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5

Era estranho ficar sozinha com Jace, pois ele tecnicamente era meu namorado. Mais estranho ainda era estarmos em uma praia com a água lilás, onde boa parte das pessoas que estavam na praia se jogavam sorridentes. Parecendo que estavam em um comercial de TV, as moças saiam da água movendo seus quadris magros, enquanto sorriam para o nada.

Me sentei longe da água, fitando Jace com os olhos semicerrados, por causa do Sol um tanto ofuscante.

- O quanto você sabe sobre este lugar? - Perguntei, retornando ao assunto, só que mais delicamente.

Ele franziu os lábios, desconfortável.

- Não posso te contar, Nomi, desculpe.

- Por que você não pode?

Ele apenas negou com a cabeça, com a expressão fria.

- Então, você pode me contar sobre as suas tatuagens?

Seu olhar ficou mais frio, indicando que eu havia pisado em falso de novo.

- Então... Como você parou aqui? - Mudei de assunto rapidamente, mas mantendo o antigo questionamento.

- Você sabe como eu vim parar aqui - seus olhos estavam mais brilhosos, até um pouco lacrimejantes.

- Você pode...

- Nomi, o que acha de ficarmos apenas calados por alguns instantes?

Concordei, dando um fim à nossa conversa, me sentindo extremamente frustrada enquanto ele mantinha seu silêncio misterioso.

Mantive minha respiração calma, apesar de meus pensamentos estarem tão caóticos que era difícil respirar.

Tirei meu grosso casaco, quando o Sol esquentou ainda mais, pensando ainda nas palavras de Jace. Ele estava aqui graças às pílulas, assim como eu, e, apesar de não saber das circunstâncias que o trouxeram para cá, presumi que aqui era melhor do que qualquer outro lugar. Então, por que ele parecia estar tão infeliz? Será que ele era o típico " filho rebelde " daquele paraíso?

- Com licença - murmurei ao me afastar, mas ele não pareceu ter se importado com isso.

Andei mais rápido do que deveria, parando apenas quando cheguei perto da minha casa.

Qual era o motivo de sua infelicidade? Talvez, se eu o pressionasse, ele me contasse... Claro, eu precisaria pressioná-lo muito, mais muito mesmo.

Vi em minha visão panorâmica Cassie se aproximando, e logo me esforcei o máximo que pude para a direção oposta a que ela seguia.

- Vamos sair daqui - ela puxou meu braço, indiferente à minha tentativa de me afastar.

(...)

Depois de muito protestar, Cassie passou longe do caminho estranho que nos levaria ao fim das cores. Apesar de ter cedido a esse meu desejo, ela se negava a parar para descansar, e dizia, com sua voz suave, fria e assustadora que tínhamos que seguir adiante.

Apesar de seus protestos e olhares irritados, parei para olhar as criaturas que nadavam graciosamente ao lado dos peixinhos, dentro de um enorme lago violeta um tanto azulado. Elas se pareciam com sereias, mas não pude afirmar com muita certeza, pois nunca havia visto uma sereia - tinha até minhas dúvidas sobre sua existência. Mas, de acordo com minha experiência com histórias de fantasia, aqueles seres jogados na água de maneira majestosa eram sereias, coloridas intensamente, com várias cores em suas caudas, mas completamente cinza-azuladas na parte de cima. Elas não eram só bonitas, eram magníficas, pareciam ter saído dos meus sonhos mais loucos.

Cassie jogou uma pedra enorme na água, fazendo todas as criaturas as criaturas se afastarem e algumas desaparecerem dentro do lago.

- Criaturas horríveis! - Cassie disse, jogando mais uma pedra no lago, fazendo as belas ninfas se afastarem, assustadas. - Não olhe para essas bestas.

Retesei meus músculos, me sentindo forçada a defender as criaturas.

- Por que está fazendo isso? - Olhei para ela, observando seus olhos azuis brilharem com uma cruel excitação.

- Elas são horrendas, não deveriam existir. Não fazem parte da nossa natureza, Nomi, não deveriam respirar o ar que respiramos.

Tanto as criaturas quanto os peixes desapareceram, deixando o lago com uma aparência agourenta.

- Vamos logo, Nomi, pare de enrolar.

- Tenho certeza de que está errada sobre elas. - Murmurei, decidida, batendo o pé.

Me sentei na beira do lago, de costas para Cassie, colocando uma das mãos nas águas - agora vazias -, tentando chamar os peixinhos e as criaturas de volta.

- Droga, eu disse para irmos logo! - Ela logo estava gritando, me puxando para dentro da floresta de novo.

- Para onde estamos indo? - Perguntei, pela milésima vez, mas ela apenas me ignorou. - Cassie! Para onde estamos indo?

- Você verá quando chegarmos.

Tentei não agir feito uma criança emburrada, mas era difícil evitar, ainda mais agora, que uma maluca me puxava pelo pulso como se eu fosse uma sacola.

Fizemos uma longa caminhada, e quando chegamos à enorme casa na colina, senti um estranho arrepio na espinha, mas decidi ignorar a sensação.

A primeira cosa que pude perceber quando olhei para a casa foi a cor, que era extremamente diferente das casas da cidade. Era totalmente pintada de azul. De um azul tão radiante que me dava a impressão de que a casa era um pedaço do céu que caíra. Seus três enormes andares revelavam tons diferentes de azul, o que deixava o lugar com uma aparência surreal - como se alguma coisa nesse lugar fosse um tanto realista.

- Você vai entrar, ou vai ficar olhando para a casa como uma boba?

Estalei a língua, evitando respondê-la.

Respirei fundo e entrei pelo enorme portão, observando, um tanto chocada, as flores vermelhas e roxas que faziam um caminho maravilhoso, levando até a porta. Até a grama parecia mais nítida, totalmente regular.

Com as pernas tremendo de medo e expectativa, entrei pela porta da frente, começando a sentir a ansiedade desabrochar em meu estômago.

Nem tive tempo de apreciar a casa. Parado, dentro de uma muralha de plantas, estava parado em um sofá ao lado de uma escada, estava um homem alto, que mantinha o rosto virado.

Enquanto tentava me concentrar, a porta bateu atrás de mim com um baque.

- Cassie? - Gritei, em pânico. - CASSIE?!

Ouvi um suspiro, e logo depois o homem saiu das sombras, me olhando, curioso.

Encarei-o de volta, me fazendo de corajosa, apesar de estar tremendo de medo por dentro.

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