Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Acidente

— Por favor, você poderia nos informar se Marina Schneider deu entrada nesse hospital? — Pergunto à atendente, logo que chegamos ao endereço que Lúcia nos informou.
— Só um minuto, por favor. — Ela procura em seu sistema. — Sim. Marina Schneider, deu entrada às 17:35.
— Como ela está? Você sabe nos dizer?
— Não sei sobre o atual quadro da paciente, mas sei que ela se envolveu em um grave acidente de carro.
— Ai, meu Deus! — Troco olhares com Caíque. — Obrigada, moça.
— Por nada. — A atendente sorri rapidamente.
— Vai ficar tudo bem. — Caíque me abraça de lado, beijando minha têmpora.
— Tomara. Cadê o Nathan que não chega?
— Ele deve ter pego algum engarrafamento. O hospital é bem afastado.

Mordo meu lábio, sentando-me.

— Ai, finalmente! — Avisto Nathan entrando desesperado, seguido por Catarina, mãe de Marina, após longos trinta minutos de espera.
— Cadê ela, Helena?
— Só sabemos que ela está internada aqui e que sofreu um acidente de carro. Eles só passam informações para familiares.
— Eu quero saber onde está minha filha! Onde ela está? Cadê a Marina? — Catarina se altera e grita pela recepção.
— Calma, dona Catarina. — Vou ao seu encontro, enquanto ela chora compulsivamente. 
— A minha menina... Por que ela? Por que não eu?

Eu a abraço.

— Ela vai ficar bem. A Marina é muito forte.
— Com licença. — Uma enfermeira se aproxima. — Vocês procuram por Marina Schneider?
— Sim. — Caíque toma a frente. — Você sabe nos informar sobre seu estado?
— Infelizmente, o quadro de saúde dela ainda é delicado... — Neste momento, sinto as pernas de Catarina perderem a força. — Porém estável. A Doutora Eliana dará mais detalhes a vocês.
— Eu posso ver minha filha? Por favor... Eu preciso vê-la. — Catarina pede em meio a soluços.
— Vou ver o que posso fazer pela senhora. Venha comigo. — A enfermeira acolhe Catarina pelos ombros e a leva corredor adentro.

— Isso é tudo culpa minha. — Nathan trava o maxilar, tentando segurar o choro.
— Não diga bobagens, Than. Não é sua culpa. — Acaricio seu ombro.
— É sim! Nada disso teria acontecido se eu tivesse dado atenção à ela!
— Se é culpa sua ou não, isso é o que menos importa agora. — Caíque interfere. — O que temos que fazer agora é rezar para Marina se recuperar logo e descobrirmos quem está por trás desse "acidente".
— Como assim? Você acha que tem alguém por trás disso? — Nathan questiona.
— Com certeza. Olha, pensem... — Caíque aponta com a cabeça para o seguirmos até o lado de fora. — Vocês não acham muita coincidência ela se encontrar com um cara suspeito há alguns dias atrás, ir procurar o Senhor Perfeito aflita e logo depois sofrer um acidente que quase a mata? Qual é, só eu assisto filmes policiais por aqui? — Pergunta com as mãos na cintura.
— É, faz sentido. — Mordo meu lábio.
— Odeio admitir isso, mas... Você tem razão, Caíque.
— É claro que tenho!
— Mas quem poderia querer fazer mal à Marina?
— Não sei, Nathan. Mas a primeira coisa que temos que descobrir é quem era o tal cara com quem ela se encontrou. Ele pode ser a chave de tudo.
— Então nós vamos atrás dele. Estamos juntos nessa? — Olho-os.
— O que diz, Caíque? — Nathan se vira para ele.
— Pela Marina, não por você. Que fique claro.

Os dois trocam um aperto de mão.

— Meninos... — Catarina choraminga, assim que nos vê de volta à recepção.
— Dona Catarina, alguma novidade? A senhora conseguiu vê-la? — Nathan caminha ao seu encontro.
— Rapidamente. Ela está insconciente, Nathan. Minha menina está cercada por tubos e aparelhos. — Grossas lágrimas correm por seu rosto. — A doutora me disse que foi necessário fazer uma transfusão, pois ela perdeu muito sangue no acidente. Agora Marina passará por uma cirurgia. — Um soluço escapa de seus lábios. — Estou com tanto medo.

Nathan a abraça. Caíque e eu observamos a cena, comovidos.

— E o Otávio, onde ele está Catarina?
— Não faço ideia, Caíque. Ele não atende minhas ligações, nem responde minhas mensagens.
— O cara não se importa nem com a própria filha. — Caíque cochicha para mim.

Seguimos em silêncio, aguardando por notícias, até que Otávio surge a passos apressados.

— Onde está a Marina?
— Está entrando em cirurgia. — Catarina responde. — E você, onde estava?
— Resolvendo alguns problemas.
— Seus problemas são mais importantes do que sua filha? — Ela se levanta e o encara.
— Ora, não me venha com lição de moral, Catarina. Isso tudo é sua culpa!
— Minha culpa?
— Sim! Sua culpa! Desde que nos separamos, tudo o que você tem feito é despejar suas amarguras e lamentos nos ombros de nossa filha. — Ele grita. — Olha aí o que deu!
— Eu não acredito que você está dizendo isso. — Ela cobre a boca, chorando copiosamente.
— Por que vocês não deixam essa conversa para outra hora? — Caíque intervém. — Todos estamos bastante abalados agora.
— O moleque tem razão. Não vou ficar discutindo com você, Catarina. Não enquanto minha filha corre risco de vida.

Otávio sai pisando firme em direção ao corredor principal, deixando Catarina aos prantos nos braços de Nathan.

— Que clima tenso. — Comento, logo que chegamos em casa. — Morri de pena da Catarina.
— Otávio é um canalha. Você viu a forma como ele acusou Catarina?
— Ele estava nervoso, com certeza foi da boca para fora. Mesmo não sendo nenhum exemplo de pai, saber que a filha está correndo risco de vida mexe com qualquer um.
— Você e seu dom de sempre ver o melhor lado das pessoas. — Caíque sela meus lábios. — Mesmo quando ele não existe.

Sorrio fraco e descanso minha cabeça em seu peito.

— Meninos, finalmente vocês chegaram. — Lúcia aparece na sala.
— Pensei que você já estivesse dormindo, Lúcia.
— Bem que eu tentei, Caíque. Mas me digam... Era mesmo a amiga de vocês?
— Infelizmente. — Suspiro.
— O que houve com ela?
— Sofreu um acidente de carro. Seu estado é grave, mas estável.
— Coitada. Mas com a graça de Deus, ela vai ficar bem.
— Vai sim. À propósito Lúcia, muito obrigada pela ajuda.
— Vocês podem contar comigo sempre.

Sorrio.

— Posso te dar um abraço?
— Claro. — Lúcia estende os braços para mim.

— Vocês querem que eu prepare um lanchinho? — Ela pergunta, assim que nos separamos.
— De forma alguma. Vá descansar, já está tarde. Nós nos viramos na cozinha.
— Tem certeza?
— Absoluta. — Caíque afirma.
— Tudo bem, então. Boa noite, queridos.
— Boa noite.
— Durma bem. — Caíque acena.
— Vocês também. — Lúcia nos manda um beijo e vai para o seu quarto.
— Ela é um amor, não é?
— É. — Caíque beija a ponta de meu nariz. — Assim como você.

Sorrio.

— Uau, que dia tivemos.
— Pois é. — Caíque se senta no sofá e me puxa para seu colo. — Sabe, esse acidente da Marina me fez refletir... Como nossa vida é frágil.
— Realmente.
— É por isso que devemos aproveitar cada dia como se fosse o último.
— Concordo.

Ele sorri, afastando meus cabelos para trás dos ombros.

— Vou te confessar uma coisa, Helena.
— Confesse.
— Meus dias têm sido muito melhores depois que você entrou na minha vida.
— Mesmo sem todas as baladas?
— Quem quer balada com uma morena linda dessas em casa? — Caíque me beija.
— Ah, que lindo. — Sorrio. — Agora vamos, precisamos de um banho. Você está cheirando à hospital. — Faço uma careta, me levantando.
— Ah, e você não está, né? Engraçadinha! — Ele ri, me abraçando por trás.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro