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1. ɢᴀᴛɪɴʜᴏ!

     — O cara de cu! — olhei para o Lucas que na mesma hora mandou língua — meu deus do céu, Isa! Você é muito feia.

Muito obrigada pelo carinho! — cuspi as palavras me levantando. — Pra quê ter inimigo, não é?

— Ah vá!

O Lucas, bom, ele é o meu amigo de infância, o único que não tem noção de passa o dia inteiro aqui em casa, acabando com a minha preciosa paciência.

Comecei a lavar a louça, cantarolando a musiquinha do comercial que escutei hoje mais cedo. Lucas tentava mudar de canal, perdendo para o controle mais uma vez.

— Esse controle é horrível, Isabella! — berrou, me fazendo rir.

— Compra um novo pra mim, já que está rico. — Joguei. eu queria mesmo um novo.

Não estou rico, você sabe disso. — Respirou fundo, finalmente conseguindo mudar. — Só trabalho.

— Vamos pedir uma pizza?

Era terrível saber que deveria está entregando currículos online, e está todos dias com a bunda quase se mesclando com o sofá, me deixa com a consciência pesada.

Lucas concordou, pedindo a nossa pizza.

Não demorou muito e campainha tocou.

— Vai lá, Lucas.

— Vai tu!

— Caramba cara! estou feia! Olha! — apontei para meu cabelo. Mas ele só balançou os ombros rindo.

Arranquei o dinheiro da sua mão. Abri a porta contando o dinheiro.

— Boa noite, aqui. Duas de calabresa e catupiry... — que cara lindo da porr...— Moça?

— Ah! Oi! — arrumei meu cabelo para trás tentando melhorar o ninho enorme da franja.

— Aqui as pizzas! — ele as estendeu. Mas por algum motivo do universo, eu não parava de encará-lo. — Moça?

— Muito obrigada! — peguei as pizzas e fechei a porta rapidamente. — LUCAS! VOCÊ TINHA QUE VER AQUELE ENTREGADOR GATINHO!

Dois toques na campainha, me fez volta o passo e abrir a porta, novamente.

— A senhora esqueceu de me pagar. — O entregador estava lá, com os braços cruzados, me encarando.

Ele ouviu, merda, merda, merda, merda! Não, Isabella, ele não ouviu. Entreguei a ele o dinheiro.

— Antes de ir... — ele sorriu de canto, contando o dinheiro. — Obrigada pelo elogio.

Onde eu posso enviar a minha cara? MEU DEUS DO...

— Para de palhaçada, Isabella! ele é cara que sempre entrega a pizza aqui. — Lucas bufou, enfiando mais um pedaço de pizza na boca.

— Mas, ele estava tão lindo... — olhei para o nada, imaginando o homem — Na verdade. Nunca reparei nele. Por quê?...

— Vamos parar de fanficar, Isa! — berrou batendo palmas. — Já está na hora de você arrumar um emprego. E outra, fiquei sabendo que Hoseok está aqui em Seoul.

— É. Eu soube semana retrasada. — Confessei, sentindo uma ponta de tristeza.

Hoseok, o meu ex maravilhosamente maravilhoso. Nem todo ex é o filho da puta da história, e Hoseok não foi um ex ruim, — Muito pelo contrário.

Ele terminou comigo a três meses atrás, quando aceitou uma excursão para Miami, onde entraria para um grupo de dança. Não acredito que já passou tão rápido.

Me lembro de chorar loucamente ao ver ele ir partir, dizendo que sentiria minha falta. E realmente sentiu, nos primeiros meses. No primeiro mês, ele falava comigo todos os dias, mas no segundo mês, ele vivia ocupado saindo para dançar e outras vezes, saindo com seus amigos. Eu não me sentia mal por ele está se divertindo, eu me sentia mal por ele ter me esquecido tão fácil. Mas julgando os quatro meses que ficamos juntos, ele realmente foi bem rápido em seguir em frente.

— Tem certeza que quer ir amanhã? Sabe que não precisa falar com ele. Faz a maluca e atua, finge que nem conhece.

— Lucas, acho que ainda gosto dele...

— Mas... Ele. Não. Gosta. — Ditou, jogando a verdade na minha cara. — Não via aquela mulher com quem ele tira foto. Deve ser a nova "gatinha" dele.

Hoseok me chamava de gatinha, era até engraçado, porque Lucas sempre achou bem nojento os apelidos fofinhos que trocávamos.

Lucas não é o tipo de amigo meloso, fala a verdade, doa o que doer.

— Ainda vou amanhã. Nada vai mudar isso, porque eu quero.

— Que ódio! — gritei. — Não quero mais ir! Não tenho nem roupa para isso!

Olhei para a porta e lá estava minha irmãzinha querida.

— O que faz aqui, Yeji? — Joguei o vestido nela, com força.

— Nossa, que amor você hein, pirralha. — Yeji se sentou me encarando. Minha relação com ela é bem como, "vai embora cachorra, e Vem aqui amorzinho", entende? — Fiquei sabendo que o seu namorado voltou para Seoul...

— Ele não é meu namorado.

— Mas você gosta dele. — fiz bico.

— Ele é passado.

— Pega ele. Faz ele ficar preso a você... — Bem possesiva ela.

— Não sou possessiva, Yeji. — Ela riu. Ela sabe o quanto é estranha quando fala essas coisas.

— Esse é o seu problema, Isa. Deixa as coisas partirem das suas mãos e chora por isso.

Eu não...

Essa vadia...

— Não é sobre ser possessiva. Não sou tanto. — Ela respirou fundo e continuou. — É sobre cuidar do que está ao seu lado. Mas você, não está pronta para essa conversa. — Ela saiu batendo seu salto fino com força.

Encarrei Yeji sair, deixando o desgosto me preencher. Por mais que ela fosse cruel em dizer aquilo, ela estava certa, e sendo realista, o que não ando sendo ultimamente.

Sempre deixei que as novelas e fanfics me enchessem de expectativas sobre a vida, mas tudo muda quando durmo e acordo no mesmo lugar, sonhando.

Coloquei o vestido florido azulzinho — o mesmo que usei quando eu e Hoseok fizemos um mês de namoro —, ele iria reparar assim que me visse, porque foi ele quem me deu.

Acho crueldade, aparecer e sorrir como se toda dor que ficou tivesse sumido.

— Está pronta, mula? — Lucas entrou no quanto me encarando. — Está até parecendo gente, olha só! — ele sorriu.

— Obrigada pelo elogio, seu idiota. — Agradeci, pegando minha bolça.

No caminho, Lucas não parou de falar sobre como era maravilhoso trabalhar numa agência de modelos, e blábláblá, — não ouviu resto da ladainha, mas fiquei feliz por ele ter finalmente, encontrado algo que goste.

Depois que meu pai cortou a minha mesada aos 18 anos, minha vida virou um caos, não consegui ficar nem um ano no primeiro emprego, e no segundo fui despedida por bater no cliente, no terceiro, quebrei o braço do meu ex-chefe — a culpa foi dele que tocou no meu cabelo.

Agora estou desempregada, — há um ano — um ano sem pôr dinheiro em casa. Graças ao Lucas, tenho como viver, ele é o meu tudo, e até hoje não sei o que será necessário para agradecer por me manter viva.

— Chegamos! — Lucas anunciou, arrumando sua camisa — eles já nos viram. Não tem volta. — Ele murmurou, acenando com um sorriso.

— Você vai me matar se eu dizer que quero desistir disso?

— Vou.

— Foi uma pergunta retorica. — Revirei os olhos, tomando coragem e abrindo a porta.

O cheiro doce do local estava espalhado por cada canto, e naquele momento pus um sorriso no rosto, — acho que foi o meu sorriso mais convincente. Todos sorriram de volta, me abraçando.

Chegou a vez dele, Hoseok sorria lindamente, — confesso que hesitei por um momento, mas era parte do roteiro, eu teria de abraçar ele e sorrir, lindamente.

— Senti tanto a sua falta... — mentiroso. Se sentisse mesmo teria me ligado.

Eu não...

— O que?

— Eu esperava tanto por esse momento. — Sorri, indo ocupar a cadeira vazia ao lado de Lucas, que paquerava a ruiva a nossa frente.

Enfim, Hoseok só falava de como a sua estadia em Miami havia sido incrível, os amigos que fez, as paias. Ele parecia mais maduro, como se tivesse realmente se tornado outra pessoa.

Foi um pouco dolorido ouvir as histórias dele sobre lá, ele sorria muito, me perguntei várias vezes se tinha parado para pensar em como eu estava, mas não, eu vi em seus olhos... eu já não importava.

Ele não era mais o cara que corria atrás de mim com flores e cartinhas, nem o mesmo que me abraçava e me fazia ser a princesa. Hoseok havia se tornado um homem, um homem responsável e sonhador.

— Quer dizer que conheceu alguém lá? — Lucas perguntou bebendo seu chá. E eu só o observei.

— Sim. — Hoseok nem me olhou quando disse. — Ela é muito teimosa... — ele sorriu bobo. Vi suas bochechas corarem como nunca vi, como nunca fiz.

— Teimosa? — murmurei num questionamento, chamando a atenção de todos da mesa.

Respira Isabella... respira

— Me diz, como conquistou ela? — Lucas perguntou mais uma vez, me fazendo o chutar por baixo da mesa.

— Ela que me conquistou — Hoseok gargalhou com os outros. Àquela altura, eu não sabia mais fingir um sorriso, provavelmente, eu exibia o meu lindo bico. — Ela fica comigo em todo e qualquer lugar. — Hoseok me olhou. — Ela não me deixou ir.

Doeu demais ter escutado aquilo. Mas eu só conseguia... rir. Gargalhei vendo todos estranharem.

— O que foi, Isa? — Lucas pareceu se importa. Mas julgando as suas perguntas anteriores, eu nem liguei.

— Não esquece de avisar para ela que você é um pau no cu! — berrei.

Eu não sentia raiva dele por ter ido, sentia raiva dele por ter me deixado aqui, e não ter feito esforço para me pedir para ir. Ele nunca me perguntou se eu iria por ele, se não... eu teria ido.

— Para ficar com você Hoseok, precisa ter paciência de sobra. — Soltei.

— O que está falando, Isabella? — questionou ele, sorrindo.

— Você não quer uma esposa, você quer alguém que cuide de você, como a sua mãe. — Todos gargalharam, exceto Hoseok, que fechou o seu sorriso lentamente.

Deixei eles e caminhei de volta para casa.

Encarei a porta calmamente, refletindo na merda que fiz.

Eu estava presa a Hoseok, e sabendo quem sou, seria difícil esquecer tudo.

— Eu não deixarei mais ninguém partir. — gritei.

Playlist:

Candy - Doja cat

Heaven - Julia Michaels

Sorry not Sorry - Demi Lovato

🍕

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