24. ᴍᴀʟᴜᴄᴀ ᴅᴏ ᴛᴇʟᴇғᴏɴᴇ
Eu estava um pouco distante de Jungkook, preferi ser garçonete com Jimin, — O mesmo ficou enchendo o saco, me chamando pra sair. Eu sinceramente não sabia se ele falava sério ou se era tudo uma brincadeira para ter atenção. Porque é bem a cara dele, adora uma atenção.
— Pode me chamar de oppa, eu deixo. — Olhei feio para Jimin.
— Tu é doido!? — Jin disparou, quase batendo com a bandeja na cara do Jimin. — Está pedindo isso por que, seu pervertido?
— Me chame de oppa, também, Isa-ssi! — Tae brincou.
— Aff! — soltei. — o quê que tem demais em calma alguém de oppa? isso é brega. Não é, Jungkook? Veja ele. Nunca me chamou de nada, sendo mais novo.
— Ei! — Eles gritaram
— Ele é mais velho que você. — Jimin apontou, reclamando.
— Não é! — Olhei para Jungkook que sorriu. — Você é?
— Tenho 24 anos — respondeu o dentuço.
Olha só pra ele..., mas não era jovem aprendiz?
— Jungkook oppa! — Abracei ele, brincando com os outros. — Vamos trabalhar, oppa!
•
Estava curiosa para saber quem tinha contado ao Yoongi sobre mim. Provavelmente algum deles haviam dito que eu era a cliente chata que queria o número do entregador.
Aposto que tenha sido de Jimin.
Entrei na sala do almoxarifado em que Jimin estava trancando a porta.
— Preciso falar com você. — falei.
Ele sorriu de canto.
— Finalmente... o nosso...
— É sobre o Yoongi. — O rosto dele murchou. — Foi você que disse a ele que eu era cliente chata? — Perguntei ofegante.
Jimin arregalou os olhos.
— Você era a maluca?! MEU DEUS!?
— Puta merda! Você não sabia? — Ele cobriu a boca. — Achei que o Jungkook tinha te falado.
— Aquele... sabia? — Ele pôs as mãos na cintura. — Sabia que eu estava me apaixonando por você?
— E tava?
— Sim.
— Que pena. — Me virei para abrir a porta, mas de Jimin apoiou sobre ela sua mão.
— Ainda dá para a gente dar uns beijinhos.
— Você é um sem vergonha! — empurrei ele, rindo. — Estou de saída, gata.
•
Não é possível que alguém teve deve ter dito a ele... — murmurei comigo mesma, apoiada no balcão.
— Nuna!
— Ai! porra! — era Tae, rindo da minha cara. — Quase me matou!
— Que está falando aí? Quem disse o quê a quem?
— Eu ia perguntar algo para você...
— Você é a doida do telefone?! Jin berrou, saindo da cozinha com Jimin e Jungkook.
— Você, o quê? — Taehyung questionou, boquiaberto.
Merda, ninguém sabia. Quem contou para ele então?
— Quando a senhorita pretendia nos dizer isso, Isa? — Jin cruzou os braços. Engoli em seco. — E se o chefe souber?
— Ele já sabe. — Respondi, junto com Jungkook.
— SEU MOLEQUE! — O mais velho, jogou o pano em Kookie. — Como sabia disso? não importa. Sabe quantas mulheres ligaram para pedir o número dele? só você.
— É. — Jimin disse, com a cara de bravo.
— Acha isso bonito? — Jin questionou novamente.
— É.
— Isso é lindo!
— É... espera. Quê?
— Nunca vi uma mulher para correr atrás do que quer assim. Claro, sem contar a minha mãe. — O mais velho confessou, rindo para mim.
O que está acontecendo? Que até agora não entendi muito bem.
— Que porra está acontecendo aqui? — A voz de Yoongi ressoou por toda a recepção. Os poucos clientes que estavam lá, olharam para nós.
— Sabe, Yoongi... — Jimin começou, maldosamente. — A doida que te procurava...
— Não, Jimin... — pedi, mas com vergonha.
— A Isabella é a doida do telefone.
Yoongi passou olhar por todos, parando em mim. Ele deu um leve sorriso.
— Eu sei. — Responder o gatinho.
Eu queria esconder minha cara na terra e nunca mais sair.
— Quem te contou? — Jungkook fez a pergunta.
— Ué, eu só deduzi que fosse.
— Deduziu? — perguntamos ao mesmo tempo.
— Quando ela pediu meu número no telefone da Pizzaria, eu vi o final do número, era 28. Quando adicionei ela, o final também era 28. Aí me lembrei que fui à casa dela uma vez, pra fazer entrega. E ela me chamou de gatinho. — Minha cara esquentou. — Quando vi ela pela primeira vez aqui na pizzaria, logo lembrei da mulher que me chamou de gatinho, naquele dia
Definitivamente eu queria mergulhar a minha cara na lava vulcânica.
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