Desculpa a demora, desculpa os erros, espero que gostem! <3
Destino.
Jungkook sabia que era errado. Quando as lembranças daquele dia com Taehyung retornavam, ele engolia em seco e ia para a sala de treinos, então atirava no alvo até cansar.
Ele fez isso a semana toda. Estava cansado porque pela primeira vez, fazer o que fazia parecia pesado, mais do que aguentaria.
Agora estava ali, encarando o pingente do lobo adulto prateado, imaginando o quão tudo aquilo poderia ter sido diferente.
Estava prestes a deitar-se na cama quando a porta foi aberta. Hoseok apareceu e logo atrás dele havia alguém que não conhecia.
Jimin ficou em pé ao lado da cama, e Jeon tratou de fazer o mesmo.
— Explodiram a ponte principal da cidade. Precisamos ir verificar agora mesmo. Estejam prontos em 2 minutos.
Foi tudo que Hoseok disse antes que estivesse saindo do quarto apressado. A explosão da ponte. Aquilo traria um prejuízo enorme para alguns. Mas muito lucro para outros.
— Pelo visto eles gostam de chamar atenção. — Yoongi murmurou, virando a página do livro, ajeitando os óculos no rosto.
Jungkook suspirou, guardando o cordão com o pingente novamente no bolso da calça.
— Está pronto? — Jimin perguntou, e Jungkook assentiu. — Até mais, Yoongi.
— Até mais. Divirtam-se por mim. — ele disse, e Jungkook, pela primeira vez, sentiu certo pesar pelo mais velho.
O responsável por ele havia morrido em um dos trabalhos que deveriam fazer, e Yoongi jamais se recuperou. Mas ele continuava ali servindo de cobaia para testes do Serviço de Bem Estar Social.
Sempre desejou que aquilo acabasse, mas de certa forma, Yoongi parecia gostar mais daquela vida. Não tinha que fazer nada mais além de ir ao médico uma vez na semana, fora isso, seus dias eram livres para fazer o que quisesse dentro do perímetro permitido. Apesar de poucas vezes Yoongi sair de algo além do prédio para regar algumas flores que ele cultivava no jardim do lugar.
Algo neles não era mais humano, sabia disso, sempre soube. Como se ela fosse retirada aos poucos com os testes que fizeram em seus corpos.
Como se o armassem para lidar com uma vida diferente, sem sentimentos ou emoções; apenas armas e mortes.
Ele viu Jimin olhar para a arma no colo quando já estavam no carro indo em direção a ponte. Sentiu um certo calafrio percorrer seu corpo, sentindo medo novamente, mas balançou a cabeça em negativa, inspirando fundo.
Não fracassaria duas vezes. Por sua irmã, por seu orgulho.
- Você abandonaria esse trabalho se pudesse? - Jimin perguntou calmamente enquanto a brisa pesada vinda da janela do carro batia em seu rosto, bagunçando suas madeixas.
Jungkook não esperava pela pergunta, não vinda de Jimin.
- Eu não tenho nada melhor do que isso.
- Mas e se tivesse? E se conseguíssemos ajuda? - olhou com um resquício de esperança no olhar, algo que refletiu nos olhos de Jungkook. - Esse lugar... não é para nós.
- Por que está tão sentimental assim, Jimin?
Ele apertou a arma com força, suspirando pesadamente.
- Eu vi os testes que o Yoongi precisa fazer toda semana. Eu o vi chorando quando tudo acabou. Você sabe, não é? Que aquelas máquinas forçam nossos corpos a algo além. Diminuem nossas vidas ao fazerem isso, ao mesmo tempo que nos mantém robóticos.
Jungkook assentiu, sentindo o coração apertado.
- Quero tirá-lo daqui. Quero ir embora desse lugar, Jungkook - murmurou baixo, apenas para que o amigo ouvisse. - Talvez consigamos uma vida normal lá fora, você não acha? Uma sem dor, sem ter que machucar mais ninguém.
- Mas não temos mais nada lá, Jimin. No mundo real. Nossa realidade é essa - disse, por mais que desejasse que isso fosse uma ideia forçada a ser acreditada.
- Não somos mais crianças, Jungkook - disse, convicto. - Nós precisamos fugir desse lugar, antes que sejamos engolidos vivos.
O carro parou segundos depois.
Jungkook saiu do carro junto com Jimin, vendo o fogo que ainda alimentava-se da ponte que aos poucos afundava ainda mais no enorme mar.
Um tiro foi disparado contra o carro, e eles rapidamente se organizaram na defensiva.
Foram segundos para identificar quem estava disparando contra eles, sobre o pedaço da ponte que ainda mantinha-se intacto, para que tudo fosse devolvido de igual para igual.
Em meio aqueles fogos claros que surgiam, Jungkook olhou para o mar, o pequeno yate que acomodava três pessoas, provavelmente as mesmas que haviam armado a bomba, saindo debaixo do sustento de ferro.
Os tiros aumentaram, mas ele só conseguiu enxergar uma pessoa naquele barco.
Pinoquio. Taehyung. Quem quer que fosse, era apenas ele.
Não tinha nada que pudesse fazer. Seus mundos eram opostos, totalmente, aquela era sua maior prova.
Ajeitou a mira, apontando para eles. A distração era apenas para permitir que fugissem, mas não deixaria que saíssem impunes.
Disparou o primeiro tiro, vendo-o atingir com firmeza o peito de um homem adulto, o que fez o grito de uma mulher ser ouvido, chamando atenção de seus companheiros. Mirou na mulher, ajeitando a precisão.
Viu Taehyung procurá-lo com o olhar, achando-o em seguida. Não conseguiu fazer mais nada, mesmo com a arma apontada. Por que era obrigado aquilo? O que aquelas pessoas haviam feito de mal para si? Exatamente nada. Tudo que fazia era executar o que seus superiores diziam, o que eles queriam.
Jungkook levou um susto quando novos tiros foram disparados contra o yate, mas ele já estava em movimento, indo para o outro lado da ponte caída.
- Entre no carro, precisamos dar a volta! - Hoseok chamou, e Jungkook não viu Jimin enquanto fazia isso. Tentou ignorar o medo por não tê-lo visto, mas precisava confiar.
O carro tomou partida rapidamente, fazendo o retorno e indo por um novo caminho.
As coordenadas eram ditas por telefone, Hoseok pareceu estático por um momento, mas logo ele alterou o percurso, indo para um lugar que Jungkook não sabia.
Demorou muito pouco para que estivessem em frente ao enorme casarão, algumas luzes ligadas eram vistas pela janela, apesar do silêncio ser ensurdecedor.
Jungkook respirou fundo, seguindo o mesmo procedimento da primeira vez. Hoseok tomou um lado, e ele tomou o outro.
A porta foi arrombada em seguida, é seus passos se perderam no lugar.
Jungkook conseguia sentir o coração bater acelerado, nervoso.
Tudo parecia confuso. Tudo era assustador.
+++
TAEHYUNG
Taehyung correu por entre aqueles corredores que tanto conhecia. Sua mente estava nublada, o medo pela primeira vez era uma sombra, mas ele estava tentando correr até alguma luz de coragem.
A enorme porta de um último quarto entre todos os outros fora um anúncio de que havia chegado onde queria.
Abriu-a, apressado, suspirando aliviado quando viu seu tio encarando o lado de fora pela janela.
- Tio! Precisamos sair daqui, isso logo vai estar cercado de policiais! - disse nervoso, deixando pela primeira vez suas emoções descontroladas, mas seu tio não parecia ter tanta pressa.
- Eu não vou fugir.
A afirmação fez Taehyung arregalar os olhos, assustado e confuso.
- Tio, do que está falando?! Não temos tempo, precisamos ir agora! - gritou, nervoso, vendo seu tio negar, calmamente. Sua garganta estava seca.
- Eu já fiz muita coisa ruim, Taehyung. Carlos sempre me disse que uma hora eu teria que prestar contas. Esse é o momento. Com eles... - Franco olhou pela janela, pode ver o carro desconhecido estacionado em frente a sua casa. Já estavam ali. - E com você, meu filho.
Taehyung sentiu o coração falhar uma batida, sentindo a súbita vontade de chorar. Mal conseguia acreditar naquilo.
- Quando Carlos morreu, eu temi que acontecesse o mesmo com você, por isso me afastei, para que você jamais tivesse um peso a qual pudesse ser usado contra si. Esse foi meu erro desde o início, e Carlos pagou por ele.
Mas mesmo assim, eu me arrependo amargamente - disse, o coração apertado confirmando cada palavra verdadeira. - Eu deveria ter ficado ao seu lado quando tive tempo. Me perdoe, filho. Eu deveria ter sido bom pra você.
- Você foi bom pra mim, tio, você foi! Eu perdoo você quantas vezes forem necessárias! Mas precisamos ir, precisamos... você precisa ficar vivo! - disse exasperado, vendo Elia retirar a arma da cintura quando um barulho foi ouvido ao longe. - Não temos tempo, precisamos ir!
- O Pino está certo. Não podemos ficar aqui - Lia disse logo em seguida, surgindo atrás de Taehyung, os olhos vermelhos do choro. Ela mal conseguia acreditar que Eduardo havia sobrevivido, mas precisavam ir à um hospital o mais rápido possível. Não sabia exatamente como seguir sem o companheiro. - Precisa se apressar, Franco!
- Vão vocês! Fujam. Mas eu ficarei.
- Então eu também vou ficar! - Taehyung disse com os olhos lacrimejando, notando o olhar do seu tio se converter a algo desesperado.
- Não! Você vai fugir, Taehyung! Não vai morrer aqui, você merece viver uma vida, não condená-la!
- Se não vier conosco, então essa será minha decisão - disse convicto. Seu tio parecia não saber o que fazer, mas ele assentiu, sem escolha.
Lia segurou no braço de Franco, Taehyung tomando a frente. Passou a procurar a saída dos fundos, até o estacionamento, torcendo para que o caminho ainda estivesse livre.
Já estavam próximo de um último corredor que deveriam passar quando Taehyung o viu.
Podia sentir a determinação, o olhar que fulminava lhe encarando, esperando seu próximo ato. Era como antes, na primeira vez que precisou matar alguém.
Aquela criança... sua mente jamais o perdoaria. Não conseguiria matá-lo, como se suas mãos fossem presas apenas por pensar naquilo.
- Vão. - Taehyung falou frio, sem olhar para eles. Elia não parecia concordar, seu tio muito menos. Mas ele era Pinoquio. Conseguia.
- Sobreviva. Eu virei te buscar - Elia disse em um último anúncio, afastando-se aos poucos, saindo dali com seu tio.
Ela foi em direção a saída, no final do casarão, onde Eduardo aguardava-os no carro.
Deixou que Franco sentasse do seu lado, logo sentando no do motorista. Ligou o carro, dando partida para que saíssem dali.
Mas foi só chegar na avenida, que pôde ver que um carro da polícia a seguia.
Suspirou, olhando para Eduardo no banco de trás uma última vez, tentando gravar a imagem de seus amigos. Daria tudo de si para salvá-los, até mesmo sua vida.
+++
Taehyung sentia o corpo todo sendo analisado, como também o fazia. Sabia que havia trazido Pinoquio de volta, por segundos, minutos, horas. Jamais saberia até ver o estrago final.
Estava sem arma, apenas um punhal que carregava consigo. Sempre trabalhou melhor com facas.
Jungkook usava uma arma de fogo nas mãos, apontando para si, seguindo seus movimentos de aproximação.
A única certeza que tinha era que ele não atiraria. Assim como si próprio. Tiveram oportunidades e tempo suficiente, mas sabia que isso não seria possível.
Pelas memórias.
A distância havia diminuído por completo, e Pinoquio já estava pronto para aquilo. Precisava terminar tudo e retornar para seus amigos, seu tio, sua única família. Não deixaria que tudo terminasse ali.
Em segundos, levantou o cabo da faca e atingiu contra a mão de Jungkook, tendo plena noção que nada se repetiria como antes.
Podia sentir o modo como os golpes eram diferentes, como a carcaça da arma era usada para atingi-lo, assim como fazia com o cabo da faca.
Em certo momento, a única coisa que tinham eram suas mãos vazias, seus corpos solitários.
Seus olhos viam o rastro de sangue escorrer da boca de Jungkook após um segundo soco, sua garganta secava quando seu estômago se contorcia com uma terceira investida contra ele.
Não sabia por quanto tempo mais aquilo continuou, até sentir um soco derrubá-lo do mesmo modo que Jungkook parecia cair.
Seus corpos atingiram o chão, as forças nas últimas. Mas Jungkook não podia fracassar ali. Que o mundo se acabasse!, mas alguém esperava pelo seu retorno em segurança. Alguém precisava dele. Sua irmã não precisava perder mais ninguém.
E quando seu corpo levantou ainda sem coragem, a mão trazendo consigo a arma que restava no chão, ele sabia que não podia hesitar. Não mais.
+++
Elia dividia a pista de uma mão com um outro carro. Vez ou outra os tiros atingiam o carro, fazendo os vidros racharem. Mal conseguia pensar, seu corpo todo parecendo travar a cada minuto que passavam ali.
- Salve o Pino, Elia. - Franco disse, deixando um sorriso pequeno tomar o rosto enquanto a mulher o olhava desacreditada. - Por favor, não há esperança para nós.
Elia olhou para trás, vendo que Eduardo já não respirava. Sentiu o coração apertar. Ficou tão perdida que suas mãos perderam os movimentos do volante.
O carro bateu contra o do policial, e Elia não viu muita coisa, ou sentiu muito mais que um beijo sendo deixado em sua testa quando seu corpo foi empurrado do carro.
- Adeus, Elia - Franco disse para si mesmo, fazendo com que o carro fosse forçado contra o carro da polícia. De forma desgovernada, conseguiu fazer com que o carro da polícia fosse obrigado a parar.
Entretanto, nada mais restava para si. O carro capotou em seguida, parando apenas a metros dali. Uma última explosão. Um final.
Elia viu tudo sem palavras, seu corpo dolorido pela queda, apesar de não ter sido nada sério. Tirou a arma da cintura, os tiros fazendo com que os dois corpos policiais caíssem no chão, sem vida. Entrou no carro, dando a volta, retornando para o casarão. Precisava acreditar em Pinoquio. Precisava ter certeza que ele estava bem.
+++
Sua vida nunca tinha tido um sentido maior. Desde o início, seus pais sendo daquele rumo perigoso e ruim. O lugar em que passou a viver. O mundo de mortes e crimes.
Jungkook estava sobre si, sentado um pouco abaixo de sua barriga, a arma sendo apontada contra seu rosto, o corpo parecendo desfalecer a cada minuto.
A respiração estava presa, cheia de amarras que impediam que buscasse o ar sem sentir a garganta fechar. Apesar disso, estava tão feliz.
Seu tio o havia aceitado, tinha pedido perdão. Não importava seu final, acreditava na segurança deles, isso era a única coisa que importava.
Agora apenas morreria como Pinoquio. Sua alma finalmente se libertando para um garoto normal.
- Por que tudo tinha que ser assim? - ouviu Jungkook murmurar, quase sem voz. - Eu queria ter te conhecido em um lugar melhor, sem que tivesse que estar apontando uma arma pra você depois.
Taehyung deixou que um sorriso pequeno adornarse seus lábios, porque Jungkook era um pedaço de sua vida desconhecida. Uma que não tinha seguido um rumo apenas por uma obrigação. Naquela noite, quando ficou com ele, a lembrança que jamais o deixaria... tinha sido por querer. Por suas vontades mais uma vez brilhando como se não pudessem nunca mais o fazê-lo.
- Você acredita em Destino? - murmurou em resposta, sentindo suas forças serem drenadas. Era como se a morte tentasse arrastá-lo com ela agora que não lhe restava mais nenhuma ordem ou obrigação. - Eu sempre quis ser livre de tudo isso. Mas acho que não há como fugir. Nosso destino é esse...
Jungkook viu quando os olhos de Taehyung fecharam, devagar, como se não tivessem mais força alguma para manterem-se abertos.
Sentiu uma lágrima escorrer pelo canto dos seus olhos, a mão deixando a arma deslizar até que estivesse no chão.
- Está errado... nosso destino é o caminho que nós fazemos.
Seu corpo se encontrou com o chão segundos depois, as forças sumindo à medida que seus olhos fechavam. Tudo estava acabado.
Ao menos na escuridão dos seus olhos, sua mente descansava em paz.
+++
Elia encontrou dois corpos no chão do casarão longos minutos depois, assim como Hoseok.
Os dois olharam-se cuidadosamente, seus pupilos deitados no chão, ainda respirando.
Os passos foram cuidadosos, até que estivessem rentes aos corpos. Elia conseguiu despertar Taehyung aos poucos, mantendo-o de pé, conseguindo levá-lo para o carro, apesar de que ele parecia apenas seguir comandos. Não eram ações pensadas. Apenas programadas.
Hoseok fez o mesmo com Jungkook, levando-o para fora do casarão, muitos do Serviço de Bem Estar Social já estavam parados ali fora, adentrando o enorme lugar.
Parou ao lado de Jimin, conseguindo ajuda para colocar Jungkook no carro, enquanto voltavam para casa.
Em silêncio, no constante distúrbios dos pensamentos.
+++
Uma semana depois
Jungkook abriu os olhos pela primeira vez depois de 7 dias. A sala branca, a luz contra seu rosto, o corpo letárgico.
Ele havia voltado para aquela sala.
Pela janela de vidro, pôde ver Jimin, Yoongi ao lado dele com seus típicos óculos, sérios, como se soubessem que ele acordaria, mas desgostosos em saber exatamente onde.
Fechou os olhos, tentando buscar lembranças em sua mente de tudo que havia acontecido, mas nada parecia existir. Nada além de seu trabalho, seus deveres, seus companheiros de quarto, seu tutor.
Nada parecia existir além disso. Nada nem ninguém. Sentiu lágrimas escorrerem dos seus olhos, mesmo sem lembrar de nada, como se algo fosse coberto por uma enorme camada de esquecimento.
Era como se fosse um programa, sem sentimentos ou emoções. Um boneco controlado.
Alguém entrou na sala, um homem com um jaleco e máscara no rosto. O doutor. Ele o olhou com um sorriso estranho no rosto, não era exatamente feliz ou irônico. Era... uma pequena alegria disfarçada em mais trabalho pela frente.
- Se sente bem?
Jungkook fechou os olhos, levantando com calma da cama até que ficasse sentado nela.
- Sim - disse automaticamente.
- Ótimo. Pode se trocar e voltar ao trabalho.
Assentiu, fazendo o ordenado. Quando finalmente saiu daquela sala, seus olhos reconheceram o ambiente mais escuro e solitário.
Olhou para Jimin, em seguida para Yoongi, mantendo seu olhar nele.
- Você não é mais o mesmo agora. Nenhum de nós é - disse em um murmúrio, afastando-se calmamente.
E aquelas palavras, tão leves ditas ao vento, parecerem pesar em sua mente.
Por muito tempo.
Notas:
Aí gente espero que tenham gostado! :') a continuação dessa fanfic é a >Máfia do Porto<, já foi publicada!!!
Espero que tenham gostado <3
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro