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Capítulo II


Eles partiram juntos no amanhecer. Teriam que atravessar sete cidades e percorrer 4,197 milhas com uma estimativa de cinco dias até chegaram em Anchorage. De acordo com Kakashi havia uma base militar construída lá. As temperaturas frias e os dias mais longos fizeram com que a cidade pudesse se proteger contra os ataques ao longo dos anos.

Apesar de Itachi sentir de forma quase instintiva que poderiam confiar neles, anos sozinhos os trouxeram cautela e certa paranoia. Não seria a primeira vez que eram enganados, e por isso foram no próprio carro seguindo o do outro. Itachi tomou o papel de observar cada passo deles e de lembrar Sasuke a ser cuidadoso. Seu irmão parecia bem apegado aos estranhos, principalmente as crianças.

As crianças.

Itachi havia observado pequenas coisas nos dois que o deixavam cauteloso e curioso sobre. O loirinho, Naruto, parecia sempre perceber onde havia um ninho na estrada, antes que qualquer um deles conseguisse ver, prevenindo qualquer ataque no caminho. Nos dois dias em que viajaram juntos, ele não viu Gaara dormir nenhuma vez. Quando pararam em Kansas, viu novamente a velocidade dele ao sair do carro em direção a fazenda abandonada, e notou a mesma coisa no outro garoto.

Havia comentando com Shisui sobre isso, mas ele havia apenas dado de ombros e pedido para continuarem observando. Talvez por notar em como ele havia se apegado ao outro garoto rapidamente, achou que isso estivesse nublando o julgamento dele da situação.

Devia saber melhor. 

-Eu perguntei a ele. – Shisui comentou certa noite enquanto estavam de vigília. Ele ainda não parecia completamente curado, mas era teimoso demais para ficar deitado. – O que ele fazia no ninho naquele dia.

-Você interrogou o garoto?

Shisui sorriu de lado e o olhou com uma cara de 'esperava o quê?'.

-Eles estavam em um grupo maior quando foram atacados em Atlanta, acabaram se separando. O outro grupo não teve sorte. Ele disse que estava procurando o pai dele que foi mordido.

Itachi sentiu sua garganta apertar com isso.

-Kakashi negou ir procurar, então quando passaram em Beaumont ele fugiu. – Shisui limpou a arma, uma expressão triste no rosto. Itachi não sabia o que dizer. – Ele é tão inocente Itachi, ele parecia convicto que o pai dele estava naquela igreja, e que podia o ajudar de alguma forma.

-Eles estão mortos.

-Eu sei, é só...ele parece ter tanta fé que me faz ter também, sabe?

Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, digerindo isso. Itachi olhou os garotos dormindo juntos no mesmo colchão no canto, os três bem enrolados entre Izumi e Sakura. Kakashi estava sentado em um sofá velho, e não tinha certeza se ele dormia ou não, por isso tratavam de falar muito baixo.

-Perguntou porque eles não o atacaram?

-Ele disse que nunca atacam.

-Sem explicações?

Shisui deu de ombros.

-Não é a coisa mais estranha que já vi. Não acho que você lembre disso, mas uns cinco anos atrás passamos por um grupo que ia para o norte. Tinha uma criança lá bem parecida com eles.

-Como?

-Ele disse ao meu pai que ficou no meio do ataque, e que nenhum deles veio atrás dele. Eles tinham a teoria de que por ele estar doente, e eles só atacavam pessoas saudáveis. Como um parasita procurando um hospedeiro.

-Então acha que ele pode estar doente?

-Eu...eu não sei. – Shisui suspirou, olhando de relance os três. – Espero de verdade que não.

-Você se apegou. – Acusou. – Em dois dias. É sempre quem diz para ter cuidado.

-Izumi está com um deles nos braços no momento, Sasuke está agarrado com o outro. Não vem falar de mim.

Itachi balançou a cabeça. Nessas horas se perguntava como tinham sobrevivido por tanto tempo.

Conversando, eles não perceberam que Kakashi e Sakura estavam bem acordados e os ouvindo o tempo inteiro.

.......................................................

Eles conseguiram atravessar a fronteira para o Canadá sem nenhum incidente, e Itachi tinha certeza que a razão era Naruto. Eles tiveram que parar em Alberta, faltando um pouco mais de um dia de viagem até Anchorage.

Naruto e Gaara pareciam ansiosos, por alguma razão. Os dois olhavam constantemente pela janela, como se sentissem algo que os adultos não conseguiam. Sasuke acabou absorvendo a ansiedade dos dois, e nessas horas Itachi agradecia por eles já terem 12 anos, ou teriam uma crise de choro no carro.

A cidade parecia totalmente deserta. Casas de madeira ladeavam a estrada como uma cidade de brinquedo. O sol ainda estava perto de se pôr, apesar de ser quase 10 da noite, mas o tempo nublado fazia o céu parecer escuro. Podia ver as montanhas brancas de neve ao longe, e o frio os fazia tremer, já que não podiam ligar o aquecedor para economizar o gás.

Os oito haviam se vestido com o máximo de peças que podiam, mas ainda assim não parecia ser o suficiente.

-Em alguma dessas casas deve ter roupas de frio. – Izumi comentou, os dentes batendo. – Talvez um aquecedor, com sorte.

Kakashi parou a frente deles, dando sinal. Eles sempre encontravam as casas vazias, e sabiam onde encontrar combustível. Quando o questionou ele disse que a pessoa que havia lhe avisado da base havia deixado a trilha para ele, e para outros que viessem, e por isso eles apenas tiravam o bastante para seguir em frente.

Desceram do carro, Sasuke de imediato se agarrou um pouco mais perto pelo frio. Teria rido em outra situação, mas estava mais preocupado com os lábios dele ficando azuis. Izumi o agarrou do outro lado e Shisui fez um som de desagrado por não poder se agarrar com ele também.

Se não tivesse com medo de perder os dedos dos pés teria rido da cara dele.

-Não devíamos descer aqui. – Ouviu a voz de Naruto do carro, que se recusava em sair, apesar de notar os lábios azulados pelo frio nele também. Gaara havia descido, mas parecia ansioso e querendo voltar, tentando se soltar da mão de Sakura.

-O que aconteceu?

Sakura olhou para eles quando Shisui perguntou, o rosto estressado.

-Temos que ir. – Naruto choramingou dentro do carro, a voz sem fôlego. – Kakashi, temos que ir.

-Naruto, temos que pegar as coisas, e você tem que sair. Não quer ir para um lugar quente?

-Você não entende. Gaara? Gaara entende. – O ruivo assentiu rapidamente. – Está cheio deles aqui.

Ele falou a parte tão baixa que quase não ouviu. Viu Kakashi tencionar de onde havia se agachado de frente ao garoto. O viu tocar o rosto dele de forma séria.

-Como? Aqui está gelado.

-Eu não sei, mas ao redor. Eles...eles estão observando.

Kakashi olhou Sakura, e então voltou a olhar Naruto. Os lábios dele tremiam, mas não parecia frio.

Era medo.

-Certo. Não temos mais combustível. – Kakashi pareceu pensar. – Vamos entrar, abastecer, pegar roupas para o frio e sair. O que acha?

-Rápido? – A pergunta saiu quase em um soluço.

-Muito rápido.

Ele assentiu e abraçou Kakashi.

Kakashi se ergueu e deixou Sakura pegar a mão de Naruto, levando os dois para dentro de casa.

O grisalho os olhou, e deve ter visto na cara que não escaparia de um interrogatório ali.

-Como ele sabe disso? – Izumi questionou, a voz incrédula. – Não tem como...

-Vou explicar, mas primeiro vamos abastecer. E rápido. Peguem o que puder e vamos voltar a estrada. Confiem em mim, se ele está assim, não podemos ficar aqui.

-Mas...

Shisui apertou seu ombro e assentiu.

Eles não tinham escolha.

..........................................

-Kakashi? Como? – Sakura perguntou a Kakashi quando ele entrou depois de abastecer os carros. Ela estava pegando roupas e jogando para os outros, vestindo Naruto e Gaara antes dela mesmo. Os dois garotos pareciam ainda muito amedrontados, e quando Sasuke se aproximou ele segurou a mão dele em conforto.

-Eu não sei, talvez eles estejam se adaptando ao frio.

-Se adaptando? – Itachi questionou ajudando Sasuke. – Eles são mortos-vivos, como podem se adaptar?

- Não é bem assim. – Sakura falou de forma hesitante. – Havia, há na verdade, muitas pesquisas sobre a natureza do vírus. Sobre ele mudar o hospedeiro, mas não o matar. Eles se tornam primitivos, apenas os reflexos e necessidades primárias os conduzem, mas nada os impede de evoluir. Uma prova disso é que eles mordem outros, mas não os matam. O que mostra que o objetivo é apenas passar o vírus adiante.

Antes que pudesse questionar mais Naruto gritou, e no mesmo momento ouviram sons de vidro quebrando e tiros.

-Shisui! – Ouviu o grito de Izumi e mais tiros se seguiram.

Antes que pudesse reagir algo o jogou com força contra a janela direto na neve lá fora.

Anos de reflexo o fizeram se erguer rapidamente apesar da dor tremenda em suas costas ao cair. Puxou a arma, bem a tempo de ver a figura saltar com força sobre-humana em sua direção, dentes expostos, olhos vermelhos arregalados. Ele a tinha as visto várias vezes, mas isso nunca mudava o medo que sentia ao ver a expressão contorcida e selvagem.

Sempre lembraria da expressão que havia visto em seus pais antes de ter que mata-los. De Kagami antes de se matar antes que o vírus tirasse seu controle totalmente.

O primeiro tiro bateu no peito, forte o bastante para o afastar. Rolou na neve e quando a besta se erguer novamente conseguiu uma boa mira e atirou na cabeça. Era a única forma de eles não se erguerem novamente. Tiro na cabeça ou decapitação. Colocar fogo no corpo, para ter certeza.

Ouviu mais tiros dentro da casa, e gritos. Izumi correu para fora puxando Sasuke e Gaara, o rosto sujo de sangue. Sakura abriu caminho para ela da porta atirando com uma mira perfeita demais para não ter feito isso muitas vezes.

Itachi hesitou por alguns segundos antes de entrar, mas encontrou o olhar de Izumi enquanto ela empurrava as crianças para dentro do carro, arma já na mão.

-Vai!

Sakura saltou da entrada que havia feito na janela para a neve, um tiro dela passando muito perto derrubando uma das bestas que estava atrás dele.

-Eu cuido deles três, busque Naruto! – A voz dela estava calma de uma forma assustadora, diferente da médica animada que havia conhecido nos últimos dias.

Itachi fez seu caminho de volta, e encontrou o caos na sala. Corpos no chão, vidro e móveis revirados.

Ele não viu Kakashi ou Shisui, mas o som de tiros vinha mais de dentro da casa.

Correu para o corredor e encontrou Naruto. Ele estava contra a parede encolhido e paralisado enquanto uma das bestas estava a sua frente o bloqueando, um braço o segurando pelos ombros. Era alta a magra, se curvando de forma anormal em direção a criança pequena. Podia ver que havia sido uma mulher, os cabelos escuros escorridos e sujos cobriam parte do seu rosto como uma cortina, a mão quase esqueletal alcançando para tocar no rosto dele, os dentes a mostra.

Da posição que estava, não conseguiriam atirar sem acertá-lo e xingou pronto para causar uma distração e trazer o interesse para si. Se ela o atacasse, poderia ter a mira limpa e longe dele.

Antes que pudesse fazer algo um corpo saltou nela de um dos quartos, a derrubando no chão. O som animalesco se seguiu, como uma fera em fúria.

-Shisui!

Três tiros se seguiram, e um quarto quando Kakashi entrou no corredor, acertando diretamente na cabeça da besta. Sem falar nada ele pegou Naruto facilmente no braço, Itachi correu até Shisui e o ajudou a sair de debaixo do corpo.

Podia ouvir mais gritos dentro da casa, não sabia como Kakashi havia as detido, mas pelo som de madeira se quebrando não seria por muito tempo. Os quatro correram para fora, entrando no Impala. Ignorou os corpos ao redor dos carros. Viu Sakura pegar a direção do carro deles e então partiram, deixando os gritos e destruição para trás.

O silêncio era cortado apenas pelos soluços baixos de Naruto encolhido no banco da frente, provavelmente em choque. Kakashi estava com o acelerador no máximo, os olhos a frente. Nenhum deles parecia respirar. Itachi tinha seu agarre na arma na mão direita, a esquerda segurando a de Shisui, que continuava na mesma posição de quando praticamente o jogou no banco de trás com ele.

-Merda.

O xingamento de Shisui saiu quase como um soluço e fechou os olhos com força.

Porque ele havia visto. Ele não queria acreditar, mas ele havia visto, ele sabia.

-Não.

-Desculpa, Itachi.

Shisui havia sido mordido.

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Eles dirigiram por um tempo até pararem, apenas quando Naruto disse que poderiam.

Ninguém o questionou.

Eles foram direto a um supermercado abandonado. Ao seu lado Shisui respirava de forma ruidosa. Itachi não sabia se os outros haviam percebido. Os olhos dele estavam fechados com força, e sabia a razão. A mudança levava 12 horas, mais rápida em algumas pessoas.

E era extremamente dolorosa.

Quando o carro parou no estacionamento abandonado Kakashi saiu de imediato do carro levando Naruto até Sakura, ele ouviu a movimentação do outro carro, a porta batendo. Izumi e Sasuke chamando por eles, mas não conseguia se mover. Estava na mesma posição, agarrado a sua arma, a outra segurando a mão de Shisui que o apertava com força.

Ele não sabia o que falar, o que pensar. O sentiu se recostar contra ele de forma hesitante, os braços rodeando seu corpo tenso, o trazendo para perto.

-Shh, Itachi.

E ele resolveu cantarolar aquela maldita música no seu ouvido justo naquele momento. Itachi queria gritar.

Só quando Izumi abriu a porta deles e os fitou, os olhos arregalados no seu rosto, se deu conta que devia estar chorando já há algum tempo.

-Vocês...estão bem?

Shisui abriu os olhos e eles já deviam ter mudado pelo soluço que quebrou de dentro dela. Ele nunca pensou que alguém poderia fazer um som tão quebrado.

-Não...não. Não, isso não.

- E.eu vou fazer. – A voz dele saiu com falsa tranquilidade, que todos eles sabiam que não sentia. - Não quero que...que vocês tenham que fazer isso.

-Shisui...não fala isso.

-Tem que acontecer, eu não quero machucar vocês, certo? Eu amo vocês dois. E Sasuke. Não quero que vejam, tudo bem?

Izumi já chorava abertamente, se recostando contra a porta com as mãos no rosto.

-Itachi! – Sasuke abriu a outra porta rapidamente, empalidecendo ao ver os dois. – Shisui?

Itachi só então teve coragem de olhar para ele, a visão nublada. Os olhos de Shisui estavam vermelhos sangue, as pupilas contraídas. Sangue coagulado podia ser visto em seu ombro, onde havia sido mordido. Seu rosto estava cortado pelo vidro onde rolou no chão também, e ele tinha aquele sorriso falso que odiava.

-Ei, Sasuke. – Shisui sorriu. – Parece que tive um problema, hum?

O rosto do seu irmão se contorceu.

Ele bateu a porta com força e o viu correr. Só então conseguiu se mover, saindo rapidamente atrás dele. Apesar da dor nas costas da queda pela janela conseguiu o alcançar antes que ele fosse mais longe. O abraçou com força e ele lutou por algum tempo até ceder, a mãos agarrando sua camisa.

-Esse desgraçado!

-Sasuke.

-Eu odeio ele!

-Isso não é verdade.

-É sim!

-Sasuke....vai ficar tudo bem

-Não vai! Ele vai morrer também.

Fechou os olhos ao ouvir os soluços do irmão.

-O que aconteceu?

A voz hesitante e preocupada perguntou. Abriu os olhos e encontrou os azuis de Naruto, Gaara segurando a mão dele. Viu que o menino ruivo tinha um corte na bochecha, e que Naruto tinha um curativo grande na testa. Não havia notado que ele havia se machucado, e devia ser essa a razão de Kakashi o levar do carro para Sakura tão rapidamente quando pararam.

Ele queria culpar Naruto pelo o que havia acontecido, mas sabia que não era justo.

-Shisui. – Sasuke murmurou abafado em sua camisa. – Morderam Shisui.

Naruto arfou, os olhos se arregalando. O viu fitar rapidamente em direção ao carro, o rosto pálido. Izumi estava ajudando Shisui a sair, e Sakura já estava com eles. Kakashi vinha em direção a eles quatro, rosto exausto, mas de alguma forma alerta ainda.

-S.shisui não pode...não. E.eu posso ajudar.

-Naruto! – Gaara falou com um tom de alerta que não entendeu.

Fitou o garotinho que o olhava de forma convicta. Kakashi pausou, tendo os ouvido, a expressão também alerta.

-Como? – Sasuke perguntou, se afastando para falar, o rosto vermelho, a voz ainda quebrada.

Naruto olhou para Kakashi, que suspirou de forma resignada.

-Meu sangue.

Itachi olhou para o grisalho esperando-o desmentir o garoto, mas para sua surpresa ele apenas o fitou de volta seriamente.

-Temos que conversar.

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