde achar que eu o abandonaria? Logo eu que faria de tudo por ti? Daria minha vida se preciso fosse…
- Eu sei, por isso falei que fui um fraco, mas eu quero que saiba… - Inspirou fundo lutando contra as emoções dentro de si não poderia se calar, não cometeria o mesmo erro novamente, assim como um raio não atinge o mesmo local duas vezes seguidas. - Que eu vivi o próprio inferno durante todo esse tempo longe de você, saiba que voltei por você, mas então eu soube que estava noivo e meu mundo desabou completamente. Eu não consegui passar um mês no Japão pois tudo me lembrava você e a saudade me corróia por dentro.
- O que você queria que eu fizesse? Esperar você voltar, mesmo depois de ver que havia me trocado por dinheiro, Do KyungSoo? - Kai sentiu como se estivesse de volta aquele dia conseguia ver o sorriso da senhora Do como se ela estivesse bem ali na sua frente naquele exato momento.
- Eu sei que a culpa é inteiramente minha, não estou falando o contrário. O que estou tentando dizer é que eu me arrependi ,que não foi só você que sofreu. -
Ele deu passos vacilantes e ficou cara a cara com o rapaz, não sabia de onde vinha toda aquela coragem. Talvez o fato de saber que aquela era provavelmente a última vez que poderia fazer aquilo era o que provavelmente o impulsionava.
- Sinta isso. - Pegou a mão do maior levando até o coração que batia descompassadamente. - Apenas ouvir a tua voz já me deixa assim.
- Kyung… - Tentou tirar sua mão, mas foi impedido pelo garoto.
- Você pode até ir embora agora, mas quero que vá sabendo que eu ainda te amo… Que eu quero seu perdão e principalmente que estou disposto a te reconquistar, ter você para mim. Sei que vai casar em breve, o tempo está curto, sei também que tem um filho na jogada, mas, se me disser um simples sim, que quer tentar, eu farei de tudo para te ter de volta. Moverei céus e terras se preciso for. - Sua voz já vacilava embargada de emoção. - Eu vou te mostrar o quanto estou arrependido e o quanto ainda te amo...
Kai olhou atentamente o rapaz aquilo era tudo o que mais havia desejado durante todo o tempo que estavam juntos, Kyung nunca havia tomado aquele posicionamento, nunca tinha falado daquela forma antes. Isso foi o que fez com que Kai repensasse suas escolhas. O destino realmente gostava de brincar com sua cara, quando já estava tudo encaminhado algo vinha para bagunçar. Ele já estava certo de suas decisões, a briga que tivera com Kyung estava o ajudando a encarar o casamento, de vez. Mas, agora ele vinha e soltava essa bomba em suas mãos.
"Porra, como ele tem o poder de bagunçar toda minha vida!"
- Dane-se . - disse se libertando do toque do garoto com um certa brutalidade.
No mesmo momento a sua mão desceu até o quadril de Kyung e o puxou, enquanto seus lábios ávidos buscavam pelos do rapaz. Desde o dia que brigaram nenhum dos dois jamais imaginaram que voltariam a se tocar novamente, claro que o desejo existia em ambos, mas a as chances de se concretizar eram as mais remotas.
O corredor se encontrava completamente vazio, mas, o bip do elevador fez com que se separassem rapidamente. Ao notarem que ele estava vazio os dois caíram na gargalhada. Kyung, então pegou a mão do rapaz e o guiou para dentro do seu apartamento.
Mal fecharam a porta e Kai impressou o menor contra a mesma. Seus lábios eram ferozes e o beijo um tanto brusco, o desejo falava mais forte. Kyung passava as pernas pelo quadril de JongIn enquanto apoiava os braços sobre os ombros do garoto ficando assim em seu colo, suas mãos se perderam nos fios macios e negros do maior.
O rapaz caminhou com o menor e o colocou sobre o sofá sem muita delicadeza, pensar no tempo que passaram separados junto a chama, que ardia e queimava por todo seu corpo, só fazia com que agisse sem pensar se estava sendo romântico ou não. A única coisa que ele sabia com toda certeza era que precisava dele, dos seus lábios, do seu corpo, de seu amor. O resto, Krystal, o casamento, os negócios, ou qualquer outra coisa não tinha espaço ou importância. Apenas ele, todo seu foco estava nele.
Kyung puxou o corpo de JongIn fazendo com que deitasse sobre o seu, enlaçou suas pernas na cintura do outro, a felicidade era tão grande que sentia como se fosse explodir a qualquer momento. Uma corrente elétrica percorria todo seu corpo, portanto não perdeu tempo e voltou aos lábios do garoto, com uma mão em cada lado do seu rosto pediu autorização com a boca para que suas línguas pudessem se encontrar.
Kim subiu suas mãos pela lateral do garoto levando com si a camisa que cobria seu tronco, após suspendê-la aproveitou para tocar a pele. Utilizou das pontas dos dedos para fazer isso e sorriu leve, ainda entre os lábios do outro, ao sentir os pêlos se eriçarem com o toque. Aproveitou daquele momento para se afastar dos lábios do rapaz e guiar sua boca para o corpo ali estendido e ansiando pela sua atenção.
Primeiro, deixou selares pelo pescoço de Kyung e leves chupadas que obtinham um arquejar como reação, aproveitou e voltou suas mãos ao cabelo do rapaz onde dava leves puxões a cada mordida ou chupada que sentia em sua pele. JongIn, retirou completamente a camisa e a jogou para um lado qualquer, sem pensar na direção.
- Isso não é justo. - O menor resmugou quando o moreno já tentava voltar a posição que estava, como a boca sobre seu corpo. - Cada peça que tirar de mim, terá que retirar de você também. - Sorriu de canto subindo a camisa do rapaz.
- Certo, faremos de forma justa esta noite. - O ajudou a tira a peça completamente.
Kyung observou toda a extensão nua a sua frente, um sentimento forte o invadiu, desejou tanto ter aquilo de novo que não conseguia acreditar que aquilo era real. Passou o dedo delicadamente sobre um caminho de pêlos inteiramente alinhados, que ia do tórax do rapaz e se perdia na parte que ainda estava coberta da virilha, mas, ele sabia muito bem onde aquilo acabava. Kai o observava com atenção, enquanto mordiscava levemente o lábio inferior, e isso foi o bastante para fazer o sangue de Soo ferver e a faísca se tranformar em uma explosão.
Ele empurrou o maior para o lado oposto e depois de retirar seu corpo do domínio dele, levou a boca ao mamilo esquerdo de JongIn e mordiscou o local.
- Droga! - Murmurou prendendo gemido.
Kyung sabia bem o que aquele tipo de ação provocava no rapaz e saber que ainda lembrava de seus "pontos fracos" o fez se sentir aliviado. Enquanto continuava a mordiscar e chupar leve o local sua mão brincava com o ponto baixo do outro, seu dedo acariciava bem acima do botão da calça, enquanto mudava de um mamilo para o outro sua mão adentrou o local e acariciou a sua glande coberta.
Bastou sentir o toque para o membro que já estava inquieto desse sinais de enrijecimento. Num momento, Kyung estava por cima e no outro se encontrava novamente sobre o domínio do moreno.
Kai aproveitou a liberdade para tirar sua calça e, como o jogo tinha que ser justo, a de Do também.
Voltou ao corpo do garoto deixando selares por toda a extensão da coxa até a sua virilha, onde encaixou o quadril ao dele. O encaixe era simétricamente perfeito e em movimentos leves roçou seu membro coberto ao dele. Kyung sentindo o toque fechou os olhos levando a mão a cintura de Kai o estimulando a não parar.
- Você gosta disto? - Sorriu, pois já sabia a resposta.
- S-sim. - Sussurrou.
- Sabe, tem algo que acho que gostará mais. - Parou de súbito os movimentos arrancando murmúrios de reclamação do outro.
JongIn desceu a última peça que cobria Kyung e a retirou o deixando completamente nu, se ajoelhando no chão acariciou sua pele afastando sua pernas, tomou a liberdade para tocor-lhe o membro e levou o indicador até o ânus do rapaz onde brincou fazendo círculos no local.
- Kim… Kim JongIn. - Suspirava a cada palavra devido ao toque.
- O que você quer? - Sua voz carregava um tom instigante que já era o suficiente para fazer arrepios percorrerem o corpo do menor novamente.
- Eu quero senti-lo.
Não precisou que repetisse tal frase, JongIn já havia guiado sua boca até o local e brincava com a língua ali. Suas mãos se fecharam sobre o membro do rapaz subindo e descendo em uma masturbação estimulante, sua língua que outrora apenas circulava o local ousou a entrar fazendo as pernas do garoto, mesmo deitado, fraquejarem. Aquela reação já era o bastante para fazer o membro de Kai reagir e "latejar" sobre o tecido que o cobria. E a arfada que deu contra a pele do menor foi o suficiente para que ele percebesse.
Com os dedos puxou o maior pelo cabelo para que parasse o que estava fazendo e que seu corpo voltasse a estar sobre o dele. Kai entendeu o pedido silencioso do rapaz e mesmo desejando provar mais o obedeceu. Do desceu o tecido que cobria o rapaz com o pé e sorriu satisfeito ao ver o membro completamente ereto.
- Posso? - Levou a destra até ele.
- Quer brincar um pouco com ele, é isso? - Franziu o cenho.
- Sim.
- Ele é todo seu… - Passou a língua sobre o inferio o umidecendo.
Kyung então trocou de posição com o maior, que então sentou sobre o sofá e ele se ajoelhou a sua frente. Kai não conseguia controlar o sorriso de felicidade de que parecia tatuado em seu rosto. Do circulou toda a glande de Kai com a língua sentindo o líquido que saía dela sobre sua língua.
"O mesmo gosto…" pensou. Era o mesmo gosto que havia sentido milhares de vezes e que mataria para sentir novamente. E lá estava, mais uma vez, provando dele. Ávido por sentir mais cobriu toda glande enquanto a sugava.
- Oh… Isso está … - JongIn tentava formular frases completas, mas o tesão o impedia de raciocinar normalmente.
Cada vez mais sey membro se perdia na boca do menor, que não era tão pequena assim, até que ele encontrou seu limite deixando uma pequena parte para fora. Ele havia superado seu limite anterior e se sentia feliz com isso. Passou então a deslizar para cima e para baixo deixando saliva pelo local, suas mãos abriram mais as pernas do rapaz e então sua destra desceu um pouco mais achando um local interessante para se divertir. JongIn se ajeitou deitando mais sobre o estoufado, dando um espaço maior para que a mão do rapaz chegasse onde queria.
Kyung então aumentou gradualmente a velocidade com o auxílio das mãos do maior que empurrava sua cabeça, seu indicador adentrou sutilmente e vagarosamente no ânus do maior.
- Por favor, pare. - Ao sentir seu gozo anunciar a chegada tentou parar os movimentos do rapaz.
- Parar? Mais por que?
- Eu vou gozar… E eu quero fazer isso com você. - Tentava controlar a respiração que por alguns segundos havia se descontrolado.
- Você acha mesmo que essa vai ser a única ejaculação que você terá durante nosso momento? - Sorriu sapeca de uma forma que JongIn desconhecia. - Não se preocupe, eu vou realizar sua vontade de chegarmos lá juntos, agora deixe que eu tenha meu momento de prazer particular.
Ao terminar suas palavras voltou ao oral que fazia antes de ser interrompido e agora seu indicador não estava apenas de forma sorrateira no ânus do moreno, mas sim entrava e saia na mesma velocidade que trabalhava com a boca no membro do rapaz. Não demorou para que a sensação voltasse e o gozo, acompanhado de um gemido alto, inundasse a boca do menor, que aproveitou de todo o líquido. Não havia feito aquilo tantas vezes, mas mesmo das poucas ele sentia saudades, portanto não desperdiçou nenhum segundo. Após sentir que o gozo havia chegado o fim percorreu a língua por todo o membro, o que apenas serviu de estimulo para JongIn.
Subiu sobre o colo do rapaz que o encarava com um olhar ardente, carregado de amor e desejo. O moreno acariciou as pernas do rapaz deixando selares sobre o tórax nu do outro. Do lentamente se mexia no colo dele roçando os membros, um ao outro. Kai passou sua mão para as nadegas do menor, onde apertava a cada movimento que fazia em seu colo, seu dedo do meio passou então a acariciar o ânus do menino já o adentrando com delicadeza. Kyung pegou a outra mão do rapaz, levou até seu lábios e então sugou dois de seus dedos. JongIn se surpreendia cada vez mais com o rapaz, mas, de uma forma boa. O garoto era sempre mais retraído, embora já tivesse tido sexo de várias formas inusitadas, mas ele nunca fora do tipo que guia toda a situação e vê-lo ali sentado em seu colo o guiando fazia-o ver como seu menino havia crescido, e como aquele novo "Kyung" podia deixá-lo duro em questão de segundo.
Kyung sorriu ao tirar os dedos de sua boca e levá-los até onde estava sua outra mão. Queria que Kai gostasse da sua mudança, queria mostrar que poderia dar prazer a ele, estava usando todo o amor que sentia pelo ser a sua frente para ter tanta coragem para realizar as ações que fazia. O medo que sentia dele não gostar, ele havia deixado de lado. Ele não pensava em reconquistar JongIn com o sexo, sendo bom de cama, mas queria que ele conseguisse enxergar que o amor que sentia era tão grande que o havia feito mudar, não apenas em um sentido, mas em todos eles, até mesmo na cama. Ele não queria apenas satisfazer o outro, mas sim amá-lo da forma que merecia, intensa e verdadeiramente.
Kai usou os dedos molhados para lubrificar o menino e introduziu um inteiramente de uma só vez. Kyung ao senti-lo arfou jogando a cabeça para trás.
- Por favor! - Rebolava lentamente sobre o dedo.
- O que você quer? - JongIn o suspendeu rapidamente apenas para guiar seu membro para sua parte traseira.
- Não... - Resmugou ao sentir que o invasor não estava mais dentro de si. - Por favor. - Sussurrou colando a testa na do rapaz.
- Peça... - Seu tom se tornou autoritário. - Peça e eu farei…
- Me, me… Me preencha inteiramente.
JongIn então roçou seu membro ao ânus do garoto que se posicionou corretamente sobre o mesmo. E com um pouco de dificuldade foi adentrando o espaço. O menor escondeu o rosto entre o pescoço e o ombro do rapaz abafando o grito que soltava. Ao senti-se dentro Kai deixou beijos no lado cabeça do rapaz, sentindo uma felicidade imensa dentro de si. Sempre foi assim com KyungSoo, nunca foi apenas sexo ou obrigação, sempre fôra amor. Portanto nem precisava de muito ou de grandes inovações para se sentir completo.
Suas mãos voltavam ao quadril do menor que se sentia preenchido, não apenas fisicamente, mas, espiritualmente, era isso que precisava, de Kim JongIn. Durante o tempo que estiveram separados ele jamais usou se entregar para outro, não havia sentido, pois sexo por sexo nunca foi algo atrativo para ele, até tentará com SuHo mas, não havia conseguido, pois era apenas com JongIn que ele teria amor. Preferia nunca mais ter relações sexuais do que relações incompletas.
Do, portanto, após inspirar profundamente ergueu a cabeça e olhou bem dentro dos olhos de JongIn enquanto guiava seus lábios ao dele. Ao beija-lo iniciou um movimento leve para frente e para trás, sentindo o membro mover-se dentro de si. As mãos de JongIn que estava em seu quadril o auxiliava mantendo estabilidade no movimento e com um mordiscar forte no inferior do moreno aumentou a velocidade de seu quadril. Gemidos preenchiam todo o ambiente embalados pela música que ainda tocava, a última coisa com a qual se preocupava era se os vizinhos estariam lhe ouvindo, se estivem, bem, o que ouviriam é qual o som que o amor produz.
- Eu… - Sussurrou fechando os olhos com força ao perceber que havia perdido o controle dos movimentos e quem os assumiu foi JongIn que estava indo então bem mais fundo. - Eu te amo.
- Como? - Parou por um segundo ao ouvir as palavras.
- Não... Não pare. - choramingou e logo sentiu o outro se mover. - Eu, ah… te amo, Kim JongIn.
- Eu também te amo, Do KyungSoo. Eternamente.
O menor sorriu ao ouvir tal palavra e acreditou nela, não duvidaria de JongIn jamais.
O maior intensificou os movimentos até o máximo que podia, sua pele já se encontrava suada e o barulho dos corpos se chocando era a mais bela canção que já ouvira. Kyung apertou os ombros do garoto e voltou a ter domínio passando a deslizar sobre o membro do rapaz, por sua vez o moreno fechou o punho sobre o membro do outro o masturbando enquanto ele se movia. E aquilo foi o bastante para Kyung encontrar seu orgasmo, que fez todo seu corpo tremer e o líquido ir em direção ao tórax de JongIn. Aquela cena se desenrolando a sua frente, somado ao local quente, apertado e com orgasmo se contraiu ainda mais praticamente lhe esmagando, fez com que Kai tivesse seu segundo orgasmo.
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Sua cabeça se encontrava sobre algo macio e quente, que depois averiguar percebeu ser um ombro, passou então o braço sobre o corpo vizinho o abraçando de lado. Obteve como resposta um afago em seus cabelos arrancando um sorriso de seus lábios. Não sabia que horas era aquela, se hvaia dormido por horas ou apenas cochilado por alguns segundos, o tempo poderia até ter parado que ele não perceberia. O que importava apenas, era estar ao lado de Kim. E JongIn encontrou a mão que estava sobre seu corpo e enlaçou seus dedos aos do garoto.
- Queria que poder ficar dessa forma para sempre. - Recostou ainda mais sua cabeça ao ombro do outro podendo assim sentir o perfume pós banho que emanava da pele dele.
- Você... - Tentou encarar o teto mesmo com a escuridão que se encontrava o quarto. - Estaria disposto a enfrentar o mundo para ficarmos juntos?
- Se você... - Apoio o cotovelo sobre o colchão erguendo o tronco para tentar olhar o rosto do rapaz, conseguindo apenas distinguir sua silhueta graças a um fio de luz que entrava pela fresta da porta. - Estiver comigo, eu serei capaz de fazer qualquer coisa.
Foi em direção ao que achava ser a boca de Kim mas acabou acertando a maçã do seu rosto, o que arrancou risadas do maior.
E subitamente uma luz foi acesa ao lado se JongIn que assustado virou-se e deu de cara com seu celular que vibrava sobre a cabeceira da cama. Pensou em não atender, mas o nome Jessica que estampava seu visor o fez repensar. Ela não costumava lhe ligar, o que o fez pensar que algo estava errado.
- O que aconteceu? - Foram suas primeiras palavras ao levar o aparelho ao ouvido.
Kyung estranhou a reação do rapaz e sentou-se corretamente esperando o rapaz terminar a ligação para enfim entender o que estava acontecendo.
- Como assim? […] - O maior levantou de subito e pegou suas roupas que havia levado para o quarto e deixado sobre a poltrona. - Sim… Certo, eu posso chegar ai em… - Afastou o aparelho apenas para olhar seu visor. - Dez minutos.
Não demorou para encerrar a conversa e desajeitado começar a vestir as peças, Kyung apenas esperava por uma explicação que parecia que não viria.
- Aconteceu algo? - Por fim, resolveu perguntar.
JongIn o olhou por cima do ombro sem saber o que lhe responder, uma dúvida cruel o matava. Queria ficar, mas sabia que tinha a obrigação de ir. Ficou então de joelhos sobre a cama e puxou o garoto para um abraço.
- Você pode me prometer que, independente do que eu faça, você ainda vai me amar amanhã? - Se afastou para encontrar os olhos do garoto, mas não conseguia enxergar com clareza.
- É claro que sim, por favor, me conte o que aconteceu.
- Desculpe, eu não posso… - Selou os lábios ao dele, dessa vez acertando o local. - Eu te amo.
Levantou e praticamente correu para fora do quarto e do apartamento, Kyung nem sequer havia levantando quando ouviu a porta ser batida com força e ficou ali com seus pensamentos tentando entender a situação, nem sequer conseguiu ver quem o ligava. Frustado deitou-se novamente, não havia nada que podesse fazer a não ser esperar.
N.A - Babys, desculpem por esse lemon escrotinho, antes de me xingarem lembrem que foi minha primeira vez fazendo isso e relevem, okay? 🙆
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