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Capítulo 3

     Andava devagar sobre o corredor, era azul marinho e largo. Havia alguns passando por mim, outro seguindo meus passos indo na mesma direção.

     Tinha cheiro de tinta nova, molhada. O piso era limpo e bem organizado.

     O barulho de meu salto alto se ouvia de longe. A saia longa até meus joelhos, a blusa fina branca e o blazer preto me dava a impressão de uma advogada ou uma trabalhista empresarial.

     Apertei firme a pasta marrom em meus braços e respirei fundo quando observei a porta de longe, enfim, de encontro com minha primeira pista.

     Eu estava com medo, apreensiva, corajosa e um tanto desconfiada de tudo isso. Eu estava quase explodindo com tantas emoções para lidar de uma vez.

—  Vai ficar tudo bem! — Meu amigo toca meu ombro e assenti firme. Foi então que bati duas vezes sobre a madeira em minha frente e segurei a maçaneta da porta marrom com firmeza.

     Assim que ouvi uma voz grossa me permitindo entrar, abri a porta devagar e dei meu primeiro passo para dentro da sala junto a meu amigo.

     O homem que vi, aparentava ter uns trinta anos. Barba rala e cabelo bem arrumado para trás, com uns fios arrepiados. Seus olhos eram amarelados e seus lábios grossos.

     Estava sentando em sua cadeira, sério e de braços cruzados.

     Andei em sua direção e o observei por alguns segundos.

— Bom dia. É Douglas?  — Disse calma. —  Sou..

— Megsson Courtney! — Terminou a frase levantando seu olhar para meus olhos.

     Era intenso, frio e indiferente. Me arrepiei por completo quando o vi me encarar. Estava tremendo, sem saber quais seriam minhas próximas palavras. Apesar de que alguns minutos antes tinha um vocabulário cheio para dizer.

     Era diferente de todos os homens que já tentei interrogar.

     Robert levou sua mão para frente, me tirando do transe do olhar pesado daquele total desconhecido. O mesmo segurou firme a mão de meu amigo a apertando.

—  Sentem-se, estou curioso para saber oque querem comigo! —  Disse calmo, estranhamente diferente de sua voz arrogante que ouvi antes.

     Assim fiz, me sentei e cruzei as pernas. Confortavelmente.

—  Sou policial..

— Eu sei! —  Me surpreendeu novamente e estreitei meus olhos para o encarar. —  Acha mesmo que iria deixar alguém entrar em minha sala sem saber de sua origem, ou oque faz da vida? — Encostou em sua cadeira de modo confortável, me olhando firme.

     Engoli seco.

—  Oque querem? — Perguntou impaciente.

— Conhece Pedro Jerys? —  Seus olhos agora estavam surpresos com a pergunta, parados, me olhando.

     Sabia que o conhecia por sua rápida mudança de expressão, o conhecia muito bem.

— Pedro... éramos grandes amigos quando ainda era um adolescente... —  Disse se erguendo para frente, como se relembrasse dos momentos com o amigo. —  Até assassinarem ele..— Cuspiu para fora sua total decepção com o caso. — Brutalmente! —  Acrescentou.

     Eu não tinha ideia que ele havia sido assassinado, então virei meu olhar para Robert por ter esquecido de contar essa parte da história e respirei fundo.

Irá me dá boas explicações por isso!

—  Não tinha ideia, sinto muito! —  Disse sinceramente. —  Sabe oque aconteceu? —  Fui indelicada, mas tinha que saber.

—  Se meteu em coisa errada e foi vítima do próprio erro! —  Disse calmo com toda sua certeza que tinha.

—  Conhece mais alguém que estava nessa escola? — Ergui a pasta marrom e coloquei por cima da mesa.

     A abri e tirei um papel com a foto da escola de minha mãe, onde estava exposto a sala da mesma com todos os alunos reunidos.

— Não era muito social, mas conheci bastante pessoas. Seja mais específica! — Balbuciava.

— Conhece esta pessoa? — Apontei o dedo no rosto de minha mãe.

     Ficou alguns instantes a encarando.

— Conheço essa pessoa... — Apontou o dedo no rosto de uma garota de cabelos longos. Estava do lado de minha mãe. — Andava bastante com essa moça.. — Enfim seu dedo rastejou para o rosto de Sofia. — Meg, que eu me lembre! Eram amigas!

     Minha mãe havia me dito que meu nome era muito especial, poderia ser ela. Megsson.

— Conhece mais alguém?

— Oque realmente querem? — Perguntou desconfiado.

— Quero apenas saber quem estudou naquela escola, por favor, preciso saber! — Me levantei.

— Acha mesmo que sou idiota? Sofia Courtney era sua mãe. Tem o mesmo sobrenome que ela. Megsson, não entre nessa história! — Se levantou me olhando. Me deixando totalmente desajeitada.

— Sabe oque aconteceu então?

— Pedro, Tony, Samuel... Todos tinham famílias e amigos mais próximos de confiança... Acha mesmo que suas mortes ficarão sem justiça?

— Do que está falando?

— Já avisei, melhor irem embora!

— Cara, ela só quer saber oque aconteceu! — Robert pronunciou.

— Saia! — Levantou sua voz rápido, totalmente revoltado por algo. Andei a até a porta e respirei fundo.

     O olhei atentamente, não podia fazer nada por não ter um mandato. Só devia respeitar sua escolha.

— Douglas..

— Todos estão inconformados com o que aconteceu. Todos estão atrás de vingança. E você ter vindo aqui foi um grande erro...

— Minha mãe está morta, Douglas! — Disse com o coração partido.

     Até hoje não consigo me conformar.

— Então será questão de tempo até saberem de sua existência. Há coisa que você não entende. Muita coisa aconteceu, e muitas famílias estão em busca de vingança contra sua mãe. Largue esse assunto antes que seja tarde demais..

— Não entendo. Talvez se você lembrasse de alguém da escola, só preciso de um nome..

— Quero que saia, e não volte mais! — Disse.

— Obrigada pelo aviso, Douglas. — Passei pela porta.

— Megsson? — Me virei para trás. — Não seja como ela. Fuja disso antes que se arrependa. Muitas pessoas estão envolvidas nesse assunto.

     Estava me avisando ou me ameaçando?

— Não confie em ninguém! — Terminou fechando a porta.


Megsson está falando com o assassino da mãe, deve proceder esse assunto?

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