Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Casamento?

— Como é, Helena? — Nathan se levanta e me encara, inconformado com o que acaba de escutar.
— Calma, Than. É só por um ano.
— Ah, só por um ano! — Ele sorri, irônico. — Eu não acredito que você vai se prestar a isso, Helena. Se vender assim para aquele filhinho de papai! 
— Ei, calma aí! Agora você está me ofendendo! — Me levanto também. — Eu não estou me vendendo, Nathan! Eu sempre batalhei por tudo a minha vida toda, passei por coisas que você nem imagina. E nem por isso me entreguei. Não seria agora que eu faria isso!
— Me desculpa, eu... Eu me exaltei. — Ele suspira, passando a mão pelo rosto. — Não foi isso o que eu quis dizer, não tive a intenção de te ofender.
— É, mas ofendeu.

Nathan encara o chão.

— Le, você não tem que fazer isso. — Seus olhos encontram os meus.
— Caíque salvou a vida da Camélia. E agora ele precisa da minha ajuda. Eu não posso negar. Tenho uma dívida com ele.
— Tenho certeza que ele fez isso de caso pensado. Aquele cara não presta! — Ele posta as mãos na cintura, virando-se.
— Por que você sempre fala tão mal assim dele?
— Porque ele é um babaca! Se acha superior a tudo e todos. — Suspira. —Ele não te merece, Helena.
— Essa não é a questão. Eu não vou ter nada com ele, vai ser tudo... Encenação.
— Encenação? — Nathan ri, sem humor. — E desde quando você virou atriz?
— Eu desisto de conversar com você. — Baixo os ombros, sentindo meus olhos marejarem. — Eu quis que você soubesse antes de qualquer um, Nathan. Pensei que me apoiaria.
— Eu não consigo apoiar isso. Me desculpa, mas não dá. — Ele passa a mão pelo rosto outra vez. — Eu preciso ficar um pouco sozinho, digerir toda essa história. — Suspira. — Vai embora, por favor.
— Than... — As lágrimas escapam de meus olhos, molhando meu rosto.

Ele por sua vez, se posta ao lado da porta aberta, evitando me olhar.

— Por favor, Helena.

Respiro fundo, enxugo minhas lágrimas e saio, olhando-o uma última vez. Sua feição é dura, cheia de rancor.

Vou dirigindo até o hospital, com a imagem de Nathan assombrando minha mente. Suas palavras foram tão duras.
Eu não esperava uma comemoração de sua parte, mas sua rejeição à ideia foi muito pior do que eu poderia imaginar.

— Oi irmã. — Alice me recepciona com um lindo sorriso, que se desmancha ao notar minha nítida tristeza. — O que houve?

Suspiro.

— Briguei com o Than.
— Por que? O que ele fez?
— Ele não fez nada. Na verdade, fui eu.
—  O que foi que você fez?
— Nem sei como começar a explicar. — Me sento e puxo Alice junto. — Você sabe que o Caíque arcou com todas as despesas da operação da Camélia, não é?
— Aham, eu sei.
— Naquele mesmo dia, pouco mais cedo, ele e o Paulo me fizeram uma proposta.
— Proposta?
— É. — Mordo o lábio.
— E qual seria?
— A de me casar com o Caíque.
— O quê? — Alice arregala os olhos. — Casar... Casar? Tipo, véu, grinalda e padre?
— É. — Meneio a cabeça. — Na verdade, é um casamento fake para o Caíque recuperar seus bens, que o pai bloqueou.
— E eu achando que isso só acontecia em filme.
— Pois é. Eu também. — Suspiro. — A questão é que eu aceitei.
— O quê? Não, espera aí! Você brincando, né?
— Não. Eu tenho uma dívida com ele. Caíque nos ajudou e agora eu vou ajudar ele.
— Lena, isso é loucura! E nem faz sentido! Se for assim, eu também tenho uma dívida com ele!
— Não fala besteira. Você é só uma menina. — Suspiro. — E eu sei que isso é loucura. Mas já dei minha palavra, não posso voltar atrás.
— Você não acha que está sendo um pouco precipitada?
— Talvez. Mas não posso simplesmente ligar para ele e falar: "Olha Caíque, não vai rolar. Arranje outra noiva."
— Poder, você pode. — Alice me olha. — Mas aí não seria a minha irmã.

Baixo meus ombros, olhando para o chão.

— Eu só pensei que o Than me entenderia, sabe?
— Se coloca no lugar dele, irmã. Não deve ser nada fácil saber que a mulher que ele ama vai se casar com outro.
— Não viaja, Li. Nós somos amigos.
— Só você não percebe que o Than é completamente louco por você, Lena. — Alice coloca uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, até que Alice se levanta.

— Vou lá ver a Camélinha, vamos?
— Vamos.

Caminho com Alice pelo longo corredor branco, até chegarmos ao quarto na Unidade Intensiva, em que Camélia se recupera. Sua feição é tranquila, mesmo rodeada por todos aqueles aparelhos e medicamentos.

Me aproximo de seu leito e lhe acaricio os cabelos.

— Como seus conselhos me fazem falta, Camélinha.

Fico sentada ao seu lado por algum tempo, até que Alice chama minha atenção para a porta. Nathan está encostado à parede, com os braços cruzados, me olhando.

— Esqueceu de me falar alguma coisa? — Paro à sua frente.
— Eu odeio isso. — Ele me olha profundamente nos olhos.
— Isso o quê?
— Não conseguir te odiar.

Sorrio e o abraço apertado.

— Eu te amo, Helena. Mais do que você pode imaginar. — Ele sussurra, entre meus cabelos. — Sempre vou te apoiar, mesmo contra minha vontade.
— É tão bom ter você. — Fungo, afundada em seu peito.
— Já vou avisar: se esse cara tocar em um fio de cabelo seu sem seu consentimento, eu acabo com ele.
— Eu sei que acaba. — Sorrio. — Promete que nunca vai mudar comigo?
— Prometo. O que temos é para a vida toda. — Nathan beija minha testa. — Ei, Le... Vai ser só um ano mesmo, não é?
— Só. Nem um dia a mais. — Beijo meus dedos, cruzando-os.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro