Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

17: Savage Garden.mp3

"Eu sabia que te amava antes de te conhecer
Eu acho que meu sonho trouxe você pra vida
Eu sabia que te amava antes de te conhecer"

I Knew I Loved You, Savage Garden

[ p l a y l i s t ]

O nervosismo parecia se espalhar por todo o corpo de Changkyun em doses abruptas e desconfortantes. Felizmente, não teve problemas quanto à permissão para ficar na casa do Yoo, na verdade, seu pai até ficou contente pela iniciativa de socialização do filho — que costumava ser o típico adolescente calado e introspectivo — tanto que, até mesmo ajudou o mais novo a colocar suas coisas dentro da mochila.

Agora, lá está ele, extremamente ansioso. Tanto que, todos os sons ao redor do ponto de ônibus parecem cada vez mais altos e confusos. As mãos do Im se movimentam em sincronia com os pés, numa clara descarga de nervosismo. Ele tem medo do que pode acontecer. Um receio infundado, de certo, mas, quando se tratava de Changkyun, receios e suposições — além de pensamentos pra lá de mirabolantes —, todos, sem exceção, estavam intrínsecos em seu cotidiano, e parece que se agravavam ainda mais com o adicional "Kihyun" envolvido.

O moreno suspira audivelmente, como se assim pudesse tranquilizar-se. Ele não quer parecer desesperadamente apaixonado, por mais que esteja — e agora tenha a mais absoluta certeza de tal fato. O som nos fones soa e quebra qualquer linha de raciocínio. Starship toca, imergindo o Im na sensação musical e em cada uma das sensações proporcionadas pelo nervosismo em sua forma bruta e com motivação de sorriso bonito. Seus olhos se fecham, ao passo que a voz do vocalista transforma sílabas em uma declaração de amor; ele nem mesmo percebe a aproximação do motivo de seus devaneios mais longos que logo retira um dos fones de seu ouvido.

— Oi. — costumeiro e simples, porém essas duas letras, quando juntas, tinham um significado enorme.

— Oi. — respondeu, sem abrir os olhos. Sentiu o estômago se revirar, numa estranha sensação de frio, porém não lhe era incômodo.

— Já disse que você fica uma gracinha quando está distraído ouvindo música? — a voz conhecida diz, e o Im abre os olhos bem lentamente, como se para ter o prazer de admirar cada fração de presença do mais velho, e sorri, um tanto vermelho pelo comentário.— Deixe eu tentar adivinhar... "Nothing's Gonna Stop Us Now", acertei? — Kihyun lhe sorri tão brilhantemente que o moreno se sente um tanto quanto abobado, porém balança a cabeça numa afirmação positiva.

Uma sensação boa se alastrava pelo corpo de Changkyun, um quase orgulho, por Kihyun buscar sempre aprender sobre as coisas que ele gostava, sejam bandas, músicas e até mesmo suas teorias malucas sobre clipes. Não que o Im não tivesse desperdiçado noites em claro, abdicando de horas de sono, para buscar ouvir músicas pop que Kihyun comentava, ou tivesse pesquisado a discografia completa do Imagine Dragons, apenas para impressionar o Yoo, nem que fosse um pouco. Mas, quando a atenção era direcionada a si, ao que pensava, seus gostos e suas manias, era inevitável não sentir certa euforia, ou sequer uma mínima ponta de orgulho.

— Eu verifiquei o horário do ônibus, ele deve passar daqui a pouco. — o Im agradece mentalmente aos céus, por ter conseguido dizer a frase inteira sem travar, completamente perdido no sorriso e nas covinhas superiores de Kihyun.

— Isso é ótimo. Os meninos já estão lá em casa.

— Espero que gostem de mim... Tem certeza de que não vou incomodar? —a pergunta soa baixa, mas o suficiente para que o mais velho ouça. A insegurança de Chang é quase palpável.

— Eles vão te adorar, Chang, é impossível não gostar de você. — as palavras dançaram majestosamente nos ouvidos do Im, fazendo o coração do mesmo adquirir um ritmo cardíaco inédito. — E você jamais incomodaria, de verdade. Eu amo a sua companhia e, de tanto que eu falo sobre você, os meninos já devem te achar a melhor pessoa do universo.

— Duvido muito que acreditem que eu seja a melhor pessoa do universo, mas obrigado por isso, Kiki. Espero me dar bem com eles. 

— Você a melhor pessoa do universo, pelo menos do meu, Chang.

A fala do mais velho deixou o moreno sem palavras. Por sorte, não houve tempo suficiente para um silêncio desconfortável se instalar, pois o ônibus que deveriam embarcar se aproximava.

O coletivo estava menos lotado do que o costume, então, conseguiram se sentar um ao lado do outro como em todos os demais dias. Deixando a mochila com seus pertences sobre o colo, instintivamente, Changkyun pegou um dos fones — o que até o momento estava dependurado em seu pescoço, desde o momento em que Kihyun o retirou — colocando no ouvido do mais velho. Bread envolvia ambos com suas melodias, numa aura confortável.

Claro, o Im estava completamente mexido com a última frase dita pelo mais velho. Contudo, o de cabelos loiro-acinzentados, com raízes de um castanho misterioso que lutava para aparecer em meio a bagunça de fios, era demasiado amável para que o mais novo criasse esperanças demais.

Não pela primeira, mas como se fosse atitude inédita, o moreno parou de encarar vergonhosamente a janela —  seu único e mais confiável escape —  para prestar atenção em sua paixonite, que cantarolava de maneira baixa, mas ainda parecia a coisa mais incrível do mundo. Era sua bolha particular, ele ali, tão próximo e palpável. Tão real, com aqueles olhos quase fechados emoldurados por um sorriso largo e as covinhas superiores, os pés se remexendo num ritmo desengonçado enquanto a música se misturava numa risada baixinha e envergonhada e as mãos vagueando até encontrarem um ponto para descontar a vergonha por ter sido pego. Certo, Changkyun quase saltou do assento quando os dedos de Kihyun encontraram os seus.

O Yoo parece não perceber o desespero crescente estampado na face do moreno, tanto que desceu os dígitos por toda a extensão da mão do Im, primeiro num sutil carinho, para então enroscar os dedos, proporcionando sensações inéditas para ambos. Changkyun quase derreteu, e só não o fez por dois motivos: (1) isso era física e biologicamente impossível e (2) tinha receio de que, a qualquer mínimo movimento, Kihyun cessasse o contato.

Se pudesse definir a sensação, o mais novo diria que era absurdamente, tremendamente bom. Não que nunca tivesse dado as mãos para alguém, mas, naquele instante, foi como se uma corrente elétrica passasse vertiginosamente por todo seu corpo. Ele sentia felicidade, ao mesmo tempo que receio. Sentia a mão quentinha do garoto por quem estava apaixonado, ao mesmo tempo que conseguia ouvir os próprios batimentos cardíacos se sobrepondo a música.

Changkyun gosta de cada instante daquele contato, por mais simples que fosse. Kihyun parece gostar também, pois seus dedos vagueiam entre os dígitos do outro com carinho.

A música continua e ambos ficam em silêncio, curtindo individualmente o momento, as mãos só se soltam quando — após minutos de puro nervosismo — o mais velho diz:

— Chegamos!

Após descer do ônibus, a ausência da mão de Kihyun envolvendo a sua parece melancólica em níveis estratosféricos. Changkyun segura firme na alça da mochila, buscando uma forma de aliviar a sensação de falta que se instalara. Por mais novo e curto que tenha sido, foi de uma grandiosidade tão absurda, que o Im sente que, era um pouco bobo, por pensar que desejaria ficar de mãos dadas com o outro por horas à fio.

Ele segue Kihyun pela rua, receoso pelo, um tanto quanto, incômodo silêncio instalado entre eles e o calor nas mãos dando lugar à sensação fria do nervosismo. Mas todos os seus medos se esvaem como fumaça, assim que o Yoo se vira, lhe encarando com aqueles olhos brilhantes.

Ele sorri gentil, com uma boa dose de vergonha nas feições e, sem dizer uma só palavra, estende a mão para que Changkyun segure. Simples, mas extremamente significativo. Assim como cada um dos detalhes e pequenas ações que compartilhavam.

O moreno sente o coração quase pular para fora. Mil coisas passam em sua cabecinha agitada — ele até se questiona sobre a mão suada e o que o mais velho acharia daquilo. Mas, prontamente, e desengonçadamente, as mãos se entrelaçaram pela segunda vez naquele dia.

[ p l a y l i s t ] 

quem é vivo dá as caras algumas vezes

pois bem, cá estou eu, essa autora sumida que vos fala e enrola fazem 3 anos pra terminar essa fanfic. Devo dizer que fui sugada até o último resquício de vida pela minha universidade (+ combo faculdade integral), resultando em uma casca morbidamente vazia, incapaz de desenvolver um diálogo digno dos changki dessa fanfic boiola. Então, peço desculpas pela demora quase interminável.

Mas, cá estamos, com changki sendo fofuchos nhonhonho

e o que dizer de ELES PEGARAM NA MÃOZINHAAAAA
Eu fui com deus

estamos quase acabando... No próximo capítulo teremos interação de todos os piticos (e quem sabe uma revelação...)

Nos vemos em breve (dessa vez, breve mesmo)

com amor,
mxoonbebe

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro