Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

No dia do seu Casamento

Nathan

Flash:

Chegou o dia.

A grande porcaria do "casamento" da Helena será hoje.

E eu? Eu estou aqui às três da manhã escorado no balcão desse bar, bebendo a quinta dose de um uísque barato.

Perambulei a noite toda pela cidade na tentativa de esquecer, mas foi inútil. Cada lugar, música e risada lembrou-me ela.
  
Perdi a conta de quantas vezes pedi para tudo isso ser apenas um pesadelo, onde eu acorde e veja que Helena dorme aconchegada em meus braços, em seu pequeno sofá da sala.

Não nos falamos desde que ela marcou a data desse casamento, há um mês atrás. Eu simplesmente não consigo. Não consigo aceitar esse acordo idiota e até quebrei minha promessa de que ficaria sempre ao lado dela.

Eu perdi a alegria dos meus dias, que era ela quem trazia.
Meu coração está despedaçado.

— Ei, rapaz. — O dono do estabelecimento me chama. — Eu preciso fechar o bar.
— Ah... É claro. Tudo bem. — Mato a última dose em apenas um gole e me levanto, cambaleando. — Já estou indo.
— Você não se parece com as pessoas que frequentam aqui. O que houve para você ter tomado esse porre? — Ele me observa, enquanto limpa o balcão.
— Nada. — Minto. — Só queria espairecer.
— Bem convincente. Talvez eu acreditasse se não ouvisse essa mesma desculpa há mais de dez anos nas mais diversas vozes. — Ele deixa o pano. — Vamos lá, rapaz.
— Minha melhor amiga vai se casar. — Me sento novamente, baixando os ombros.
— Isso seria motivo de comemoração. — Ele se senta ao meu lado. — Já sei... Você é apaixonado por ela.
— Touché.
— Aí complicou. — Coça a cabeça.
— E ela ainda quer que eu seja seu padrinho.
— E você não aceitou, pois simplesmente não consegue fazer isso. Não consegue vê-la nos braços de outro homem, jurando amor eterno.
— Você é dono de bar ou vidente?

Ele ri, dando um tapinha amigo em meu ombro.

— Já vi de tudo nessa vida, rapaz. E vai por mim, seu caso não é único. Já vi e ouvi tantas histórias de corações partidos que poderia escrever um livro.
— Então me ajuda. O que eu faço?
— O que você faz? Ora, vá atrás dela!

Sigo o conselho do sábio dono do bar e após algumas horas de sono, um bom banho e remédios para dor de cabeça, visto meu terno e guio meu carro até a igreja.

Mas, ao invés de impedí-la de se casar, me posto no altar, como seu padrinho.

Quando a vejo entrando, deslumbrante em seu vestido de noiva, tenho vontade de correr até ela e levá-la para bem longe.

"Dane-se esse teatro!" — Penso.

Porém, todo meu plano vai por água abaixo quando ela me olha e sorri. Ela parece feliz.

Mantenho a postura durante toda a cerimônia, me seguro para não arrebentar o Babaca Gama quando ele a beija e aguardo sua saída da igreja.

Seus olhos vem de encontro aos meus. Vejo a aliança reluzir em seu dedo e tenho vontade de arrancá-la e jogar o mais longe possível.

Mais uma vez falho.

Apenas digo como ela está bonita e que eu a amo.

Minha cabeça doí, me sinto enjoado.

Talvez pelo porre da madrugada. Talvez por minha falta de coragem.

Decido ir embora e quando estou prestes à entrar em meu carro, Caíque me chama:

— Ei, Nathan, espere!

Giro nos calcanhares e o encaro.

— O que você quer?
— Obrigado por ter vindo. Foi muito importante para a Helena.
— Eu ainda tinha esperanças de que ela desistisse.
— Ela aceitou fazer isso, ela quis. Está na hora de você se conformar, Nathan.
— Você fez Helena adquirir uma dívida com você, mexeu com o emocional dela, jogou sujo. — Aponto o dedo para seu peito.
— Eu não fiz nada disso. Eu só quis ajudar.

Dou uma risada sem humor.

— Não precisa se fazer de bom moço, Caíque. Não comigo.
— Eu não estou me fazendo de nada.
— Quem você quer enganar?
— Olha, vamos ser francos, Nathan. Você não gosta de mim e eu também não vou com sua cara. Mas eu fiz o que fiz de coração, vi o desespero da Helena e me sensibilizei. Nunca exigi que ela aceitasse se casar comigo por isso.
— Isso também já não importa mais. Está feito, não é? — Cerro meu maxilar. — Só espero que você cuide bem dela e a trate da melhor forma possível, porque se você não fizer isso, se Helena fizer uma única reclamação, eu juro que vou atrás de você, te acho até no inferno.
— Você não me assusta. Sabe disso, certo?

Encaro-o, com os punhos cerrados.

— Mas fique tranquilo. Eu vou cuidar da Helena. Eu gosto dela.

Sorrio sem humor.

— Ela é diferente das mulheres que você está acostumado. Ela não vai te colocar em um pedestal só por causa do seu sobrenome.
— Eu já sei disso. — Ele engole em seco.
— Ótimo. Saiba que ela cerra os lábios quando está chateada ou magoada. Que ela ama brigadeiro, comédias românticas e tem medo de trovões, muito medo. Ela canta no chuveiro e só dorme com edredom, não importa o quão quente esteja. E por mais que se faça de durona, ela é sensível. Então, se você magoá-la, eu acabo com a sua raça! — Pego a chave do carro em meu bolso. — Agora vai lá ficar com ela, faça o seu papel de marido.

Entro em meu carro e dou partida, deixando Caíque parado me olhando ir embora, parecendo abalado.

Ligo o som e sigo para casa, com lágrimas correndo livremente por meu rosto.

Entro em casa atordoado, afrouxo minha gravata e me jogo no sofá. Choro feito criança, como há muito não fazia.

Pouco depois, a campainha toca. Me recomponho rapidamente e digo:

— Pode entrar... Está aberta.
— Oi. — Marina entra, com o olhar preocupado. — Precisava ver como você estava. Vi como você saiu abalado do casamento.
— Eu não quero falar sobre isso, Ma. — Fungo.
— Ok, não falaremos, então. — Ela desvia seu olhar para o tapete. — Então... Será que eu posso ficar aqui? Não quero voltar para casa.
— Seus pais ainda estão em crise? — Dou espaço para ela se sentar.
— Cada dia pior.
— Vai ficar tudo bem.
— Não sei. Mas espero que fique.

Ficamos alguns segundos em silêncio.

— Está com fome? — Pergunto.

Ela concorda com a cabeça.

— Vou fazer um lanche para a gente, então.
— Quer ajuda? — Ela pergunta.
— Quero.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro