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Eu não me lembrava de ter tomado uma pílula, então tive 99% de certeza de que estava sonhando com tudo aquilo. Mas decidi não me esforçar para acordar, pois aquele sonho era curioso demais. Eu pensei que estivesse na Cidade, mas tudo estava vazio. O chão ardia em cores, mas mesmo assim tudo parecia meio opressivo, meio vazio demais. 

Aquela Cidade estava tão estranha, tão vazia, que logo senti fortes tremores em meu corpo, apesar de estar quente.

Continuei andando, tentando me orientar no espaço diferente, procurando alguma semelhança nas ruas da Cidade com as ruas do sonho. Não havia nada, nem ninguém ali.

Ao me virar, percebi que minha declaração não era tão certa assim: eu não estava sozinha. Um homem magro me olhava de longe, se escondendo ao lado do que provavelmente se tornaria uma árvore. Eu não sabia ao certo se ele olhava para mim, pois seus olhos se afastavam e olhavam por cima de meu ombro de uma maneira quase assustada. Ao perceber que eu o havia descoberto, ele começou a se afastar, com os olhos cravados em mim, ou no que quer que fosse que estivesse atrás de mim - muito estranhamente meu corpo se recusava a se virar e olhar. Ele me parecia extremamente familiar, apesar de eu ter certeza de nunca tê-lo visto.

- Ei! - Gritei, correndo atrás dele, ainda tentando forçar minha cabeça a olhar para trás.

Enquanto lutava para alcançá-lo, uma coisa estranha começou a acontecer. Uma massa cinza escuro passou por mim, me causando arrepios, e alcançou o homem, que agora tremia como se estivesse convulsionando de forma violenta. A forma cinza tentava entrar no corpo do homem, que chorava de maneira ensurdecedora, mexendo seus bracinhos frágeis de maneira defensiva.

- Me deixe! - Ele gritou, com a voz fraca, mas a forma entrava nele pelo nariz, olhos e boca.

Pensei em correr para ajudá-lo, mas meus pés se moviam na direção contrária. E também, quando olhei de volta, ele não estava mais lá Seus gritos haviam cessado há pouco, e eu não podia mais ouvir seus pés no chão com eco. Meus olhos se fecharam quando bati em algo forte e voltei à realidade, vendo um vulto passar por mim rapidamente. Balancei a cabeça, atribuindo aquele vulto ao sonho estranho. Tomei banho durante alguns minutos, acalmando minha respiração e pensamentos. Quando a água quente acabou, vesti roupas grossas e quentes, apesar do tempo ensolarado e me deitei no chão, entediada demais para conseguir evitar lançar meus pensamentos até Jace.

Enquanto pensava nele, pensei também no que eu havia concluído após ter conversado com Frederick: eu não sabia absolutamente nada sobre a real face de Jace. Isso me deixou instigada por alguns minutos, até o momento em que decidi ligar o computador e ver se achava alguma coisa sobre ele ou sobre a história da mãe dele. Tinha que ter alguma coisa em algum lugar, até porque o ele me contara não iria passar despercebido pelos websites de notícias.

Eu sabia que aquilo me mataria, sabia que muito provavelmente iria querer voltar. Não me parecia certo, não agora, que eu estava quase perto de achar algo interior que me inspirasse, mas eu precisava saber.

'' Crimes em Nova Orleans "

Logo apareceram vários endereços de sites, como se quisessem me ridicularizar por ter feito uma pesquisa tão aberta e sem especificação. Franzindo o nariz, pesquisei de novo.

'' Mulher morta por cair da escada em Nova Orleans ''

De novo, vários tópicos me assaltaram, me deixando ranzinza. Mas, foi descendo a tela com o mouse que eu achei um site que poderia me ser promissor. Filho garante que a culpa é do padrasto. Cliquei rapidamente, esperando a página carregar de uma maneira impaciente.

Assim que o site de notícias locais de Nova Orleans abriu, fiquei chocada ao olhar para a mulher ruiva um tanto grisalha que apareceu. Ela tinha um olho azul vibrante e o outro olho castanho mel. Seu corpo era rechonchudo, e seu rosto tinha algumas linhas de expressão, que de certa forma tornavam sua pele clara mais real, menos de fada. Olhar para ela era estranho, de uma forma boa, pois ela parecia se mover, mesmo em uma simples imagem.

Pelo que meus instintos diziam, essa era a mãe de Jace.

Um grande nó se formou em minha garganta, e lágrimas rolaram, em um luto atrasado. Me entristecia, e como, a ideia de uma mulher de aparência tão vibrante não estar viva.

Fui inundada por uma onda de ódio quando observei a foto do padrasto de Jace. Ele era bonito, à sua forma, e seus cabelos combinavam com os olhos, que combinavam com a barba um tanto rasa. Ele se parecia com uma besta aos meus olhos, mas acho que a concepção não vinha de sua aparência, e sim as coisas que ele havia feito à fada vibrante que havia abandonado Jace contra a sua vontade. Comecei a ler a notícia, afastando de minha mente toda a tristeza.

No dia 27 de setembro, semana passada, Lindsay Hogan, de 42 anos, foi encontrada morta por seu marido, Barry Tryon. A morte de Lindsay foi, supostamente, um acidente: ela caíra da escada de sua casa. Não haviam marcas de agressão que fizessem com que sua história fosse contradita. Mas, pelo visto, o filho da vítima, Jace Hogan, não concorda com a história de seu padrasto.

'' Ele a matou '', afirma Jace, ressaltando as inúmeras brigas e conflitos que ele presenciara.

Rolei a página, procurando por alguma foto dele, tendo que juntar o restante da minha paciência para aguentar ir até o final da página sem gritar. Me choquei quando vi seu rosto, me segurando para não cair. Ele tinha os olhos azuis, tão intensos como o de sua mãe. Sua pele era branca, mas não com a aparência de porcelana, como a de sua mãe, mas ao mesmo tempo era tão linda quanto. Seus cabelos meio ruivos e meio loiros eram longos na foto, e seus lábios eram rosados. Ele parecia bem magro, mas de uma maneira estranhamente bonita. Sem conseguir reprimir o suspiro, salvei a foto em meu computador e desci a tela, parando chocada ao ver a notícia seguinte.

A culpa é do padrasto? Jace Hogan está desaparecido

Depois de recebermos, lidarmos e aceitarmos a dura notícia da morte da anfitriã bondosa e caridosa Lindsay Hogan, um novo choque surge: seu único filho, Jace, 19 anos, está desaparecido. As autoridades ainda estão buscando averiguar as pistas, mas uma coisa é certa: o padrasto de Jace, Barry Tryon (cujo Jace acusou de ter matado sua mãe) é o principal suspeito.

Me perguntei se ele se sentiria bem ao saber que Barry era suspeito de seu ''desaparecimento''. Provavelmente, veria isso como uma justiça tardia.

Abri sua foto e fiquei olhando-a, tentando decidir se eu gostava mais deste rosto, o real, ou do rosto que eu via quando tomava uma pílula. Me senti mal por tentar ver apenas seu lado de fora, mas eu já conhecia o seu interior, mesmo que de uma forma superficial.

Desliguei o computador suspirando, buscando algo para comer na cozinha. Não prestei muita atenção no que comia ou no que assistia na televisão; tudo me parecia meio desbotado diante da real face de Jace. Respirei fundo, sabendo que estava ultrapassando os limites. Eu havia prometido a mim mesma que ficaria aqui pelo menos até a minha mente se desembaralhar. Mas parecia ser muito difícil, até porque minha mente não se focava apenas em Jace.

Cruzei minhas pernas, impaciente, pensando seriamente em ligar para Frederick.

Demorei um pouco para atualizar  (culpa do Wattpad e dos meus horários), mas logo logo vou acertar direitinho os dias de postagem e vou passar para vocês

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