Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

~♡~
11 de Maio

Talvez seja injusto com você mesma, mas não posso mudar a realidade que estamos. Sei que é dolorosa, seca e impaciente. Não podemos nos abandonar, não se esse for o único jeito de ainda nos manter firmes.

Me lembro bem dos olhos de Vicente quando se foi em meus braços.
De suas desculpas e das súplicas repentinas nas quais acreditei com fervor e paixão. Me lembro bem de seu sorriso e de seus braços em minha volta. E mesmo estando sempre comigo, jurando me amar até o fim, fez oque fez. E eu o odeio por isso.

Não confie, não jure e nem mesmo seja como fui. Não faça isso, mesmo que seu coração diga ao contrário, lute.

Seja inteligente, fique um passo a frente de todos eles. Pois sei, que essa história não termina assim.
~♡~

— Moça? —  Levanto meus olhos para cima e vejo os olhos escuros do taxista pelo retrovisor. — Está tudo bem? Precisa de ajuda?

Não posso mais chorar em paz?

 Eu tô bem, obrigada! — Respondi. — Podemos ir mais rápido, por favor?

       A chuva, enfim, estava sumindo. Assim que cheguei em casa, fui direto para o quarto de Rose Mariana.

       Minha filha irá me trazer mais conforto nesse momento do que qualquer outra pessoa.


     Ouço passos longos no corredor e logo em seguida duas batidas fracas na porta.

—  Pode entrar! — Disse baixa e vejo Brian aparecer.

       Me levantei da cama, de modo que não acordasse minha filha. Então, fui até ele segurando seu braço e o puxando para fora do quarto.

—  Oque foi? —  Perguntou enquanto eu o puxava para mais distante.

       Deduzi que Tyler não estava aqui, tão tarde da noite. Suas saídas noturnas e totalmente repentinas já se tornaram comuns.

       Brian apertou o calcanhar no chão e me puxou para trás, me fazendo bater meu corpo ao dele. Me afastei, virando logo em seguida.

       Eu era da altura de seus ombros, então tive que levantar a cabeça para olhar em seus olhos claros. Ainda profundos.

       Nunca imaginei que pudesse esquecer esse homem. Me lembro bem como o amava amargamente.  Loucamente. Nem me lembro o motivo de se distanciar tanto desse sentimento.

— E então? — Perguntei cruzando os braços. — Oque estava fazendo na clínica?

       Brian nunca mentiu pra mim. Sempre foi sincero o bastante para ganhar minha confiança.

       Mal sabe ele que escondo de si o pior segredo que uma pessoa poderia esconder.

       Enfim, ele jamais mentiria para mim nesse momento.

—  Eu já disse, eles me ligaram. Disse que ligou para mais de uma pessoa, e nenhuma foi até lá. — Explicou. — Tyler foi comigo, eu estava sem carro!

— Deviam ter me ligado antes de irem até lá! —  Emburrei.

— Tyler queria te entregar o livro. Mas parece que tudo que ele quer fazer, Robert chega e estraga! — Disse e me afasto um pouco.

Por esse motivo ele está tão estanho esses dias?

 Onde ele está? — Perguntei. — Já é tarde!

— Não sei. Pegou as chaves do carro e saiu. Parecia com raiva! — Brian se encosta na parede e me encara. — E você?

— Oque tem eu? — O encarei.

       Brian dar uma risada leve, calma e tranquila.

— Qual é! Eu te conheço mais que muitas pessoas aqui, sei quando fez algo de errado! — Disse rindo.

       Ok, isso é verdade. Mas não tenho que te contar isso.

— Já fiz muitas coisas erradas, não quer dizer que fiz uma agora! — Me virei e Brian me puxa pelos braços. Fazendo-me bater a seus peitos altos.

— Está mentindo! — Disse. — Sabe do que estou falando!

— Não preciso te dizer tudo oque acontece, muito menos sobre meus problemas pessoais! — Digo me soltando.

— Mas.. — Sou salva pelo celular tocando estranhamente a esse horário e me afasto pegando-o.

       Ele assentiu e me retirei com o telefone no ouvido direito.

— Sim? — Perguntei descendo as escadas lentamente.

— Sou eu, acabei de encontrar dois DNAs diferentes no corpo de Suzanne!  — A voz de Luan foram farpas em meu coração.

       Congelei as pernas me lembrando do disparo. De suas mãos finas sobre o gatilho. Suzanne era tão meiga e nova. Não deveria ter passado por tudo isso sozinha e ter tido um fim tão trágico e triste. Triste até para ela.

       Como um dia irei explicar para minha filha oque houve com a "tia Suze"? Que partiu e não voltará mais? Ou que encontrou outra pessoa para cuidar?

       Já não consigo lidar com tudo isso sozinha. Confiar em alguém se tornou o pior obstáculo nesse caminho de pedras mentirosas, entre agonias e novos problemas.

       Luan tagarelava enquanto minha visão voltava. Aquilo estava me deixando exausta demais para continuar só.

Pense em algo, Megsson!

 Estou indo! — Disse correndo até o armário com o telefone no ouvido.

— Tem alguém aqui.. — Disse e abri a gaveta, pegando as chaves de meu carro e correndo para a frente de casa. — Megsson, é quase duas da manhã e não era pra ter ninguém aqui além do zelador!

       Luan estava assustado, pude perceber através de sua respiração pesada.

— Certo.. — Corri até a garagem. — Corre até a porta e a tranque. Abra apenas quando ouvir minha voz! — Disse quase gritando e destravo o carro.

       Assim que entrei e o liguei, a porta do passageiro é aberta e me assusto com Brian entrando e colocando o cinto.

— Não se preocupe, a outra babá está com Rose! — Disse me encarando. — Vamos!

— Megsson, rápido! — Luan sussurrou.

       Provavelmente para evitar barulhos.

— Estou a caminho! — Dei partida no carro e acelerei o mais forte possível.

       Estou com ideias horríveis em minha cabeça. Desde os últimos acontecidos, tudo oque me vem é assassinato e estupro.

       E se alguém está lá, tentando fazer algo com Luan? Como saberiam sobre ele ou onde o corpo dela estaria sendo analisado?

       Meu Deus! Há alguém envolvido nisso, alguém próximo.

       Que isso não seja verdade!

 LUAN! — Ouço uma voz alta, masculina e grossa no telefone e me desespero.

Meu Deus!

 Oque tá acontecendo Luan? — Quase gritei acelerando ainda mais.

       Desviava dos carros por pouco. A estrada estava quase vazia, e isso me ajudava. Sempre fui péssima no volante.

— Oque foi? — Brian perguntou.

— Cala a boca Brian! — Gritei. — LUAN? Abra a porra da boca e diz oque tá acontecendo! — Ordenei quase chorando. — Ligue para outros policiais e manda todos para o necrotério 2 da avenida esquerda no fim da cidade! — Disse e Brian faz oque mandei.

— Graças a Deus é você! — Luan diz calmo e me desespero ainda mais. — Tudo bem Megsson! Obrigada por me mandar ele, estava realmente assustado quando me contou suas histórias malucas! — Riu pelo telefone.

Meu Deus!

 LUAN NÃO ABRE A PORTA, EU NÃO MANDEI NINGUEM...

— Relaxa! — Ouço barulhos de trincos.

— Quem está aí? QUEM ESTÁ AI? Diga os nomes que você encontrou! LUAN..

       Meus nervos e veias quase pulavam de meu pescoço.

— Você, graças a Deus! Acho que há alguém aqui, melhor entrar.. — Luan conversava com alguém.

— NÃO CONFIA NELE!! — Gritei e o celular é desligado. — MAIS QUE DROGA LUAN! — Gritei batendo as mãos sobre o volante e quase me desequilibrando.

— Oque houve Megsson? Oque tá acontecendo? Tá me assustando! — Brian perguntou desligando o celular, que falava com outros policiais.

— Precisamos chegar logo! — Chorei.

       Deixei derramar as lágrimas em meu rosto, de desespero e medo.

       Foram os dez minutos mais longos de minha vida antes de chegar naquele maldito necrotério.

       Larguei o carro ligado e me abaixei pegando uma arma, revolver calibre 38,  que escondia debaixo da poltrona de couro.

       Ficou aberto na frente do Necrotério. Então, corri despertada para a porta junto com Brian.

— Tinha uma arma? — Perguntou.

— Eu sou policial. Me assustaria se não tivesse! — Andei nos corredores.

       Assim que cheguei no corredor seis, onde estava a sala onde permitia estudar o corpo de Suzanne, andei cautelosamente com a arma destravada sempre em minha frente. Brian me seguia com a mesma calmaria.

       Vi a porta aberta e ouvi o silêncio me guiar. Assim que bati os pés com toda a força na porta de ferro, ela é parada por algo atrás de si e a mesma volta vagarosamente para meu encontro.

       Minhas pernas gelaram. Respirei fundo e andei devagar, adentrando o local.

       Assim que me virei com a arma preparada para um disparo, minha mão vai até minha boca tentando conter o choro.

— Porque merda você não me ouviu Luan? — Chorei quando vi o corpo de Luan deitado no chão. Totalmente perfurado e ensanguentado atrás da porta.

       Me virei e abracei o corpo de Brian atrás de mim.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro