Capítulo 7.
📌 Barra da Tijuca/RJ
05 de maio/2022
Ludmilla tinha acabado de chegar em casa super cansada.
O jogo tinha sido tenso e eles poderiam ter sido muito melhores, se tratando de um time como o flamengo.
Mas ultimamente isso não estava dando crédito nenhum, o time não estava bem, o técnico não dava conta do recado e ainda tinha uma nação inteira em cima dos jogadores.
Lud entrou no quarto e se jogou em sua cama, era tudo que ela precisava naquele momento.
Quando colocou a cabeça nos travesseiros, sentiu um cheiro que com certeza não era dela e parecia ser de criança.
Ficou por um tempo ali e logo levantou pra tomar banho e ir jantar.
— Oi Lud, achei que só chegasse amanhã. — Luane falou assim que Ludmilla entrou na cozinha.
Ela cumprimentou dona Nete que trabalhava fazendo praticamente tudo na casa dela.
— Oi Tia, como a senhora está? — Perguntou
— Oi minha menina, estou bem e você? — Tia Nete era uma mulher de uns 45 anos e tratava Ludmilla como filha.
— Bem, era pra ter vindo amanhã mesmo, mas resolveram antecipar — Respondeu a pergunta da irmã.
— Não vou dizer que o jogo foi ótimo, mas você foi bem! — Exclamou sabendo que Ludmilla com certeza não tinha gostado do resultado.
— Não mente, cadê a Patty pra dizer "tá maluca é? Não joga direito por que?" — Ela sabia que Patty não aliviava nem um pouco e até gostava disso.
— Ela saiu com a Thali, acho que vai dormir por lá mesmo, achamos que você só viria amanhã. — Respondeu comendo seu jantar.
— De boas. Vem cá Lulu, alguém entrou no meu quarto? — Perguntou e ela parou de comer na hora e encarou ela.
— Por que? — Perguntou
— Porque quando deitei na minha cama, tava com cheiro diferente. — Respondeu enquanto Tia Nete servia seu jantar.
— Elisa que dormiu lá — Respondeu.
— Quem é Elisa? — Arqueou a sobrancelha.
— Ah vá, a menina ficou toda apaixonada em você Ludmilla, vai dizer que não lembra? — É claro que ela lembrava da bebê, mas o nome não conseguiu gravar.
— Não lembrei que o nome era esse. — Deu de ombros.
Elisa tinha dormido o maior tempão no colo de Ludmilla, até enquanto ela jogava video game com os meninos.
— Mas ficou toda apaixonadinha nela, que eu sei! — Sorriu pra irmã.
— Ih mano, já tá com sono né? Vai dormir que teu mal é esse. — Falou ignorando a irmã.
— Posso saber de quem estão falando? — Tia Nete perguntou.
— Da filhinha de uma amiga minha tia, cê tinha que vê, ela ficou toda grudada na Lud e ela só tem 7 meses, acredita? Tirei até foto! — Luane falava mais que Júlia, eram duas matracas.
— Ai meu Deus! Olha, eu já falei que quando você for mãe, vai ser a melhor de todas e olha o jeito que essa criança dormiu em seu colo, Ludmilla. E é muito difícil de uma criança nessa idade gostar de um estranho. — Dona Nete falou assim que viu a foto.
— Nada a ver, ela só se impressionou com minha beleza, ué. — Ludmilla zoou.
Mas no fundo ela achava muito estranho o jeito que a neném se pareceu segura no colo dele. Será que ela não tinha um bom pai ou uma boa mãe já que Luane me contou que Brunna também se relacionava com mulheres? — Pensou Ludmilla.
— Daqui uns dias ela tá carregando a Lisa pra todo canto, fica vendo tia! — Luane falou.
— Ata, super fácil, eu nem conheço a mãe da mina! — Tomou um pouco de seu suco.
— Problema nenhum, eu passo o número da Brunna, quer? Ela pode até tirar tuas fotos estranhas. — Luane falou.
— Fotos? E ela é o que fotógrafa? — Perguntou
— Sim e se cê ver as fotos que ela tira, vai ficar de queixo caído, juro! — Agora ela estava curiosa.
Porque Ludmilla não podia mentir, Brunna era uma gata e o pouco que viu ela conversar com as meninas, parecia aquelas minas responsas.
Era dessas que Ludmilla fugia, ela estava correndo de relacionamento sério. Mal sabia ele que Brunna também estava querendo distância disso.
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