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Capítulo 29

       Estava não só aflita, mas com muito medo. Medo de sentir. Medo de estar certa e medo de errar descaradamente.

       Quem atirou foi conhecido, disso eu sabia bem. Oque me deixa ainda mais confusa. Ninguém mais sabia sobre Argent estar naquele restaurante ou que o próprio iria me encontrar.

       Ninguém além de Robert.

       Antes de dar seus últimos suspiros, sua acusação foi certeira sobre alguém. E quem saiu daquela maldita porta foi Robert. Ou era ele, ou o assassino era alguém de "confiança".

       Agora minha cabeça doía abaixo daquele sol escaldante que Suifth Vile mantinha.

       No meio de um caos tão doloroso, nenhum de meus pensamentos estavam coerentes. Antes, de tudo isso, estava desconfiada de meu melhor amigo. Agora, depois do acidente e da morte repentina de Argent, minha desconfiança aumentou.

       Estava me sentindo tão sozinha durante esses seis dias, que nem consegui dizer algo no velório dele.

       Talvez os dias podem ter sido escritos por alguém, caso Deus estivesse aqui para se importar. O livre arbítrio foi um erro tão suculento que se parar para refletir sobre, saberíamos de verdades escondidas por todos os cantos inexplicáveis do mundo. E, talvez, o mundo não seria tão ruim quanto.

— Não sei mais no que pensar. —  Acariciei as rosas amarelas sobre o túmulo de minha mãe.

       Minha cabeça estava tão dolorida. Era como se estivessem martelado ela dezenas de repetidas vezes.

—Não sei como conseguiu sozinha. Preciso urgente da sua ajuda para saber em quem confiar... — Sinto a dor de minha cabeça latejar mais forte do lado direito.

       Sem conseguir dizer mais nada, tentei me levantar. Mas sinto uma dor enorme controlar meu corpo, e tudo fica escuro.


       A luz ainda era um obstáculo. Até se acostumar com a claridade por uma de minhas pálpebras, ardendo meus olhos, vagarosamente sinto vozes baixas por todos os lados. Cirenes e sussurros.

       O desconforto em meus braços me fez perceber que estavam sendo puxados e segurados por algo. Fios, talvez. Cordas, ou algo que os apertavam fortemente.

      Minha cabeça ainda estava numa transição lenta de dor para o latejamento desconfortável.

       Sinto minha mão esquerda ser tocada por alguém e tento ter a força me dominar para poder abrir os olhos. Oque foi bem sucedido.

       A luz invadiu minhas pupilas fortemente, o clarão nos primeiros segundos foi tudo que vi. Até que, por mais difícil que fosse, conseguir ver os olhos verdes me encararem.

       A visão havia voltado e tudo que percebi foi que estava num hospital. O mesmo em que abri os olhos anos atrás.

— Brian.. — Sussurrei o olhando firme. — Voltou.

— Eu sempre volto, você sabe disso. — Apertou firme suas mãos sobre a minha.

— Oque aconteceu? — Perguntei olhando, enfim, para meus braços.

       Apenas alguns fios e agulhas enfiadas. O peso que estava sentindo, provavelmente era sedativo.

— Te encontraram desmaiada no cemitério. — Explicou.

— Quem?

— Eu. — Robert entra no hospital e viro meus olhos para ele.

       Me veio à mente meus pensamentos desconfortáveis sobre ele e me senti horrível.

       Novamente isso. Posso ter entendido errado sobre oque Argent me disse e isso está me deixando pior que não saber a verdade.

—Megsson, precisa parar de nos assustar. — Meu amigo riu de sua própria frase e empurra Brian que sai desajeitado da cadeira. — Oque realmente aconteceu? — Perguntou se sentando onde meu ex cunhado estava.

       Respirei fundo e assenti negativamente. Não estava preparada para dizer algo. Precisava conversar mais com minha mãe, mas o desmaio me impediu.

Você ficará bem. — Me assustei quando ouvi a voz de Sofia e me sentei na cama ficando reta.

Estou ficando louca.

— Tudo bem? — Robert me encara.

— Está. — Procurei pela voz enquanto Brian saía da sala e meu amigo segura minha mão.

— Porque passamos seis dias sem nos falarmos? — Acaricou minhas bochechas e abaixo meu rosto.

       Não é que eu não goste. Só não quero me decepcionar caso eu descubra o quão errei em confiar.

       Robert, meio confuso, se afasta e limpa a garganta antes de perguntar:

— Aconteceu alguma coisa?

       Não posso dizer a ele. Só preciso ficar distante de tudo isso por um tempo. Só preciso de mim mesma.

       Preciso sair dessa encruzilhada.

— Só preciso de um tempo. — Enfim, olhei em seus olhos.

— Um tempo? Entre eu e você? Nem começamos algo...

— Rob, só um tempo comigo mesma. — Expliquei.

       Antes de me encarar, suas mãos subiram novamente para minhas bochechas e as acariciaram.

       Ele não pode está envolvido em tudo isso. Eu sei disso. Sinto profundamente que ele está comigo e que me ama.

       Robert definitivamente não é um deles. Pelos menos ele, Peter nunca tocará.

       Eu me odeio só de pensar que desconfiei dele pelo menos só por um momento se quer. É repugnante a forma como o tratei durante esses últimos dias mentalmente.

       Estou alimentando um sentimento que não pode existir de maneira alguma sobre este homem que está em minha frente, me olhando como se eu fosse a única mulher no mundo.
       Porque é assim que me sinto com ele. Única.

       Robert foi meu primeiro namorado. Meu único amigo. Meu confidente. E, por um momento, ou talvez em pensamentos, meu amante.

       Eu o amava o bastante para Deus não permitir que ele seja um deles. Jamais.

— Certo. — Ele sorri de lado e chega mais perto. Antes pensando que me daria um beijo nos lábios, sinto ele beijar carinhosamente o topo de minha testa.

       Eu assenti com um sorriso de lado e respirei fundo soltando o ar que estava preso em meus pulmões.

— Quase esqueci! Você recebeu alta. — Ele disse normalmente. — Se precisar de alguma coisa, sabe onde me encontrar. — Riu.

— Espera! — Ele me olhou antes de se levantar.

       Fiz oque deveria fazer nesses últimos seis dias, o beijei.

       Assim que nos afastamos, ele encosta nossas testas uma na outra buscando o ar que perdemos e sinto um sorriso fraco vindo dele.

— Oque foi? — Perguntei sem me mover de lugar.

— Só que.. eu te amo. — Disse e me afasto o encarando, agora com certo carinho. — Não precisa responder, eu sei. — Disse me dando um último selinho e se levantou indo até a porta e a abrindo. — Tchau. — Se retirou.

— Eu também. — Disse sozinha.

não seja um deles.

       Brian me levou para casa. Tyler não estava dormindo nos ultimos cinco dias passados em casa.

       Caixa de mensagem nao foram preenchidas por Robert e nenhuma outra pessoa. Nem ligações misteriosas e nem mesmo um correio de voz.

       Brian dormia no quarto de hóspede, enquanto eu dormia com Rose Mariana.

      Passaram-se novamente mais uma semana, tão rápido que nem me importei com o resto do mundo.

       Admito ter sentido falta de Robert em alguns momentos sozinha. Ou da delegacia, onde estava um caos com aquela advogada falsa.

       Brian era uma ótima companhia em casa. Cozinhamos, assistimos e as vezes conversamos sobre qualquer assunto.

       Era sexta, e hoje Lucy não viria para a limpeza da casa. Eu mesma queria tratar disso sozinha. Por mais que seja grande, eu conseguiria. Ela dava conta, por que eu não?

       Rose na escola e eu limpando.

       Comecei nos quartos de hóspedes, oque não foi difícil. Logo no quarto de Rose Mariana, oque mais encontrei foram lápis de cores diferentes debaixo da cama e uma caixa, cheia de desenhos incríveis.

       Quase na hora do almoço, Luine chega comprimentando-me e dizendo buscaria Rose Mariana na escola logo logo.

       Peguei os produtos de limpeza e fui para meu quarto.

       O guarda roupa era bem maior do que imaginei. Após limpar o chão e dobrar todas as roupas — tanto minha quanto de Tyler —, fui para a cama a organizar.

       O cheiro forte do perfume de Tyler
ainda estava impregnado nos lençóis brancos. Resolvi tirar todos eles para trocar de edredom.

       Subi sobre a cama, tirei o edredom branco e cambaleei para trás dando um grito de susto, pois estava na beira da cama. Me desequilibrando, meu corpo dobrou para trás e caí de costas sobre o chão.

       A dor de cabeça que havia parado, começou a latejar do lado esquerdo.

       Ouço um barulho de madeira caindo e me agasalho para ficar de quatro e olhar para baixo da cama enorme daquele quarto.

       Uma caixa marrom havia caído não de onde. Assustada e aconchego no chão esticando meu braço e puxando para perto de mim aquela caixa.

       A peguei e me sentei sobre o cama

       Tyler nunca escondeu nada de mim. Essa caixa marrom era a prova de que ele havia mudado de alguma maneira.

       Vi que estava destrancada. Então, curiosamente, peguei dos dois lados da tampa e a abri desvendando um pano branco coberto por manchas de sangue.

       Assustada e aflita, peguei rapidamente aquilo e comecei abrir desenrolando não sei oque que tinha lá dentro e assim que vi oque era, sinto meus olhos encherem de lágrimas.

       Lá estava ela, a arma do crime que procuraram por quase dois anos.

       A faca que tirou a vida de Luan estava com Tyler todo esse tempo.

       Chorando, e desacreditando, me desesperei antes de dizer oque menos achei que diria um dia:

— Tyler é o assassino de Luan.

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