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Capítulo 30

       Mesmo com tudo em minhas mãos, mesmo com todos os detalhes em espécie na palma de minhas mãos, não acreditei.

       Não pode ser possível que meu marido tenha matado alguém.

Alguém.

       Convivi cinco anos com ele. Conhecia bem seus ótimos detalhes confortáveis e aconchegantes. Conhecia seus poucos defeitos e nenhum deles era capaz de desvendar um ato assassino. Nunca, desde que o conheço, vi um lado brutal dele.

       Talvez nem eu mesma o conhecia tão bem.

       Robert segurava um lado de minhas costas, esperando comigo o exame de DNA dar compatível ao de Tyler.

       Oque mais me assustava era estar alí, esperando algo que mudaria tudo. Uma mínima possibilidade dele ser algo que abominaria o coração da filha, já me dava vontade de vomitar.

       Não posso deixar que isso seja impedido.

       Dessa vez, não iria desgrudar deste lugar. Sentei no banco em frente a porta e esperei. Tinha todo o meu tempo para isso e não perderia esta oportunidade e desvendar a verdade.

       Robert estava comigo nessa e eu sabia que ele me confortaria caso desse compatível.

       Estava tão assustada quanto ao dia de pegar em mãos o diário de minha mãe. Sofia nunca havera gostado dele e mal sabia o motivo.

Ela conhecia bem um assassino ao ver seus olhos?

       Apenas Deus, de alguma maneira desconfortante, me tiraria desse lugar.

       Estava aflita, com muito medo e com muita ansiedade.

       Estava com medo de ser verdade, e estava ainda mais com um medo arrepiante de estar fazendo a coisa errada e ter desconfiado de uma pessoa totalmente de confiança a mim por mais de cinco anos.

       Meus pés tremiam de um modo automático e aflito. Minhas mãos estavam trêmulas e gélidas e todo o meu corpo suava. Estava um caos e eu sabia bem onde isso daria.

       Por mais amável que ele era, ou já foi um dia, um lado seu era frio e indiferente. Sempre foi. Mas não chegaria ao ponto de tirar a vida de alguém. Ou seria?

       Meus pensamentos estava uma bagunça. Uma guerra de escolhas e a vontade de me libertar disso estava me matando tão lento quanto resolver isso sozinha.

       Eu estava sozinha nessa?

— Meg? Megsson? — Abri meus olhos rapidamente e pulei do banco num susto repentino e olhei para os lados aleatóriamente a procura da voz de Robert.

       Ele segurou minha mão direita e enfim pude encarar os olhos surpresos de meu ex amigo.

— Ele conseguiu. — Sussurrou me olhando e respirei fundo antes de olhar a porta e dar o passo mais difícil que jamais pensaria que daria. Descobrir que meu marido seria um assassino.

       Raiel Klinfild, por mais minúsculo que ele era, não o diminuiria em seu talento. O melhor legista do lugar depois de Luan.

       Desta vez, esperei o lugar ser limpo e só ele ficou para me ajudar.

       Observei a faca e o pedaço de lençol sobre a enorme mesa de ferro separadamente e o computador com os dados de Tyler.

       Raiel apenas me olhou com os olhos negros e me disse sem desgrudar os olhos de mim:

— Sinto muito.

       Sério? O engraçado que não me doeu saber essa verdade. O que mais me machucou foi eu não ter percebido antes.

       Fechei os olhos lentamente e segurei as lágrimas presas abaixo de minhas pálpebras.

       Diante dessa situação, ele não merece minhas lágrimas. Pelo menos, não mais.

       Respirei fundo, ainda de olhos fechados, e sinto dois braços forte me envolverem e sei que era Robert. Com um abraço completamente verdadeiro e confortante.

— Oque quer que eu faça agora, Megsson? — Ouço a voz de Raiel e me distanciei dos braços de Robert abrindo os olhos e mantendo minha pose.

       Mesmo diante de meus olhos não queria acreditar, mas precisava. Mesmo com muita raiva eu precisava acreditar.

       Olhei para Raiel, que era um pouco mais baixo que eu, e levantei meus ombros. Minha dor era apenas um mero detalhe nessa pilha de decepção.

— Não preciso de mais nada, agora. Já sei  oque vou fazer. Obrigada. — Disse ainda séria.

— Tudo bem? — Rob perguntou ao meu lado.

— Vou ficar.

       As horas foram destruídas por minha vontade de me libertar disso. Queria muito saber o motivo dele ter feito oque fez.

       Vasculhei toda a "minha" casa e não encontrei nada.

       Rose Mariana, por tanto implorar, dormiria esse final de semana na casa nova da Luine. Oque usei como um bom motivo de ir ficar com Robert esses dias.

       Peguei minha mochila da Pettie Julie e coloquei alguns pares de roupa. Fechei O zíper e me virei para sair de casa.

— Oque está fazendo? — Pulei para trás e Brian segura minha cintura. — Onde está indo?

       Digo a ele que seu irmão é um assassino?

       Tyler não só magoou todos ao seu redor, como prejudicou o amor da filha. Como diria isso a ela um dia?

—Vou dormir no Robert esse fim de semana. — Foi oque eu disse antes de tentar sair e passar por ele.

— Então ele conseguiu a garota? — Questionou com um tom brincalhão.

       Me virei para ele com os olhos sérios enquanto ele manteve seu sorriso de lado mais alguns segundos.

— Ele sempre teve essa garota, mas só agora ela percebeu o quão cega estava. — Agarrei a alça de minha mochila e andei para a porta me retirando.

       Robert me esperava no carro em frente a minha casa e Tyler não estava dormindo aqui essa semana - provavelmente estava com a Léia.

       Brian puxou meu braço e topei em seu peitoral com força. Oque me fez levantar um pouco a cabeça para cima e olhar em seus olhos claros. Oque me lembrou de Rose Mariana.

— Tem certeza? — Questionou com um tom suave e ao mesmo tempo sensivelmente grave.

       Agora não. Meu Deus, eu tenho algum problema. Gosto de mais de um cara ou estou ficando louca?

       Temos uma ligação, não posso negar. Mas Johan deixou bem claro com quem estou lidando no momento.

Você precisa ir!

       Certo. Não preciso dizer que costumo ouvir a voz de Sofia a maior parte do tempo.

       Esconder certos detalhes me deixará mais sã. Johan fez algo comigo, não posso negar.

— Eu preciso ir. — Disse ofegante enquanto ele chegava mais perto. — Para, Brian!

— Porque quer que eu pare?

— Não faça mais isso, Brian. Você precisa se afastar de mim, literalmente.

— Acha que sou um perigo quando me aproximo de você? — Colou nossos corpos. — Isso ainda te abala?

— Não. — Menti. — Só pare oque está fazendo.

— Você que manda. — Se afastou.

       Respirei fundo soltando o ar que estava preso em meus pulmões.

— Rose está na Luine. Tem pizza na geladeira e te vejo em alguns dias. — Me virei e desci as escadas.

       Desci rápido demais, talvez fugindo do homem que sempre conseguiu tirar meu fôlego.

       Robert, Tyler e Brian estava me deixando totalmente louca. Talvez Sofia nunca tenha amado alguém e ficado confusa com outra pessoa.

       Meu telefone tocou e respirei fundo andando e o pegando no bolso atrás para atender.

— Alô?

Megsson? Megsson Courtney? — A voz do outro lado me fez parar na porta e Robert logo se desencostou do carro e veio a meu encontro.

— Sim. Sou eu.

Aqui é o agente especial do Distrit G'police de Atlanta, Pietro Willians. Ainda se lembra de ter me contratado a dois anos atrás?

       Parei diante de Robert e senti minha pernas dormentes. Talvez aflita. Talvez com medo. Talvez triste.

— Por favor, Pietro, diz que encontrou algo?

       Assim que disse esse nome, Robert arregalou os olhos e ficou reto assim como eu.

       Meu coração estava tão acelerado que mal consegui respirar. Meu corpo tremia e toda a minha visão ficava trêmula.

— Por favor... diz que conseguiu algo!? — Robert segurou minha cintura e apoiei um de meus braços nele.

Meu Deus, por favor, que tenha encontrado.

— Eu sei exatamente quem matou Sofia Courtney.


Senti saudade ❤

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