Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

11: The Carpenters.mp3

Por que os pássaros aparecem de repente
Toda vez que você está perto?
Assim como eu, eles querem estar
Perto de você...

Close to You, The Carpenters

[p l a y l i s t]

Changkyun nunca sequer imaginou que algum dia deixaria de prestar atenção às aulas para dedicar seu tempo a pensar em alguém; quiçá havia imaginado que infringiria as regras de seu colégio apenas para falar sobre como determinada matéria era chata. Também nunca tinha imaginado conhecer Yoo Kihyun, que se tornara tão importante para si em tão pouco tempo.

Kihyun a princípio lhe parecia carecer de um ou mais parafusos, mas Changkyun apenas percebeu que ele era apenas curioso e sociável demais. O Im agora tinha alguém para dividir suas músicas favoritas, seu gosto por coisas dos anos setenta a noventa e também seu completo desgosto por química.

E lá está ele. Digita de forma disfarçada, para que o professor não o veja. Está ansioso pela resposta do mais  velho. Gunhee, seu amigo, revira os olhos diante da expressão ansiosa e animada do Im. Cada risadinha disfarçada que Changkyun dá, resulta numa careta do companheiro de carteira.

— Bendita hora em que a Tia Im parou de te buscar na escola!— Gun fez bico. Estava chateado horas! Havia perdido seu melhor amigo para uma conversa no telefone. Era lei de causa e efeito: Changkyun agora precisa pegar um ônibus para voltar para casa, e isso o levou a conhecer o tal Kihyun e assim abandonar Gunhee.

— Uhum...

— Está vendo? Nem me escuta mais.— falou um pouco alto, mas não era culpa sua, Changkyun não prestava mais atenção em si entretanto, o professor prestava. Junpyo, que usava óculos redondos que quase caiam do rosto e sempre parecia prestes a jogar o apagador em alguém, olhou diretamente para os dois alunos sentado lado a lado.

Gun tentou cutucar discretamente o amigo, mas já era tarde demais.

— Im Changkyun, nada de telefone em sala de aula. Coloque-o sobre minha mesa, está confiscado até segunda ordem.

O Im ficou deprimido o resto da aula, com um bico enorme para acompanhar. Poxa, queria tanto continuar a conversa com Kihyun. Estavam falando sobre qual filme iriam assistir no fim de semana, e ele descobriu que o mais velho chorava assistindo os de animação e morria de medo dos de terror. Agora, estava sem seu celular, sem poder conversar com o Yoo e cheio de problemas de química para resolver.

Quando o sinal do intervalo soou, o de cabelos escuros ainda estava de mau humor. O Professor Junpyo devolveu seu celular assim que ele passou pela porta da sala de aula. No mesmo instante, os olhinhos de Changkyun brilharam só por poder voltar a falar com o Yoo.

Era uma coisa esquisita. O Im se sentia gripado quando o assunto era Kihyun. Sim, gripado. Uma sensação estranha, parecia estar com febre, as bochechas como fogueiras e um gelinho no estômago; uma molezinha sempre que ele estava bem pertinho. Gunhee dizia que isso era doença, vírus dos brabos. Se fosse doença mesmo, Chang não iria querer se livrar dela; pois seria a mesma coisa que se livrar de Yoo Kihyun, e isso ele não poderia fazer nunquinha. Era algo completamente novo e confuso lidar com tamanha avalanche de emoções. Num instante estava quietinho ouvindo Year Of The Cat e, no outro, sorrindo abobado por causa de outro garoto. Certo, Changkyun sempre acreditou que poderia gostar de qualquer pessoa, independentemente do gênero, mas junto com aquele friozinho na barriga vinha também o medo da reação de seus pais, e também a do próprio Yoo — o que só aumentava seu medo de dizer algo sobre o que sentia.

Tentava dar pequenas pistas, quase enormes spoilers de uma futura declaração, mas não parecia surtir efeito. O medo da ilusão era grande. E se Yoo Kihyun apenas fosse muito amigável?  O que diria se soubesse que Changkyun ficava que nem sorvetinho derretido suspirando pelo refeitório só de ler uma mensagem.

— Me devolve meu amigo, nunca te pedi nada.— e lá estava Gunhee, comendo seu sanduíche com uma careta. Sentia falta de falar sobre aquelas músicas do Of Monsters and Men, discutir sobre exatas ser ou não melhor que humanas (vale ressaltar que o Song era tão de exatas que, se pudesse, usava a fórmula de Bhaskara  em prova de coreano ) e ver filmes de ação, pois é isso o que solteirões fazem, com seu amigo. Changkyun bloqueou o celular e rolou os olhos, seu best friend era como uma criança ciumenta.

— Prontinho.— sorriu pequeno, colocando um dos bolinhos de seu lanche na boca.

Então, ambos iniciaram uma conversa sobra a música nova do OMAM, que por sinal se chamava Alligator.

[...]

Não era lá muito animador ter que pegar um ônibus para voltar para casa, mas os últimos dez minutinhos do trajeto ficavam muito mais suportáveis com a presença de Kihyun ali. Changkyun estudava um pouco longe de casa, eram vinte e sete minutos de trajeto, pouco à mais ou pouco a menos que isso, e o garoto de covinhas superiores e sorriso mais lindo do universo o fazia desejar que este mesmo trajeto durasse algumas horas. O Im chegava a diminuir o volume daquela música que lhe lembrava o mais velho quando faltavam dois pontos para que ele aparecesse, e cantarolava baixinho as músicas do pop nacional que o Yoo tanto gostava.

Por falar em Yoo Kihyun, lá estava ele. Changkyun conseguiu vê-lo em meio aos estudantes no ponto, sentindo o coração que nem bateria de banda de heavy metal. 

— Oi.— foi o que disse, o que era necessário dizer, para que Kihyun soubesse o quanto sentiu a falta do mais velho.

— Olá.— Kihyun respondeu, e Changkyun abriu o maior sorriso.

The Carpenters tocava nos fones de ouvido do Im e ambos eram abraçados pela melodia. Chang cantarolava baixinho a música enquanto o mais velho mexia o corpo no ritmo lento. O mais novo se enchia de incertezas ao mesmo tempo que lhe florecia a esperança. Sentimentos incorrespondidos eram como um fantasma a sussurrar em seu coração; gostava tanto de Kihyun, mais até do que gostava de músicas do século passado, filmes de O Senhor dos Anéis e churrasco.

Seu ponto chegou, Changkyun desceu do coletivo e, olhando até que este sumisse de vista, sorriu bobo quando da janela do ônibus, viu Kihyun digitar algo, com os cotovelos apoiados na janela.

kihyunie:
|pensei em um filme para assistirmos

| mas talvez você ache piegas


changgie:
vamos lá kiki|

qual filme?|


kihyunie:

| Every day; é romance com fantasia

| achei a sinopse interessante

| mas se quiser, você pode escolher o filme

changgie:

gosto de romances |

vamos ver este então|


Changkyun foi aos pulinhos de alegria para casa. Parecia que iria explodir de felicidade. Efeito Kihyun o nome. Ele era doença e remédio.

[p l a y l i s t]

GLORIA GLORIA IRMÃOS ATT DE PLAYLIST AMEN

[eu demorei uma eternidade e peço desculpas, mas ano de vestibular é complicado, ainda mais conciliando curso à escola, o tempo se torna ínfimo.]

bem, a parte dois de playlist é com o Chang bebezinho iti malia. Playlist é muito àguinha com açúcar mesmo viu galeris? 

eu amo demais every day (também conhecido aqui no menino br como Todo Dia), acho um filme bem lindinho e que foge do clichê de romance adolescente; e eu senti a necessidade de ter este filme no primeiro encontrinho changki da fic, é isso. 

aliás, dia 29 é aniversário de um ano de playlist, e olhem que parece que postei ela ontem.

Agradeço à todos o carinho pela fic. Qualquer coisa tô por aí pessoal.

até logo






Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro