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Capítulo 22

       Robert foi o único que permaneceu na busca pelo meu corpo. Só iria acreditar que havia morrido quando olhasse para mim.

       A delegacia teve um escândalo. Desesperados a minha procura por vários meses. Até serem ordenados a encerrarem o caso.

       Minha homenagem foi o que motivaram a desistirem. Exceto, Robert.

       Leia F. Pok, dizendo Robert, descendente de índio. Rígida e indelicada. Sem deixar de mencionar que está no estágio final da gravidez.

       Jamais imaginei o quão doloroso seria. Uma vida inteira totalmente fora dos trilhos por causa de um ano perdido.

       Dois dias depois de sair do hospital, resolvi transparecer longe de tudo.

       Distância era tudo o que precisava. Pois a mentira me rodeava quando estava próxima.

— Me leva até lá? — Virei o rosto para Robert.

       Estávamos alguns quilômetros fora da cidade. Num lugar onde sabíamos que ninguém nos ouviria.

       Um tronco, por mais velho que estivesse, estava jogado ao chão seco. As árvores haviam crescido, alguns galhos brotavam e outras flores estavam aparecendo. O único que permanecia morto, sem uma migalha de vida, era o pobre tronco.

       Minhas pernas estavam cruzadas uma na outra. O sol das cinco da manhã brilhava em meu rosto com um clarão gélido e aconchegante.

       Estava com uma calça de pano fino, marrom, e uma blusa justa no corpo, que mostrava meus braços brancos. Meu cabelo estava amarrado num rabo de cavalo, um pouco desajustado deixando alguns fios caírem sobre meu rosto.

       Rob estava com uma calça moletom e uma camiseta antiga do Link Park. Ressaltando o rosto de Chester — (RIP) — e um tênis da Adidas. Estava com um boné novo, e um relógio cor de ouro na braço direito. Com tanto, e muito simples.

       Olhava para o pôr do sol, antes de se virar para mim lentamente e fixar seus olhos a meu alcance.

       A cidade estava visível aos nossos olhos, em uma certa distância.

Tão bonita de longe. Tão desorientada de perto.

— Tem certeza? — Perguntou lento.

       Me virei para ele e assenti.

       Nos levantamos e caminhamos até seu carro. Já que o meu havia sido destruído.

       Entrar em um carro novamente me causou calafrios por todo o corpo. Mas me mantive erguida o caminho inteiro.

       Paramos no destino e desci, caminhando e adentrando no lugar.

— Pensei que nunca mais voltaria aqui. — Sussurrei virando a direita e me abaixando. Colocando meus joelhos ao chão e sentindo as pontas do capim verde tocarem em meus dedos.

Uma boa delegada. Amiga. Mãe. Acima de tudo, persistente, guerreira e uma ótima mulher.
Megsson Courtney Flyn.
☆01/03/1996
★18/12/2020

Você está bem? — Sinto as mãos de Robert tocar em meu ombro e assenti repetidamente.

— Talvez, de alguma maneira, realmente tenho morrido. — Sinto minhas lágrimas descerem.

— Não diga isso. — Sussurrou se abaixando do meu lado e me puxando para dentro de seus braços. — Continua a mesma mulher para mim.

       Em meio aos soluços, virei meu rosto e observei a lápide de minha mãe. Encostada a minha, juntas enfim.

— Fizeram cerimônia para um caixão vazio? — Levantei o rosto para olhar nos olhos de meu amigo.

— Eu não estava aqui. Pode ser que tenha colocado algo que lembrasse você. — Riu de lado e me encarou.

— Porque não veio no meu enterro?  — Perguntei tentando parecer magoada.

— Não consegui. — Sussurrou.

      Olhei novamente para minha lápide e respirei fundo.

       Depois de uns longos minutos, nos levantamos e saímos do cemitério.

       As árvores passavam como um borrão em meus olhos. Estava sentada no banco da frente, no passageiro, enquanto observava o sol aumentar a temperatura.

— Quer que eu vá mais devagar? — Ouço Rob perguntar e me viro para ele.

— Não. Tá tudo bem. — Suspirei. — O que houve depois que desapareci? — Resolvi perguntar.

— Tyler não te disse no hospital? — Olhou para mim de relance e voltou a prestar atenção na estrada.

— Brian o interrompeu e disse que estava mentindo. — Relatei. — Porque acha que ele mentiria?

— Tyler é um idiota. — Riu.

— É sério, Robert. — Disse.  — O que ele quer esconder de mim?

— Talvez pelo motivo de ter a esquecido? — Fiquei surpresa e o encarei. — Bem, não estive na cidade todo o tempo para te dizer o que houve aqui. Mas, Tyler não ficou muito tempo de luto.

— O que quer dizer com isso? — Perguntei. — Se casou novamente em um ano?

— Não. — Riu me olhando e voltou a olhar para frente. — Pelo menos não chegou a esse ponto.

— Então, o que houve?

— A delegacia virou um caos. Leia retirou todas as buscas contra Peter e me intervi contra ela. Disse que precisávamos o encontrar por mais difícil que fosse. E que ele podia ter culpa em seu desaparecimento. — Relatou.

— Conseguiu?

— Fui distanciado da polícia por alguns meses. Não voltei até hoje. — Disse calmo. — Leia parece um dragão pronto pra cuspir fogo a qualquer momento. — Riu de sua própria piada.

— Porque não voltou a cidade?

— Você não estava lá. — Me olhou e fiquei envergonhada. — Além do mais, estava procurando alguma pista de sua vasta sobrevivência.

— Nunca encontrou nada? — Perguntei eufórica.

— Encontrei. — Sorriu e franzi a testa. — Mas já era tarde. Ninguém nunca me ouviu.

— O que fez?

— Não desisti. Procurei em todos os lugares. Bancos de dados. Nomes em necrotérios. Corpos desconhecidos. Parentes. Peter...

— Peter? — Sussurrei assustada.

— O que mais se colidiu com minha busca. Sabe o que mais me chamou atenção?

— O que?

— Peter tem um terceiro sobrenome. — Enrijeci as pernas.
— Smith? — Perguntei me lembrando de Katlyn.

— Não. — Riu. — Irei te mostrar pessoalmente. — Disse e virou o carro para a direita e apertei o cinto de segurança com força.

— Pistas Perdidas na cidade? — Perguntei ainda com minhas pernas gélidas.

— Sim. Tem a ver com sua mãe, ela nunca soube realmente do terceiro nome dele.

— É desde criança?

— Talvez parte de pai, não sei. — Deu de ombros virando para a Avenida dos Jensen seguindo reto até sua casa. — Não se preocupe, pesquisei bastante sobre a relação que tem com sua família, e não encontrei nada. Pelo menos até agora.

       Paramos o carro quando chegamos em sua garagem e descemos juntos indo até a porta cinza de sua residência.

— Porque teria alguma relação com minha família?

— Saberá quando te mostrar o papel em minhas mãos.

— Porque tanto suspense? — Perguntei adentrando no local. — Diz logo, Rob! — Fui impaciente.

       O mesmo lugar. Nada havia mudado.

       O sofá grande vermelho. A TV embutida na parede enorme. A mesa de vidro. Os cartazes e quadros nas paredes. Algumas pinturas de Van Gogh, outras de Edvard — O Grito.

       O Hall branco e alto. Liso. Limpo. Cheiro de frutas e um lar aconchegante.

— Venha. — Segurou minha cintura e subi as escadas. — Aqui.  — Abriu a porta de seu escritório e entramos juntos.

       Estava um caos.

       Fotos, centenas delas, estavam espalhadas por toda a parede. Mapas. Linhas vermelhas. Rabiscos.

— Andou bastante ocupado. — Olhei ao meu redor.

— Bastante. — Disse indo até sua mesa e abrindo a primeira gaveta. Logo pegou uns papéis e se virou para mim. — Aqui. Olhe! — Me entregou.

       Respirei fundo e segurei as folhas em minhas mãos.

Peter Cooper Flyn.

— Flyn? — Levantei meu rosto para Robert.

— Termine.

— Peter Cooper Flyn. Nascido em 12 de Janeiro de 1972. Estados Unidos. Brooklyn... — Li em voz alta. — Estado: Solteiro. Filhos: Dois. Pais: Edward Flyn e Morgan Cooper.

       Soltei as folhas no chão e senti as lágrimas descerem sobre minhas bochechas.

       Não podia ser real. Minha mãe havia me dito para não confiar em ninguém, e ainda assim, confiei.

— Megsson? Tá tudo bem? — Olhei para Robert e baixei os ombros.

— Edward Flyn é pai de Tyler!

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