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Capítulo 35

Olhei para cima, observando a palha mal feita. As lagrimas deviam ter tecidos menos pesadas, escorreu por meu pescoço e ombros.

Levantei minha mão e as enxuguei com raiva. Estava tão magoada e destruída que não sabia o que dizer.

- Filha, não sou esse monstro que acha que sou. - Peter diz calmamente. Olhei para seus olhos horrivelmente castanho claro e não disse nada. - Eu sei que está nervosa, ou com medo. Mas não vou te machucar.

Não vai me machucar? Passei a vida com o coração em pedaços. Já estava totalmente machucada por ele.

- Eu sei que... - Ele chega perto de meu corpo e levanta a mão para tocar meu ombro, mas me afastei. - Sei que tudo ficará bem.

- Porque? Porque fez tudo isso? Não entendo.. - Levantei o rosto. - Você é um monstro. - O julguei encarando sua face.

- Aqui... - Enfiou a mão no terno e retirou uma pistola Glock G25 preta e ergueu-se para mim. - Confie em mim. O que estou fazendo com você, é para o seu bem. - disse.

Olhei bem para a arma e respirei fundo.

- É mais um truque seu? - Perguntei olhando para os lados. - Acha que sou idiota? Irá atirar em mim no primeiro momento que eu me aproximar.

Ele me olhou com descontentamento e se abaixou jogando a arma no chão e empurrando ela pra meus pés.

As pontas de meus dedos gelados tocaram nela e me abaixei veloz a pegando com a mão direita e olhando as balas. Quatro balas carregadas e pronta para tirar.

Apontei a Glock G25 em sua direção e comecei a tremer. Era o que sempre imaginei, desde sempre. Desde os treinamentos, era esse momento.

- Porque confiaria uma arma carregada em sua direção? - Perguntei entre dentes.

- Atire. - Minha mãe ordenou e olhei para o lado assustada.

Por um momento seus olhos brilhantes soltaram seu charme ao meu lado. Arregalei os olhos e tudo desapareceu novamente.

Ela não está aqui. É isso em que devo acreditar.

- Não irá atirar em mim. - Ouco Peter e o encarei rindo.

- Porque acredita que não te mataria, se foi tudo o oque sempre quis? - Passei minha mão livre em meu nariz, tirando o resto de choro.

- Acha que te entregaria uma arma carregada sem meu seguro de vida?

- Não me importo.

- Rose Mariana não diria isso se estivesse aqui. - Minhas pernas perderam o equilíbrio no mesmo momento.

- Ela está com Brian. - Disse entre dentes.

- Exatamente. - Colocou os braços para trás e rindo com contente.

Meu mundo por um momento explodiu. Estava caindo, na verdade já estava no chão.

- Rose. - Sussurrei.

Me virei com raiva e apontei a arma em direção de Tyler que ainda estva intacto. Ele deu um passo atras e olhou para Peter a procura de proteção.

- Não se preocupe, irmão. Ela não mataria o pai de sua filha. Rose nunca a perdoaria. - Peter riu.

Esse era o momento certo. Nunca pensei que ele chegaria.

- Ah, Tyler. - Eu ri destravando a arma. - Acho que você sempre soube que ela não era sua filha.

Era quase um segundo tiro. Tyler encheu os olhos de lágrimas e descrusou os braços para vim em minha direção, em direção a arma.

- Tyler, não. - Peter ordenou dando um passo a frente. - Tyler.

- Essa vadia irá pagar por isso. - Apertou os passos em direção a arma.

- Eu amei você. - Sussurrei.

- Tyler, pare. - Gritou Peter.

- Eu... - Puxei o gatilho.

O corpo de Tyler ainda ficou de pé por quatro segundos, até virar para trás e cair de costas na madeira. De olhos abertos e a testa escorrendo o sangue. Morreu no mesmo instante.

Senti a pontada dolorida em meu coração, o ar diminuir e meus olhos cheios de lágrimas. Por mais que ele fosse um imbecil, manipulador, eu havia o amado em algum momento.

- TYLER! - Peter gritou correndo para cima do meio irmão, lamentando sua perda.

Apontei a arma em direção a Johan e os outros e passei pela porta correndo, em direção as árvores.

- MATEM ELA. - Gritou, Peter.

Alguém tentou correr mais rápido que eu, chegando próximo. Me virei apenas dois segundos e apertei no gatilho retirando a segunda bala. Acertou no peito do homem negro e ele é jogado para trás.

Peter errou em me entregar a arma. Errou feio.

Corri mais rápido olhando para frente e adentrei na floresta descalça. Pisando por espinhos e perfurando o solado fino de meus pés. Foram quase quinze minutos assim, até ver a dupla estrada da cidade e observar algumas casas distantes logo após.

Passei pelo asfalto quente correndo o mais rápido possível. Queimando meus pés quase em carne vivas. Abaixei tentando tirar alguns espinhos, molhando minhas mãos e a arma. Deixando meu sague em formado de pés sobre o piso de cimento. Pulei para o outro lado subindo rente a grama e entrando na primeira casa em construção. Era um bairro Novo, casa novas e vizinhos novos.

A casa estava vazia, o que me deu total liberdade de espaço.

Robert havia ficado, mas voltaria para o resgatar. Minha prioridade no momento era Rose Mariana.

Corri sobre as escadas enquanto deixava meus rastros coberto de sangue.

- Irão fazer o que fizeram comigo. - Minha mãe corria logo atrás de mim.

- Não irá se safar dessa, Megsson. - Douglas acrescentou.

- Como pôde fazer isso comigo, Meg. Durantes todos esses anos.

Tyler tinha a mesma voz grossa e autoritária. Ele não me deixaria maluca como Sofia, não irá.

Eu nunca deixaria eles me tocarem, jamais permitiria tamanho ato desumano.

Meu DNA estava em todos os degraus, formando meus pés em perfeita mancha vermelha de sangue.

Meus dedos finos perambulavam sobre a parede branca, manchando também.

Não sabia quem era aquele homem que ainda me seguia, mas sabia o quão disposto ele estava em me matar. Me deixando mórbida naquele quarto, esperando me apagar para usufruir de minha impotência. Johan aplicando drogas em meu sangue, adormecendo meu corpo. Quem sabe ja me tocaram um dia?

Ele está prestes a me estuprar, e nunca deixaria que isso vinhesse a tona. Mesmo sem força, fugi para distante dele. Corri como nunca havia corrido antes.

- Estou te ouvindo! - Ouvi a voz grossa perseguir sobre os corredores.

Maldita casa!

- Não fuga Megsson, não tem pra onde ir! -Tornou a gritar. E dessa vez, sua voz estava mais próxima.

Estava sem tempo para fazer alguma coisa e ele estava certo, não tem saída desse lugar. Restavam duas balas, em meio aquele labirinto.

Corri para a primeira porta que encontrei, vi vários utensílios domésticos e então me aproximei. Peguei quatros panos grossos de limpeza e os amarrei em meus pés.

Não posso fugir, mas posso me esconder.

Meus rastros foram encerrados, então corri. Subi outra pequena escada e me virei em outro corredor, onde observei vários modelos de manequins em pé e sobre o chão. Eram tantos que mal pudia me mexer.

- Que isso dê certo! - Sussurrei e fechei os olhos, imaginando o rosto pequeno de minha filha. - Mamãe está a caminho.

Descupem a demora gente, estou bastante ocupada com o livro Entre Pistas. A editora não me dá folga rsrsrs

O que ja esperaram né? Tenho navidades logo looooogo

Ate o próximo capítulo....

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