Capítulo 5.
02 de maio/2022
📌 Barra da Tijuca|RJ
— LUDMILLA! — Patty gritou do outro lado da linha, quando Ludmilla atendeu o celular.
— Tá maluca? — Respondeu terminando de acordar.
Eram umas 6:30 da manhã, logo hoje que teria treino só a tarde. Já com os últimos preparativos pra viagem da Argentina, fase de grupos da Liberta.
— Você esqueceu de mim? — Claro que ela tinha esquecido que a melhor amiga chegava de viagem hoje.
— Clarinha do Céu, juro que não foi porque eu quis, esqueci de verdade!
Patty estava puta de raiva. Tinha acabado de chegar e a amiga prometeu ir buscar ela no aeroporto.
— Com quem é o próximo jogo? Só avisando que vou torcer contra, sua piu-piu raivosa! — Exclamou irritada
— Qual é, Patty, aí também não né, mano!
— Ludmilla sabia que a amiga ficava super irritada quando não faziam o que prometiam pra ela e ela era craque em não cumprir o que prometia.
— Aí, sim! Você é uma falsa, não fale mais comigo! — Ela sentou em um banco do aeroporto e sentiu a garganta travar. Patty só queria dormir.
— Ei, neném, não! Eu tô chegando, me espera aí!
Por mais que elas se matassem, Ludmilla sempre esteve ali com ela, nos momentos bons e ruins. Sempre foi elas e essa amizade já durava desde 2018, quando Ludmilla voltou pro Brasil.
{...}
— Oi Neném, eu tava com saudades! — Ludmilla falou assim que localizou Patty.
Elas se chamavam de "Neném" era um pouco brega? Sim, claro que era, mas elas amavam quebrar tabu e não tavam nem aí.
— Já falei pra não falar comigo! — Bateu o pé.
— Pinscher, fica calma! — Ludmilla falou segurando a risada.
— Olha sua filha da tia Sil, você me respeite viu, porque pra eu te jogar de cima do pão de açúcar, não demora nadinha!
Falou com o sotaque nordestino que Ludmilla achava perfeito. Patty era a baiana mais linda que ele já tinha visto.
— Itii, seu sotaque ficou mais aguçado não foi? — Irritou mais
— LUDMILLA, SAI, VAI EMBORA! — Falou dando tapas na amiga
— Ai Patty, isso dói, mano! — Falou tentando se esquivar.
Ela já via a notícia "jogadora de futebol é espancada em aeroporto do Errejota"
— É pra doer mesmo, tô fazendo carinho por acaso? — perguntou agora de braços cruzados.
— Eu te amo, mano! — Ludmilla levantou ela do chão.
— OLIVEIRA! Eu não sei o que eu vim fazer aqui, tava bem de boa lá em Salvador! — Falou batendo nas costas dela.
— Assume que me ama, bora!
— Não, sai! — Gritou
— Bora Patty, tenho o dia todo não!
— Eu te amo, agora me coloca no chão! — Ordenou.
— É de coração? — Perguntou.
— Não! — Respondeu e saiu caminhando deixando as duas malas grandes pra trás. Certeza que só tinha produto de cabelo lá, ela gastava quase um por dia pra arrumar o cabelo.
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