Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Por você

— Está tudo bem? — Encontro Caíque sentado no deck da piscina, com o olhar distante.
— Ah... Sim. Está sim. — Ele me olha rápido e volta seu olhar para frente.
— Posso? — Aponto o lugar ao seu lado.

Caíque concorda com a cabeça.

— Parece que vai chover.
— Também acho.

Ficamos observando o céu por alguns minutos, até que resolvo quebrar o silêncio entre nós.

— Por que você está assim?
— Assim, como?
— Quieto, com o olhar distante.
— Não é nada.
— Tem certeza?

Ele consente.

— Que bom. Pensei que estava assim por minha causa.
— Quanta prepotência, Helena. — Ri pelo nariz. — Por que eu estaria mal por você?
 
Encolho os ombros.

— E então, conversou com o Nathan? — Ele finalmente pergunta.
— Sim.
— Se resolveram?

Concordo com a cabeça.

— Que bom. Fico feliz por vocês.

Ergo uma sobrancelha, sorrindo.

— O que foi?
— Você mente tão mal!
— Eu não estou mentindo... E não me olha com essa cara!

Continuo o encarando com um sorriso malicioso nos lábios.

— Ah, deixa pra lá. Pense como quiser.
— Nunca dá o braço a torcer, Gama?
— Não mesmo.

Sorrio fraco.

O silêncio toma o ambiente novamente, até que um delicioso aroma de comida chega até nós.

— Hum, que cheiro bom!
— Lúcia deve estar preparando o jantar.
— Que bom, estou varada de fome.
— Você tem um apetite invejável. — Ele ri.
— Não sobrevivo só de folhas e suplementos, igual a você.
— Eu não como só isso, chatinha. — Caíque se levanta e me estende a mão. — Vamos?
— Vamos.

Depois do jantar, já no quarto, convenço Caíque a assistir "Um amor para Recordar".

— Esses filmes me deprimem. — Ele resmunga.
— À mim também.
— E por que insiste em assisti-los, então? — Me olha com descrença.
— Não sei. — Encolho os ombros.
— Mulheres! — Caíque revira os olhos, rindo.
— Talvez seja por essa idealização de amor perfeito. Olhe só para eles... — Indico a TV. — São perfeitos em suas imperfeições, se completam.
— Sonha em viver um amor assim?
— Não.
— Por que?
— Porque isso só funciona na ficção. A vida real é bem menos romântica.
— Você sempre pensou assim? — Caíque me olha.

Faço que "não" com a cabeça.

— E por que o amor perfeito te deprime?
— Você sabe como essa história termina?
— Não.
— Assista e tire suas próprias conclusões, então.
— Ok.

Seguimos assistindo em silêncio até o final.

— Agora eu entendi. — Caíque sussurra.
— É deprimente, não é?
— E inspirador ao mesmo tempo.

Sorrio, até que um raio ilumina todo o quarto, seguido de um estrondoso trovão.

Tampo meus ouvidos com as mãos e fecho os olhos.

— Ei, calma. É só a chuva chegando.
— Não gosto disso. — Me encolho.
— Tem medo?
— Desde criança. Mas piorou depois do acidente.

Outro trovão me faz tremer, mas logo Caíque me acolhe em seus braços.

— Ei, está tudo bem. Eu estou aqui com você. — Ele sussurra.

Me aconchego em seu peito, enquanto ele puxa o edredom para nos cobrir. Sua pele é quente mesmo estando descoberta e seu perfume é leve e agradável.
Caíque delicadamente acaricia meus cabelos e tampa meu ouvido sempre que um raio ilumina o céu. Sua atitude me faz sorrir. 

A chuva cai pesadamente lá fora e quando os raios cessam, o sono começa a me tomar. Olho para Caíque, que já dorme profundamente e lhe aplico um beijo na testa.

Após lutar contra o sono por alguns minutos, cedo, exausta.

— Demorou a dormir ontem? — Caíque me pergunta, enquanto se troca no closet.
— Não muito.
— Eu tentei ficar acordado, mas chuva me dá muito sono.
— Ai, que inveja. — Dou uma pequena risada. — Caíque, obrigada. — Paro na porta, observando-o abotoar a camisa.
— Pelo o quê?
— Fazer com que eu me sentisse protegida.

Ele sorri.

— Não foi nada. Obrigado você por me deixar te proteger. — Ele vem até mim e beija minha testa. — Já está pronta?
— Já sim.
— Então... Lá vamos nós de novo enfrentar os leões.

Consinto e abraçando-o de lado, descemos as escadas, rumo à Exxon.

— Bom dia, casal do ano. — Laila nos recepciona logo na entrada, com um sorriso irônico nos lábios.
— Bom dia. — Caíque responde rispidamente, sem parar de andar.
— Quem te viu e quem te vê, Caíque Gama. A órfãzinha está realmente fazendo um bom trabalho.
— Não ouse se dirigir à Helena assim! — Caíque avança sobre ela, mas eu o detenho.

Os funcionários param para observar a discussão.

— Caíque, deixa. Eu não me importo.
— Mas eu me importo. — Ele responde, sem tirar os olhos de Laila. — E não admito que você a desrespeite. 
— Uau. E o que é que você vai fazer? Me bater? — Dá de ombros. — Não me surpreenderia.
— Você é patética. — Ele a olha com desprezo. — Fique longe da Helena. Não vou avisar outra vez, Laila.

Caíque me puxa pela mão até o elevador.

— Por que você fez isso? — Pergunto, quando as portas se fecham.
— Não acredito que você está brava comigo. Eu te defendi e...

Interrompo-o com um beijo. De gratidão, de carinho, de... Desejo.

— Obrigada. — Sorrio, quando terminamos o beijo. — Mas nunca mais faça isso aqui na empresa. Não quero te causar problemas.

Ele sorri.

— Eu já sou o problema, Helena. Você é minha salvação.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro