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Bons Ventos

— Já vai, irmã? — Alice me olha, do sofá.
— Já. — Pego minha bolsa e a chave do carro. — Como estou?

Abro os braços e exibo minha roupa. Blusa preta de mangas 3/4 e decote em V, colada no corpo, calça pantacourt de cintura alta, preta com listras brancas na vertical, e scarpin branco. 

— Linda, como sempre. E bem convincente como professora de matemática. — Alice pisca.

Eu lhe deposito um beijo na testa.

— Vai com Deus, querida. — Dona Camélia me abraça.
— Amém. Até logo.
— Boa sorte! — Alice cruza os dedos.

Eu repito seu gesto e saio.

Desço até o estacionamento e entro em meu carro, dirigindo até a casa de João Castagnoli, um estudante que precisa de aulas particulares de matemática.

Nathan viu seu anúncio em um site de empregos e me ligou na mesma hora.

Como ainda não consegui nenhum trabalho, o jeito é improvisar.

O GPS avisa que cheguei ao destino.

Estaciono meu carro e encaro a fachada da casa, moderna e imponente.

Toco o interfone e logo sou atendida.

— Pronto.
— Olá. Sou Helena, a professora de matemática. 
—  Ah, sim. Só um minuto, por favor. — A voz do outro lado pede.

Aguardo em silêncio, até que visualizo uma senhora caminhando até o portão.

— Olá. — Ela me cumprimenta.
— Oi. Sou Helena, a...
— Professora de Matemática do João?
— Isso.
— Uau, pensei que você fosse uma senhora. — Ela me olha, sorrindo. — Enfim... Entre.
— Ah... Obrigada. Com licença.

Sigo ela até a enorme e luxuosa sala. Não que a parte externa seja diferente, mas só esta sala é, com certeza, maior do que nosso apartamento inteiro.

Me sento no sofá em que a senhora indica e, enquanto aguardo João, ela surge com um suco deliciosamente gelado de laranja.

— Aqui, querida.
— Obrigada. — Sorrio, aceitando o copo.
— Por nada. Vou ver onde João está. — Girando nos calcanhares, resmunga: — Esse menino some.

Dou um gole em meu suco e, pouco depois, ouço passos vindo da escada. Me viro e sou surpreendida.

— Helena? — Paulo, o rapaz do parque, desce as escadas acompanhado por Caíque.
— Oi. — Me levanto rapidamente.
— Vocês se conhecem? — Caíque pergunta para Paulo.
— Conheci Helena caminhando no parque. — Paulo responde com um sorriso. — E vocês?
— Helena mora no meu prédio.
— Que mundo pequeno, não? — Sorrio rápido e fito meus pés.
— Mas Helena, o que a traz aqui, em minha casa? — Paulo se volta para mim.

Por sorte, João finalmente aparece.

— Onde está minha professora? — Ele entra na sala, procurando com os olhos. — João é a cópia de Paulo, só que com catorze anos e sem tatuagens. — Carmem disse que ela estava aqui.
— Sou eu. — Ergo a mão, com um pequeno sorriso.
— Caraca! — João exclama, enquanto Paulo o olha em sinal de censura.
— Então... Será que podemos começar? — Me dirijo a João.
— Ah, cla... Claro. Vamos.
— Com licença. — Me despeço de Paulo e Caíque com um aceno de cabeça, ajeito minha bolsa no ombro e sigo João.

Pouco mais de duas horas depois, finalizamos a aula.

— Helena, valeu mesmo. Você fez matemática parecer fácil.
— Mas é fácil. Só exige um pouco de foco e raciocínio.
— E um nível de Q.I. acima do meu. — João faz um careta, me fazendo rir. — Que dia teremos a próxima aula?
— Você é quem decide.
— Terça?
— Por mim, sem problemas.
— Fechou, então. — João sorri e se encaminha para a escrivaninha, onde volta com o dinheiro nas mãos. — Aqui, pela aula de hoje.
— Obrigada. Até terça então?
— Até. — Ele sorri. — Vamos, eu te levo até a porta.

Sorrio e sigo João.

— Conseguiu enfiar algum cálculo na cabeça desse menino? — Caíque pergunta em tom de brincadeira, do sofá, logo que chegamos à sala.
— Algum não, vários! Em um mês com as aulas da Helena, serei um Einstein. — João pisca.
— Quero só ver, heim? — Paulo aponta para ele, sorrindo.

Em seguida, caminha até nós.

— Pelo visto, a aula rendeu. É a primeira vez que vejo esse cabeça oca animado depois de duas horas de cálculos e equações.
— Estamos fazendo um bom trabalho. — Faço um toque com João.
— Você já vai, Helena?
— Já sim, Paulo. Finalizamos por hoje.
— Não quer ficar para tomar um café com a gente?
— Adoraria, mas hoje infelizmente não posso.
— Terça, então. — João decreta. — E sem desculpa.
— Ok. Combinado.
— Aceita uma carona, Helena? — Caíque se levanta.
— Obrigada Caíque, eu estou de carro. Bom, até logo rapazes.

Me despeço com um sorriso e vou, portão afora. 

— Cheguei, família. —  Abro a porta do apartamento e me deparo com Alice, Camélia e Nathan na sala, assistindo TV. 

— Oi. — Nathan se levanta para me cumprimentar.
— Oi. — Eu o abraço. — Não sabia que você estava aqui.
— Surpresa! — Ele sorri. — Vim saber como foi seu primeiro dia como professora particular.
— Foi ótimo. João é uma graça de menino, super aplicado. E rendeu uma boa graninha também.
— É bom ver você com essa carinha feliz outra vez.
— Graças a você. — Sorrio. — Obrigada.
— Não tem que me agradecer, só continue assim, feliz.
— Ah, você é um príncipe, sabia? — Beijo seu rosto.
— Então, nós combinamos. Você é uma princesa.
— Ah, cara. Eu shippo tanto vocês. — Alice faz um coração com as mãos em nossa direção.
— Você faz o que neles? — Camélia arregala os olhos.

Nós caímos na risada.

— Deixa para lá, Camélinha. — Desconverso. — Vou fazer um lanchinho pra gente.

Sexta-feira, 22:00 P.M. 

Rumo à Clash.

— Estou com o coração apertado por ter deixado a Camélinha sozinha no apartamento.
— Ela vai ficar bem, Lena. O prédio é super seguro e Sara prometeu cuidar dela.
— E a hora que você quiser ir embora, nós vamos. — Nathan afirma, enquanto dirige.
Tá bom, vai. Vamos aproveitar a noite.
— Essa é minha garota! — Alice comemora.

— Isso sim é balada! — Alice observa o local cheio e animado.
— Querem alguma coisa pra beber?
— Eu...
— Obrigada, Than. — Interrompo Alice, que me olha com os olhos semicerrados. — Não bebemos.
— Chata. — Alice resmunga. 
— Duas águas, então. — Nathan pisca e vai até o bar.

— Irmã, aquele ali não é o dono do nosso prédio, o Caíque? — Alice aponta com os olhos para o camarote.

Caíque está arrebatadoramente bonito, trajando uma jaqueta de couro preta por cima de uma camisa branca, agarrado à uma morena e mal se sustentando em pé, de tão bêbado.

— O próprio.

Fico olhando-o rir e beijar a moça.

Aquilo de alguma forma me incomoda.

— Prontinho. — Nathan volta e nos entrega as águas. — O que vocês estão olhando?
— Ah, nada. — Desvio meus olhos rapidamente. Mas não rápido o suficiente para Nathan não ver.
— Hum... Já vi. — Ele observa Caíque, que agora discute com um rapaz.
— Parece que os sites de fofocas não mentem. — Cerro meus lábios.
— Pois é. — Nathan dá de ombros.
— Ei, vamos dançar. — Alice nos puxa para o meio da pista.

Começamos a dançar, rir e brincar entre nós, até que uma movimentação nos chama a atenção.

— Briga! Briga! — Pessoas começam a gritar e apontar para o camarote.
— Quem está brigando? — Fico na ponta dos pés para tentar ver melhor. 
— Adivinha. — Nathan revira os olhos.

Os seguranças chegam e separam a briga.
Caíque sai cambaleando com a mão sobre a boca, enquanto o outro rapaz é brutalmente colocado pra fora.

— Por que não expulsam ele também?
— Porque o pai dele é o empresário mais influente da cidade. — Nathan explica.
— Isso é ridículo!
— Pois é. Mas fazer o quê? — Nathan encolhe os ombros. — Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

 A balada recomeça e nós voltamos para a pista de dança.

Não consigo disfarçar e olho para Caíque toda hora, inconformada com tamanha injustiça, enquanto ele sorri tranquilamente, abraçado agora à uma loira, enquanto todos ao seu redor comemoram sua "vitória".

Patético!

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